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Tem nego que acha que me faz de besta, ou que nasci ontem nessa merda de vida do crime. Quando eles estão indo, eu já tô voltando, as vezes eu pago de besta do pra eles se sentirem superior esses pau no cú.

_ Cara mas eu acho que tú tá vacilando muito em deixar essa merda rolar. Tú deveria já chegando falando pro falcão do traíragem do Miguel e pronto irmão. As vezes tu gosta de brincar com a sorte rapa.

Digão falava enquanto eu estava só ouvindo e ao mesmo tempo não tava dando ouvidos a nada que ele fala.

_ Tenho que concordar com o Digão DC. Não podemos da brecha pro azar não irmão. Miguel tá com a ADA, e fechou com os cara levando uma pá de informação lá pra dentro, tá com os milicianos, nós não podemos vacilar agora não. Melhor logo levar lá pra cima pra ter suporte dos cara e não vim uma merda maior.

DC - Cês dois deixa de lenga, eu sei o que eu tô fazendo. Sei que esse arrombado tá fechado com esses urubu, mas eu quero saber com quem mais ele fechou, e quem é o cara que ele tem aqui, não tenho como descobrir entregando ele pro CV. Tú acha que se ele fosse entregar quem tá aqui dentro com qualquer tortura ele tinha pulado pra facção rival mané? Porra nenhuma, ele cai mais os outro fica de pé. Tá perto já de saber, ja tenho oitenta por cento pra saber quem é.

_ Depois não chora boy. Outra coisa, reforça a segurança dos nossos, eles vão vir com tudo pra cima de nós pra chegar em tú.

Turco fala e ficamos conversando mas algumas coisas até eu dispiar pra casa.

Passei pelo os seguranças e passei umas ordens. Desci da moto e segui pra dentro.

_ Oi Papai.

Ravy correu pra cima de mim e peguei ele no braço.

DC- Cadê o resto do povo?

_ Não sei.

Coloquei ele lá sala deixando ele ver ter e fui direto pro quarto, tava querendo um banho e descansar a mente.

Entrei no quarto ouvindo umas vozes vindo da área da piscina, uma horas desses quase sete da noite.

Chego dá janela vendo Aurora e a Maria perereca da filha do Digão, as duas conversando.
Encaro aquela menina que era a cópia fiel da mãe de costas, E de frente tinha traços igual os meus, Eu tinha que proteger todos eles, Eles são um parte de mim.

A anos atrás pensei que alicera era apenas mais uma vadia, Mas paguei língua, Hoje ela é a mãe dos meus filhos, Onde não a deixo de jeito nenhum, Sou capaz de matar e morrer por essa mulher, E ela sabe disso.

Olha onde estou agora, Com dois filhos, dois adolescentes, e uma criança que depende totalmente de mim.
Lembro de quando Samuel me irritava por ser um menino calmo, tão educado não parecia nada comigo e a cobra da mãe dele.

Mas meu garoto foi crescendo , e fui colocando na cabeça dele que meu reino ia ser dele. Ele era igual a mim, e foi mostrando o quanto é e ruim, frio quando mexiam com algo valioso para ele. Ele só precisa saber quem ele quem vai ser seu braço direito, já mandei a visão pra ele, não pode ser qualquer um, ele tem que ter confiança no homem que vai ser irmão dele aqui dentro, fechando com ele ne tudo.

_ Olhando pra obra de arte que nós fizemos?

Sou interrompido pela a voz da minha mulher. Me abraçou pela as costas, me virei pra ela dando um selinho.

Dc- Pô eu sei, tenho pincel né nem um pau, só obra de artes.

_ Deixa de ser convencido, só saiu obra de artes porque as telas ajudaram seu idiota.

Ele me dá um tapa.

DC - Porquê ainda tá com essa roupa? Môr tu fica gostosa pra caralho nessa roupa de Dra. Me dá um tesão da porra.

Ela ainda tava com roupa que ela usava lá nos negócios que ela faz cirurgia.

_ Tô com fome, cansada com dor de cabeça, só queria vir pra casa.

Ela tava revoltada, Mas já sabia que era TPM.

DC - Amor?

_ O quê?

Falou tirando a roupa ficando só de calcinha e sutiã.

DC - Que sorvete de morango com chocolate?

_ Quero.

Disse se virando com um sorriso largo nos lábios. E se jogando nos meus braços.

DC - Eu também.

Digo rindo, Me viro ouvindo a mesma me xingando.

_ Dois meses dormindo de calça jeans, eu acho e pouco.

DC - Porra sabe nem brincar mulher, eu tô indo providenciar.

Mulher chata, sabe nem brincar. Sai do quarto e passei um rádio pro menor comprar pra mim lá o trem.

...


Vejo Samuel e negão vindo pra boca, os dois conversava alguma coisa, os dois ria e mexia com o povo passando por eles. Dois moleque as vezes.

Vejo o quarteto passando do outro lado da rua indo pra praça.

_ Ei alínea, me dá uma chance, prometo que não vai precisar mais trabalhar meu amor.

Negão grita pra urubua da minha cunhada que tava com aurora, Rayssa e a Maria perereca.

_ E quem te falou que eu tô passando fome preto safado?

Disse com a mão no quadril.

Dc- Isso aí é puro charme dela Negão, investe que ela cai.

_ DC, vai tomar banho seu imundo, sou tuas nega não, nem te dei confiança não macaco.

Alínea sempre foi essa maluca, bate de frente cm qualquer um assim como a irmã, mas essa urubua é cem vezes pior que Alicera quando quer.

Os meninos ficaram gastando com elas por lá e eu voltei atenção pra o rádio que tinha me passado, que ia ter batida dos bota na entrada.

Dc: Dadão

_ Fala patrão.

DC: Fica de olho, não deixa o quarteto de urubus sair do morro não. Elas tão descendo.

_ Tranquilo, vou avisar os outros, porquê se a tua cunhada tiver no meio, essa desgraçada cega os emocionado.

DC: Só ficar de olho nelas, fica esperto, qualquer coisa segura que eu vou aí mandar essas galinha pra casa.

Desligo o rádio e volto minha atenção pra terminar de limpar meu fuzil.

O Lado Feio Do AmorOù les histoires vivent. Découvrez maintenant