Capítulo 9 (+18)

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Devagar, Christopher passou a se movimentar enquanto sussurrava que me amava e me beijava, as ondas de prazer se acumulavam nas minhas terminações até se juntar ao meu ventre. Mais uma vez eu finquei as unhas em suas costas, mas agora devido a explosão do orgasmo que me atingiu. Ele murmurou palavras incoerentes e um xingamento antes de me acompanhar em sua própria liberação. Senti-o dentro de mim, quente. Nós estávamos ofegantes, um sobre o outro. Ele beijou minha testa e lentamente se retirou, deitando ao meu lado, mas apoiado sob o cotovelo para olhar para mim. Sorri quando encontrei seus olhos:

Ucker: Está tudo bem, meu amor?

Dul: Sim.

Ucker: Você...

Dul: Foi incrível. - ele suspirou, aliviado.

Ucker: Para mim também.

Dul: É sempre assim? Bom? - seu sorriso se alargou, acho que isso era um elogio a ele, de alguma forma.

Ucker: É o que pretendo. Você está mesmo bem? Sente dor?

Dul: Um pouco de sensibilidade, mas nada demais. - ele sorriu e beijou minha testa.

Ucker: Espere aqui. - Em toda sua gloriosa nudez, Christopher saiu da cama e caminhou em direção ao banheiro. Ouvi quando a água começou a cair na banheira. - Dul? - Ele chamou, minutos depois.

Dul: Sim?

Ucker: Vem aqui. - respirando fundo, me enrolei desajeitada no lençol e andei em direção a sua voz. - O que está fazendo? - ele perguntou, olhando para minha produção.

Dul: Eu, hum, não sei bem...

Ucker: Vem. - segurando minha mão, ele me ajudou a entrar na banheira. Deixei o lençol cair e prendi meu cabelo em um coque improvisado, recebendo de bom grado a água morna, que me cobriu até o pescoço. Christopher também estava na banheira, do outro lado, de frente para mim, me analisando. Comecei a cortar. Ao invés de dizer algo, ele encontrou minha mão por baixo d'água, puxando delicadamente em sua direção. Minhas costas encontraram seu peito e ficamos em silêncio por um momento. - Eu amo tanto você. - Virei para olhá-lo, tocando seu rosto.

Dul: Eu também amo você. - beijei o canto de sua boca, e ele soltou um suspiro. - Agora sou sua, pra sempre.

Ucker: Também sou seu, princesa. De corpo, alma, e de qualquer outro jeito que você quiser. - dessa vez eu tomei a iniciativa de beijá-lo, e Christopher não tardou em corresponder, segurando meu corpo junto ao seu. Ele não se afastou, mas disse: - calma, meu amor. Precisamos secar você primeiro.

Rapidamente, ele saiu da banheira e se secou, enrolando uma toalha na cintura, então veio com outra toalha em minha direção, colocando-a sob os meus ombros. Dei um jeito de me secar enquanto ele buscava um roupão do outro lado do banheiro. Vestindo-o, imaginei que sairia dali de maneira normal, mas ele me levantou em seus braços, me fazendo rir quando me levava de volta para a cama.

Meus cabelos se esparramaram pelos travesseiros quando ele me deitou na cama, desamarrando o roupão. Christopher começou a beijar a parte interna das minhas coxas, subindo cada vez mais. Um delicioso arrepio se espalhou por meu corpo, sua língua tocou minha intimidade e me contorci com a sensação. Ele começou a beijá-la, estava tão próxima de outro orgasmo que chegava a ser ridículo. Afundei os dedos nos seus cabelos:

Dul: Christopher...! - foi tudo que consegui dizer antes de explodir, mordendo o lábio inferior. Quando abri os ,olhos, ele me fitava, satisfeito.

Ucker: Você fica linda assim. Entregue.

Dul: Me...ensina... - disse, tentando recuperar o fôlego.

Ucker: Te ensinar o que, princesa?

Dul: A fazer isso...em você. - ele parecia surpreso com meu pedido.

Ucker: Sempre me surpreendendo... - beijando do meu pescoço a minha orelha, ele sussurrou: - tem certeza? Você não precisa...

Dul: Eu quero. - ele me olhou.

Ucker: Tão decidida... - ele disse, sorrindo. - tudo bem, princesa. Troque de lugar comigo. - obedeci, esperando suas instruções. Seu membro era ainda maior do que imaginei, ostentava-se rijo. Com a mão sobre a minha, ele me fez envolvê-lo. Christopher fechou os olhos e soltou um gemido baixo. - Agora... movimente a sua mão pra cima e pra baixo... devagar....

Ele fechou os olhos enquanto obedecia à sua instrução, e suspirou fundo. Um instinto quase primal me fez agir da maneira como o que veio a seguir: inclinei minha cabeça em direção ao membro dele, colocando-o na boca. Christopher abriu os olhos, soltando um gemido agudo e dizendo alguns palavrões em dinamarquês, língua que seus ancestrais falavam em Norta. Antes da unificação dos Treze Reinos, cada parte do mundo tinha seu próprio idioma. Meus ancestrais falavam fijiano, mas agora todos falávamos a mesma língua. Divagações linguísticas à parte, ergui a cabeça para encontrar seus olhos:

Dul: E-eu fiz algo errado? Te machuquei? - perguntei, nervosa. Ele demorou um instante para responder, o que aumentou minha tensão. Mas então, sorriu.

Ucker: O que? Não, claro que não. Isso... minha nossa, eu... Ninguém nunca... nossa. Por favor, Dul, não pare agora.

Ele parecia gostar muito daquilo, o que de certa forma me fez sentir empoderada. Não sabia que podia ter esse tipo de domínio sobre um homem, e pela primeira vez em toda minha vida era como se ninguém no mundo fosse mais poderosa que eu. Com a certeza que não sabia ter, voltei a colocá-lo na boca, agora sem medo ou vergonha. Esse era meu príncipe. E esse era meu momento.

P.O.V. Ucker

A manhã chegou e passou em partes até que sentisse minha esposa começar a se movimentar ao meu lado. Dulce e eu quase não tínhamos dormido noite passada, o que não era algo do qual um homem poderia reclamar. Para deixar as coisas melhores, ela provavelmente tinha me dado o presente de casamento mais inesquecível de todos os tempos. Só de pensar em seus lábios, meu membro voltou a dar sinais de vida. Dormir numa cama quente com uma mulher era uma experiência nova para mim, apesar de já ter estado com mulheres antes, nunca dormi com nenhuma. Geralmente ia embora depois do sexo, e sempre tinha usado camisinha. Tudo mudou noite passada. E o fato de a mulher ao meu lado ser a pessoa que eu amo intensificava tudo, principalmente minha ereção, que parecia se recusar a ir embora, apesar de estar mais que satisfeito.

A observava dormir enroscada em mim, a carne macia subindo e descendo devagar com sua respiração lenta, os cabelos escuros esparramados por entre os travesseiros brancos, os traços delicados relaxados enquanto ela descansava, totalmente nua embaixo dos lençóis. Só conseguia pensar em como eu era sortudo por tê-la encontrado. Por poder dividir minha vida com alguém que me ama e que também amo. Alguém que me compreende e completa. Alguém que me faz feliz.

Por mais que estivesse contrariado, me levantei, vesti um robe de algodão comprido e mandei que trouxessem o café da manhã até minha porta, colocando-o na mesa antes de voltar para perto dela. Minha ausência na cama não passou despercebida por minha esposa, cujos olhos piscavam preguiçosamente ao me encontrar.

Como DueleWhere stories live. Discover now