28• 𝙿𝚒𝚎𝚝𝚛𝚘

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Já estava tudo pronto, Th conseguiu pagar um valor muito maior que o DC pagou pro cara responsável pela a rota, agora era só esperar pelo o tombo.

Cadu: Mano, temos que cuidar em meter o pé daqui. Tá cada vez mais complicado. Minha coroa tá com uns problemas mano de saúde. E não tem como eu ir sem sobrar pra tú. Eles vão querer saber o que aconteceu!

PR: Relaxa mano, já dei um passo, agora vou investir a fundo no próximo.

Cadu: A filha do cara! Pô na moral, tua mulher não merece, mais tua consciência. Não meto a mão nem na minha, ainda mais nas consequências dos outros.

Dou a última tragada e jogo cigarro no chão pisando em cima. Ajeito a arma na cintura e me mando pros meus corre. Só esperar o desenrolar de mais tarde.

(...)

Tudo bem que não sou nenhum santo, muito menos inocente, carrego sangue nas mão e morte nas costas. E que essa vida de tráfico, ou tu mata, ou morre. Não tem como viver meio termo quando se tá no alto escalão, ou quando tu tá na frente que muitos querem teu lugar. Mais uma coisa eu não carrego, morte de inocente. E quando o cuzão do DC me mandou matar aquela mina ali na frente de geral, minha vontade era virar aquela pistola e estourar os miolo dele ali. Aí minha vingança iria tá concluído, mais que ia adiantar, ia morrer em cima dele igual peneira. Os caras dele não me deixaria sair vivo e tripudiar na cova dele. Nem aproveitar a vingança com minha família, então engoli em seco.

Mais o cara tava com tanto ódio, com os olhos negros que tava pior que o demônio de ódio. Afinal foi mais de 500 mil em prejuízo, e a mercadoria tava destinado ao morro da Rocinha. Ia fuder com os negócios, ter um prejuízo, ele ia perder a rota, iam cair matando nas costas dos outros pra descobrir os informantes dele, já que esse desgraçado parece contar com gente com patente ainda mais alta que o tal Davis.

Encaro a menina mais uma vez a minha frente, a mina já tinha sido torturada, tava toda arrebentada coitada. Praticamente a idade do meu irmão. Inocente, pagando pelo os erros dos outros. Mais aqui agora, era ela ou eu.

_ BORA LOGO PORRA, TÁ QUERENDO LEVAR PRA CASA?

DC gritou me tirando do transe! Me perdoa pai, essa é pra continuar mais um pouco e te vingar. Destravo a arma e atiro na cabeça da mina deixando um furo na frente, e um rombo na cabeça atrás, a mina caiu dura no chão de olhos abertos, e foi arrastada dali sendo posta na frente do pai. Engoli em seco e coloquei a arma em cima da mesa saindo de perto indo pro lado.

_ Mariquinha.

Ouvi o desgraçado do negão falando, tenho um ódio desse fudido do caralho, vai ser meu segundo na lista depois do DC.

(...)

Me jogo na cama, já tinha tomado banho tirado os resquícios de sangue de mim e troco de roupa. Aproveito e ligo pra minha coroa.

_ Oiê filho.
_ Mãe, como tá a Sra, Diogo?
_ Bem. E você? Estou com saudades, mais sei que você está aí para nos vingar, vingar a memória do seu pai. Afinal ele foi o único inocente em meio a esses abutres, esses monstros gananciosos. Se não fossem eles seu pai ainda estaria vivo meu amor. Estaríamos juntos, não teríamos que está em meio essa vida podre de drogas.

Ouço ela falando, e acabo vagando os pensamentos, imaginando como seria nossas vidas. Como seria tudo diferente, a única coisa que eu não m arrependeria dessa vida séria minha mulher que eu teria ao meu lado.

A semana passou se arrastando, porra ainda tava com pesadelos das merdas que eu tive que fazer. Matar uma criança, foi de lascar. Mais não mexeu nada com o psicológico do cuzão.

PR: Preciso que tu me cubra num bagulho aí.

Cadu: Que que tú vai arrumar?

PR: Vou tentar uma investida aí.

Cadu: Maluco, não vou nem perguntar o que.

Resolvi meter o louco pra cima da porra da menina. Se não, não saiu daqui nunca mais.

Esperei ela sair da escola e sabia que ela faz a mesma rota de sempre. Espero ela sentar na praça e a amiga ir pedir o sorvete delas e me aproximei.

PR: E aí linda.

_ Meu Deus, que susto garoto.

PR: Desculpa, não foi minha intenção.

Me sentei ao lado dela e encarei onde a amiga dela me encarava de volta.

_ Você sabe que meu pai te mata né, se te pega aqui comigo.

PR: Tô fazendo nada de errado ué. Só sentei aqui, aí tipo do nada tú também tava aqui né? Então foi isso.

_ Sei. Olha, eu acho que você precisa parar de ficar me cercando. Meu pai já deu mó esculacho em mim, então tô querendo andar na linha. E mais esses dias que ele não tá nada legal.

PR: Tô ligado, eu tava lá. Mais não precisamos fazer nada que ele precisa saber. Não tô falando pra tu ficar fazendo as coisas escondido tá ligado? Mais bora ver o que dá.

Deu vontade de revirar os olhos só de imaginar mano. Lembra que é pra acabar com o DC.

_ Tá ouvindo?!

Sou disperso dos meus pensamentos com ela falando comigo.

PR: Desculpa linda, acabei viajando.

_ Eu disse, anota meu número, qualquer coisa você me manda mensagem.

Entrego meu celular pra ela.

_ Hum, celular mais novo que o meu. Me senti humilhada agora.

PR: Para de graça.

Realmente, não aguentava mais aquele celular peba do caralho que eu tava com ele. Dei um jeito do Th me entregar um.

PR: Deixa ir lá, tua amiga tá vindo. Vou te mandar mensagem mais tarde, tenho que fazer um corre aí pro teu irmão. Falou linda.

Acabo roubando um selinho dela, me afasto passando pela a amiga dela que me encara com mó cara feia. Se tivesse medo de cara feia não saia de casa.

O Lado Feio Do AmorWhere stories live. Discover now