Nenhuma arte pode ser substituída, nenhum artista pode ser substituído. Ninguém pode parar um artista de fazer arte, apenas ele mesmo.
Todos os dias na mansão Black, desde de 1962, todos os presentes na casa podiam escutar um piano e um violino. Era...
JAMES CONSEGUIA SER EXTREMAMENTE GRUDENTO. Eles tinham chegado a conclusão de que voltariam com amizade desde que Adhara não encontrasse Sirius, e Adhara já estava surtando com o grifinório.
Toque físico nunca foi algo que Adhara gostou, ela apreciava seu próprio espaço. Da forma que odiava quando sua mãe tocava seu cabelo ou sua pele, ou quando Narcisa e Bellatrix queriam lhe maquiar. Poucas pessoas podiam tocar em si.
Quando era menor era Sirius, Régulos, Peter, Remus e James, também aceitava pequenos toques de Severus, mas como ele também não gostava, ambos evitavam.
Mais velha, o número havia sido ainda mais restringido. Apenas Régulos e Severus tocavam nela de modo que Adhara se sentisse confortável.
Mas James não conhecia a palavra limites, então em qualquer oportunidade de abraçar, girar ou beijar a bochecha dela ele fazia. Adhara nem tentava revidar, havia tentado quando era menor e James só tinha grudado mais.
— Adh... — O garoto murmura abraçado nela, com a cabeça no pescoço da menina, Adhara lia o livro ignorando totalmente a existência dele. — Me dá atenção.
— James, eu tô lendo. — Fala sem desviar o olhar do livro. — Você veio me irritar por vontade própria, vai jogar Quadribol ou sei lá, atacar uma criança indefesa com uma pegadinha.
— Eu não ataco crianças inocentes. — James diz perto do ouvido dela, lendo o livro também. Ele esperou alguma reação do corpo dela, e ficou levemente decepcionado quando ela não se arrepiou.
— O mínimo Potter. — Ela fala revirando os olhos. — Eu preciso ver Severus.
— Por que? Fica aqui comigo. — Ele abraça a cintura da garota, a trazendo pra mais perto e fazendo Adhara fechar o livro com raiva.— Repor o tempo que ficamos longe.
— James, você não é o único ser humano na minha vida. — Ela coloca a mão no rosto dele e tenta jogar ele pra longe, mas ele lambe a mão dela e abraça mais forte a garota, fazendo ela soltar um rápido grito quando ele puxa Adhara pra mais perto. — Eu preciso ir com Severus, o meu noivo.
— Não gosto do seu noivo. — Diz a olhando sério e Adhara abre um sorriso irônico. — Mas gosto de você o suficiente pra aguentar.
— Com certeza James, agora vai arranjar outra pessoa pra atormentar. — Adhara beija a testa de James e se desvencilha rapidamente, o garoto abre um pequeno sorriso, percebendo que ela podia ter se separado quando quisesse.
Adhara sai extremamente rápido, deixando apenas James com um sorriso bobo no rosto.
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Finalmente havia chegado o dia 31 de outubro, uma data consideravelmente importante para os estudantes dali. Era o Halloween.
Como adolescentes normais, a maioria deles se fantasiaram para o jantar. Afinal, Hogwarts era razoavelmente séria com uniformes.