3x15: Assunto de Família

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Oi gente, é a Malia! Então houve um problema e eu publiquei o capítulo 16 antes do 15. Foi falta de atenção minha. Vou ajeitar isso e repostar o capítulo 16, mil perdões!

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O sol do meio dia esquentava o topo da cabeça de Mal que caminhava em direção ao bar. Ela teve a real visão do caos causado no reino apenas quando andou por aquelas ruas e viu casas destruídas, invadidas, a situação era pior na área onde o Poison Apple se localizava. Bertha se lembrou da história que ouviu sobre ali ser o principal ponto de encontro dos vilões antes de serem presos na Ilha dos Perdidos décadas atrás, o lugar estava com lixo, mato, ratos e baratas nas ruas, os galpões e prédios abandonados ali tinham rachaduras enormes e janelas quebradas, sem contar que em diversos pontos havia latas de lixo tombadas ou em chamas.

— Nunca sei se é bom ou ruim não ter ninguém nessas ruas — Mal falou para si mesma, mas ela não tinha medo, sabia que Aziz e Ben estavam a alguns metros de distância, assim como a tripulação armada de Uma. Mas antes de tudo, ela tinha sua magia, e mais que isso, não tinha medo de Malévola mas sim ódio, muito ódio.

Ao se aproximar do bar som conversas altas e de um piano chegaram aos seus ouvidos, a fachada da construção estava completamente vandalizada e a mistura de cheiros de álcool, esgoto e podridão preenchiam o ar. Mal empurrou a pesada porta, o som do piano ficou mais alto e ela viu quem o tocava, o capitão James Gancho nem parecia dar falta da outra mão para tocar o instrumento. Pessoas bebiam no bar onde Cruella servia bebidas suspeitas em copos sujos, outras jogavam facas no jogo de dardos, faziam queda de braço e conversavam alto, porém tudo se aquietou quando a porta bateu ao ser fechada.

Mal precisou admitir para si mesma que suas pernas tremeram de leve, tinha entrado de cabeça num ninho de cobras e desejou ainda estar chapada, mesmo que só um pouco. Estava sem ter contato direto com vilões grandes assim desde o nascimento dos filhos, fora isso era apenas algumas briguinhas de rua, estava totalmente enferrujada. Mas então lembrou-se de toda sua criação, ela havia crescido no meio de todas aquelas pessoas e apesar de ter perdido sua reputação, em tempos passados elas a temiam, a respeitavam, a garota era intocada, Mal contava que ainda tinha um pouco de poder ali. Ela ergueu o queixo toda exibida.

— Onde está Malévola? — perguntou autoritária

— Ela está esperando por você

Mal reconheceu a voz de Jafar, ela se perguntou como ele ainda estava vivo — assim como Cruella—.  O homem asqueroso de sempre guiou a jovem até uma sala nos fundos do local, abriu a porta e deixou que ela entrasse antes de fechar a garota lá dentro. Mal observou o ambiente, pouca luz entrando pelas janelas grafitadas e manchadas, algumas estantes com livros velhos e demais objetos de decoração cobertos de pó, escondida na parte mais ao fundo havia uma mesa velha de madeira escura com cadeira de estofado rasgado. Malévola estava sentada ali, nas sombras, o brilho verde de seus olhos se destacava e ela batia as unhas na mesa com calma.

— Que bom que veio Malévola — disse a Fada das Trevas — Temos muito para conversar, filha


[...]

— Ainda não encontrei respostas concretas para a magia do Neal, mas pode ter algo a ver comigo e eu ser o deus do submundo

Hades, Carlos e Neal estavam na biblioteca, Jay havia dado o espaço pedido por Evie e se juntou a eles, estavam todos sentados à mesa tentando entender um dos fragmentos da confusão. A página do feitiço furtada por Mal estava na frente da criança que já não achava mais graça nas letras se mexendo.

Letters to AuradonOnde as histórias ganham vida. Descobre agora