XI - Mifaigle.

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UMA BOA NOITE DE SONO ERA TUDO O QUE ADHARA PRECISAVA e ela não tinha uma boa noite de sono a mais de um ano e meio, isso afetava constantemente o seu desempenho.

Ela não teve um bom sono naquela noite também, os pesadelos não a deixavam em paz. Assim como as lembranças de sua infância ou das suas teorias da conspiração.

- BOM DIA! - Adhara olha com pura raiva pra pessoa do seu lado mas respira fundo ao perceber ser Mifaigle. - Como você está querida? Comeu esse maravilhosos waffles? É uma das melhores receitas trouxas que existe.

- Não posso comer. - Adhara diz dando de ombros e Mifaigle franze as sobrancelhas, ela olha pros lados até perceber o olhar de Karkaroff na direção da sonserina.

- Só porque é uma comida trouxa? - Mifaigle pergunta indignada e Adhara a olha cética.

- Claro que não, não sou supremacista. - A Black diz indignada, mas não convence a corvina. - Mas você realmente acha que se eu comesse qualquer comida trouxa eu iria ficar ilesa?

- Óbvio que não. - A corvina fala meio tensa, olhando pra baixo.

- Mas enfim, tá aqui porquê? - Adhara muda de assunto rapidamente, bebendo um gole de chá. A corvina se senta do na mesa da Sonserina, pegando um doces de nozes e botando na boca.

- Quero atacar a Grifinória. - Fala de boca cheia e Adhara faz uma careta, Mifaigle engole a comida e então abre um sorriso. - Mas quero fazer uma aliança com você.

- Por que quer atacar eles? - Adhara pergunta como se não tivesse motivos, a outra rainha abre um sorriso amargo.

- Nós corvinos nos expressamos, gostamos de romper barreiras, ser diferente. - Mifaigle fala com puro rancor. - Grifinórios são padrão, amam ser iguais, padronizados e acham que podem dizer que uma criança de doze anos é idiota por ter o cabelo verde, aí a criança passa a noite chorando e acorda se sentindo péssima.

- Que dia foi isso? - Adhara pergunta séria, olhando pra mesa da Grifinória. Onde Sirius bagunçava o cabelo de Peter, apontava o dedo e ria da cara dele, fazendo os outros da mesa rirem também. Os únicos que não riam eram Frank e Alice, que se entreolham com olhares sérios.

- Ontem. - Mifaigle fala e um lágrimas cai do seu olho, Adhara a encara, se perguntando se ela fingia ou não. - Eu sou uma péssima atriz se quer saber.

- É algo que uma boa atriz diria. - Adhara fala séria. - Como seriam os termos?

- Um contrato de duas semanas, cinco ataques no mínimo e duas festas. - Mifaigle fala e Adhara assente. - Podemos ir renovando nosso contrato.

- Bom, eu gosto disso. - Adhara fala cortando uma fatia de melão em vários quadradinhos. - Como vamos selar nossa parceria? Pra eu ter certeza de que não vai me trair.

- Bom, não sei. - A corvina diz com as sobrancelhas franzidas. - Não pensei nisso.

- Fazemos um acordo em um papel e assinamos, quem descobrir ficará com furúnculos por todo o rosto. - Mifaigle concorda e conjura um papel, Adhara escreve as palavras nele com um feitiço, colocando o feitiço de alerta a traição. - Se uma de nós trair, a outra não tem que continuar o acordo e após a validade, o papel vai se auto destruir.

- Nossos príncipes também irão cumprir o trato, assim como todos da nossa casa. - As garotas sorriem uma pra outra, Mifaigle assina primeiro após conjurar uma pena e Adhara faz o mesmo. - Quero atacar Sirius.

- Perfeito. - Adhara diz abrindo ainda mais o sorriso, quase maléfico. - Quando começamos?

 - Quando começamos?

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Puro Sangue, A Essência do Sangue Azul.Where stories live. Discover now