21• 𝙿𝚒𝚎𝚝𝚛𝚘

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Desperdiço o máximo de tempo possível antes de voltar para perto desses idiota todos os dias. Quanto menos tempo passo nesse lugar, melhor. Quando eu acabar com o cuzão do DC, eu vou sair daqui direto pra um descarrego desse lugar imundo. Meu pai deve está se revirando no túmulo por me ver aqui dentro, comendo com esses porcos imundos.

Sem falar ter que ficar nesse barraco imundo, sem minha mulher, passando perrengue, sendo que não posso esbanjar o dinheiro que tenho, sendo que aqui se ganha uma merda. Não sei como esse babaca tem tanto soldados lambendo onde esse arrombado passa, sendo que ele não paga bem os cara.

Só assei pela porta da frente da casa depois das sete da noite. Cadu estava sentado no sofá velho, me olhando com raiva. Ele já sabia que iríamos ter que sair como babá desse imbecil do Samuel, apesar de poder sair desse buraco, ele só não gostava da ideia de ser babá desse babaca.

Fui até a escada e subi para o quarto o mais rápido que pude, mas não sem antes
reparar em seus machucados. Não sei o que aconteceu depois que deixei ele e Lima ontem à noite, mas aparentemente rolou briga. Já falei pra ele que não vou tá me metendo nos BO dele, que tenho que passar despercebido nesses caô. Está com
hematomas.

...

Fiquei observando as burras filha de traficante lá embaixo se envolvendo com o playboy. Um bando de mina burra, achando que são merdas de adolescentes normal, que pode fazer amizade com todo mundo.
Mais tinha que me certificar que nada aconteceria com a vadiazinha mirim, afinal ela seria meu ponto crucial pro meu plano se cumprir e fuder com o DC.

Mas assim que ela se virou pra falar com as amigas vi o cuzão jogar algo dentro do copo dela. Mina burra do caralho, assim que o cuzão deu o copo pra ela já foi virando na boca. podia deixar essa filha da puta de fuder. Mais essa seria uma oportunidade de ganhar confiança do Samuel. Mais antes de falar alguma coisa, deixo o cuzão lá embaixo se aproveitar da vadiazinha. Afinal já tava palmeando, sabendo que ela tava aqui por ele, quando ela meteu o pé fugindo.

E quando vi ele levando ela pra fora foi da vez de me fazer bom soldado. Me aproximei do arrombado do Samuel que tava comendo a mina no canto do lounge e interrompi arrancando uma cara feia dele. O cara tava com o cú cheio de pó.

PR: Foi mau aí chefe, mais tua irmã desceu escondido, e o cara jogo balinha no copo dela. E saiu levando ela.

Foi a deixa, só me virei e encarei por cima do ombro ele tirando a outra de cima dele e mandando chamar Cadu e o outro soldado que tinha vindo na frente palmear o lugar.

....

_ Meu corpo tá pegando fogo, eu preciso tirar essa roupa, tô queimando, tô com tesão.

A mina se contorcia no banco do passageiro enquanto eu dirigia rápido pela as ruas do Rio em direção ao endereço que ele me deu. Parece que é um posto, algo assim. Más na mente já veio que se eu levasse ela pra esse lugar teria que chamar alguém da família dela, os pais provavelmente. E isso iria estragar meus planos, porquê o DC iria prender ela. Atrasando meus planos.

Peguei meu celular e liguei pra um de confiança minha do VT.

_ Espero que seja algo bom, porquê mano tava quase gozando merda.

Jota fala assim que atendeu a chamada.

PR: Ai, preciso que tu mande um bagulho pra mim lá na minha casa do Catumbi. E se certifica que a minha mulher não sonhe que eu tô lá.

_ Que tu tá aprontando chefe?

PR: Só faz o que eu tô te mandando cara.

Desliguei a chamada e liguei pro cuzão do Samuel, que vai ser difícil de desdobrar a história.

Parei o carro em frente da entrada de casa, desci ouvindo ela igual uma cadela no cio gemendo e ao mesmo tempo suando pra caralho. O cara ia forçar a mina a transar com ele drogando a porra da mina, cuzão tomara que ele tenha sido cobrado.

Assim que peguei ela sai puxando a mina e ela começou a ficar mole, com o corpo trêmulo. Peguei contra minha vontade no colo e entrei no beco que dava acesso a porta. Com dificuldades consegui abri a porta e entrei com ela. Joguei ela no sofá que não falava coisa com coisa. E na hora liguei pro irmão dela.

_ Onde que tu tá com ela?

PR: Tô num lugar seguro, chefe.

Chamo de chefe entre os dentes.

_ Manda localização, tô colando aí.

Não posso deixar ele saber onde estou, e dessa casa. Nem sei porquê trouxe essa merda comigo pra cá.

PR: Não acho que deva vir, tá cheio de cana aqui irmão. Parece que tem um preso sendo atendido, tá cheio de polícia aqui. Eles vão desconfiar.

_ Foda-se porra. Manda endereço, meu nome não tá sujo não merda. Vai logo porra.

Tento desdobrar a história, e acabo ele convencendo a não vir. Invento que eles vão desconfiar e vai dá merda, sendo que ele já teve que lidar com a polícia na boate. E fiz a cabeça dele pra não falar nada pro comédia do pai dele. Moleque muito burro véi. Se deixa ser levado por qualquer um que chegue na cabeça dele.

Jota mandou mensagem dizendo que tava chegando.

Ela começa a delirar, era efeito da droga no corpo dela. Como ela nunca usou, tava tendo efeitos forte.

_ Haaaa eu tô queimando.

Sou disperso dos meus pensamentos com o grito dela e tentando se sentar no sofá. Ela tentava tirar a roupa. Me aproximei dela e levanto ela levando pro banheiro, precisava fazer alguma coisa antes do jota trazer o bagulho que pedi pra ele.

Ajudei ela a tirar o vestido, joguei no sofá e levei ela falando merda com merda. Pra não molhar as peças íntimas.

PR: Me perdoa meu amor.

Falo lembrando da minha mulher, e tiro a peça íntima do seu corpo revelando seu corpo nú. E não consigo olhar pra ela, acabo sentindo um no na garganta, e então me lembro do meu ódio por essa família. Logo o chuveiro no gelado e jogo ela embaixo. Ela começa a debater jogando água em mim, filha da puta.

Ajudo ela a se deitar enrolada na toalha, ponho ela de lado. Ela continuava falando que tudo tava rodando, e que seu corpo tava quente. Ela tava muito quente real mermo.

Jota trouxe o remédio, dispensei ele fui logo pegando um copo de água e levando até ela que tava na cama deitada. Com muito trabalho faço ela engolir o remédio reclamando.

_ Euuu too com frioo.

Ela falou batendo os dentes se tremendo, enrolei ela com outro edredom, mais foi em vão. Ela continuava se debatendo.

_ Me esquenta, por favor.

Choramingando pediu, revirei os olhos bufando, tirei a camisa meu celular do bolso e me enfiei debaixo das cobertas puxando ela pro meu braço. Eu tava segurando forte pra não matar essa porra agora, um nojo, ódio me consumia. Afinal tava traindo a confiança da minha mulher, semanas atrás eu tava fazendo amor com minha nega aqui, hoje tô com essa porra na nossa casa, nossa cama.

Ela passou a mão pelo o meu peito e senti seu corpo trêmulo. Ela estava delirando.
Senti seu corpo nú, quente encostado no meu, fiquei rígido ali segurando ela que estava se acalmando.

_ Não me deixa, por favor, não deixa ele encostar em mim.

Sua voz saia abafada e ela prendia ainda mais seu corpo ao meu. Porra dessa noite vai ser longa mano.

O Lado Feio Do AmorWhere stories live. Discover now