Capítulo 51

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Juan de Oliveira Cardoso.

06 de Novembro - 08:37
Quarta-feira.

Cheguei em casa cheio de sacola, deixei as crianças na escola e fui no mercado comprar umas coisas aqui para casa. Minha baixinha ficou dormindo, deixei ela dormir mesmo já que eu não tenho trabalho hoje.

Deixei as sacolas na bancada da cozinha e fui guardando tudo, pus o pote de sorvete no freezer, meu pivete estava pedindo a um tempão e a gente só dando uma segurada, se deixar esse garoto come sorvete o dia todo.

Terminei de guardar tudo e fui para o quarto, Isadora estava esparramada com a barriga para cima. Ainda não me acostumei com o cabelo curto, não tive tempo para me despedir do cabelão e preparar meu psicológico, mas uma coisa eu te falo, essa mulher é linda de qualquer jeito.

Sorri bobo deixando um beijo na barriga dela e fui para o banheiro, tomei um banho rápido, limpei a minha barba que já estava toda sem marcação e saí do banheiro secando meu cabelo, Isadora estava acordada mexendo no celular.

- Bom dia, princesa. - Me aproximei dando um cheiro nela.

- Bom dia. - Sorriu preguiçosa. - Está cheiroso.

- Eu sou cheiroso. - Me gabei pegando uma roupa no armário. - Nossa garotinha já acordou?

- Ainda não, está quietinha. - Se sentou bocejando. - Samuel foi tranquilo hoje?

- Foi, animadão para a festa do colega dele. - Me troquei, passando a escova no cabelo. - Comprei uma coisa que você queria. - A olhei, a bichinha ficou logo curiosa.

- O que é ? - Perguntou se levantando, sorri olhando sua barriga grande.

- Vai ter que descobrir. - Sussurrei lhe dando um selinho.

- Não se faz isso com uma grávida. - Resmungou indo até o banheiro. Eu ri terminando de me arrumar e fui até a cozinha.

Peguei as coisas de café da manhã e montei a mesa para a minha grávida, colocando junto o donut que ela estava doida querendo, rodava todos os mercados e padarias atrás desse donut de Nutella e castanhas e nunca achava, encontrei hoje por coincidência.

Ouvi seus passos rápidos no corredor e sorri relaxando na cadeira, ela logo apareceu procurando o que era para ela e sorriu animada ao ver o doce no centro da mesa.

- Mentira...é o de castanhas, amor? - Concordei ouvindo seu grito animado. - Ai meu Deus, obrigada, amor. - Ela correu até mim, enchendo meu rosto de beijos. - Eu te amo.

- Eu também te amo, minha gravidinha. - Beijei seu queixo a trazendo para meu colo. - Pode comer a vontade, comprei logo quatro para você.

- Minha boca está salivando. - Mexeu os dedos ansiosa, pegando o doce. Isadora deu uma mordida grande e gemeu de satisfação me fazendo rir. - Isso é tão gostoso. - Deu mais uma mordida. - Pode pegar um, amor, eu deixo.

- Eu comi um lá, princesa, esses são de você duas. - Passei minha mão em sua barriga. - Está matando sua vontade? - Ela concordou fazendo uma dancinha animada em meu colo.

Fiquei igual um bobo admirando minha garota comer, nem conversei com ela para não trabalhar o momento. Quando Isadora terminou de comer os quatro, ela bebeu meio litro de água e correu para o banheiro querendo fazer xixi, eu neguei rindo e me levantei tirando as coisas da mesa.

Amor que curaWhere stories live. Discover now