Power Over Me. - Camila and You G!p.- (capa provisória)

Capítulo 16

S/n Pov

Depois daquele dia na floresta tudo parecia mais complicado do que antes.
Klaus tentou entrar em contato comigo, mas eu neguei todas as vezes que meu pai tentou se aproximar.
Eu posso tá sendo infantil, mas ele próximo de mim só me deixaria mais confusa do que já estou, naquele dia ele revelou que a história era verdadeira sobre Katherine, mas que não sabia se ela era realmente minha mãe, assim como não tinha certeza de ser meu pai.

Isso foi o mais confuso, como ele não sabia se era o meu pai?

Outra coisa que me deixou completamente em dúvida foi sobre eu ser tribida, eu já tinha visto algumas vezes o meu olho em três cores diferentes, mas não sabia qual era a minha terceira parte e com um Cerberus em meu pescoço, agora tá mais que claro que sou um demônio.

Já tinha visitado a biblioteca várias vezes em busca de uma forma que me levasse até o submundo, eu iria encontrar pessoalmente com Katherine e tirar toda história a limpo, afinal a rainha do inferno poderia ser a minha mãe e eu não sabia.

Agora eu estava na frente da escola com uma mochila nas costas, eu tinha escolhido sair de madrugada, assim todos estariam dormindo e eu não precisaria dar nenhuma explicação a ninguém.
Viro de costas e começo a andar em direção a saida da escola, até que escuto passos que me fazem ficar em alerta, viro meu pescoço na direção que vinha o barulho e respiro aliviada ao ver Sophie parada me encarando e ao lado dela estava Hope, com uma sombrancelha arqueada.

- Pra onde está indo?- Minha irmã perguntou com um semblante sério.

- Você ia sem a gente?- Minha amiga cruzou os braços

Eu suspirei.

- Olha, eu não sei o porquê você achou que seria uma boa me esconder tudo, mas você escondeu e eu respeito sua decisão.- Hope se aproximou.- Mas você não pode simplesmente sair no meio da noite e ir fazer seja lá o que você ia fazer sem contar com a gente.- Ela revirou os olhos.

- Eu vou atrás da Katherine.- Digo e olho pra elas.- Não queria meter vocês nessa porque não sei o que me espera, muito menos como chegar até lá.- Dei de ombros.- Tenho um mapa que arranquei de um dos livros, e estou torcendo que ele seja verdadeiro.

- E como vamos chegar até lá?- A loira se aproximou também.

- Eu não quero colocar vocês nessa, não entendeu?- Pergunto mexendo nos cabelos.

- Mas já estamos nessa.- Hope deu de ombros.

- Aliás, como vocês ficaram sabendo que eu estaria aqui e como você ficou sabendo de tudo, Hope?- Entercalo o olhar entre as duas.

- Primeiro, conhecemos você, sabemos que você tentaria ir quando todos estivessem dormindo e que provavelmente ia enfrentar tudo sozinho.- Minha irmã pontou.- E segundo, não foi difícil descobrir, principalmente depois de tudo que rolou na floresta.- Ela deu de ombros.

- Tá legal, agora conta como vamos até o submundo.- Sophie falou.

- Bom, segundo o livro, primeiro temos que ir atrás de umas espécies de pérolas que vão permitir que a gente saia do submundo depois.- Digo e começo a andar com as duas em minha cola.- Como estamos em três, vamos ter que procurar por três pérolas, por sorte eu tinha pensando em vocês me seguirem e pesquisei onde poderiamos achar as pérolas.

- E onde vamos primeiro?- Hope pergunta.

- Nova York.- Digo simples.

- E como você pretende ir a Nova York andando?- Sophie corre até meu lado.- Você tá maluca? Não vamos andar até Nova York, por mais que possamos usar nossa SV, isso seria cansativo, estamos no fim do mundo.

- Ótimo, eu seria deixada pra trás, não é?- Malia aparece na nossa frente e eu reviro os olhos, agora essa, quantas pessoas vão resolver aparecer hoje?- Eu tenho um carro, então se vocês me levarem, eu posso ajudar vocês nisso.

- E porque confiarmos em você?- Hope cruzou os braços.- Nem sabemos ao certo quem é você, minha irmã apenas te achou na floresta e te acolheu, é um dom dela acolher indefesos na floresta e adotar eles.

- Cala sua boca viu, lobinha.- Minha amiga disse e apontou pra ela.- E quem disse que eu quero passar 12 horas num carro com você, Tate?- Apontou pra morena que revirou os olhos.- Eu namoro viu?

- E quando alguém te perguntou isso?- Malia disse.

E as duas entraram em uma discussão sobre algo que resolvi não ouvir.

- Bem que podíamos sair de fininho e deixar elas brigando, nem vão notar que sumimos.- Hope disse em meu ouvido e eu sorri de lado.

- Mas ainda precisamos de um carro.- Sussuro de volta.

- Ou podemos apostar corrida até lá.- Amostrou os olhos amarelos rapidamente e eu sorri com sua idéia.

- Dá pra você parar de brigar com a minha namorada?- Sofia falou se aproximando de Talia e recebendo um sorriso orgulho de Sophie.

- Caralho, quem mais vai aparecer? Eu vou fazer uma excursão pro submundo?- Digo brava.

- Calma, meu amor.- Sophie disse fazendo voz de bebê e apertando minahs bochechas.

- O que tá acontecendo aqui?- Sofia perguntou franzindo a testa.- Submundo?- Ela questinou.

- Você não vai.- Logo digo.- Preciso que fique com a Camila.

- Tudo bem, eu não vou, só quero uma explicação.- Ela levantou as mãos em rendição.

Depois de contar tudo a Sofia, agora estamos dentro do carro de Talia, ela dirigindo enquanto eu estava no banco do passageiro, Sophie estava jogada no ombro de Hope e dormindo enquanto minha irmã tinha uma careta enquanto olhava pra loira.

- Tá, eu tenho um plano.- Começo olhando pro mapa.- Primeiro vamos nessa cidade de nova York, lá temos que ir em uma espécie de cidade abandonada, segundo o livro a pérola está lá. Não podemos nós separar por nada, nenhum momento, é bem simples isso. Depois vamos pra um Museu, aparentemente a segunda pérola tá lá, depois disso vamos pra uma boate chamada flor de Lótus e depois pra um parque.

- Essas pérolas servem pra quê?- Malia pergunta com o olhar na rua.

- Pra fugirmos do submundo, não sabemos o que vamos encontrar lá embaixo.

- E onde é a entrada pra isso?- Hope questiona.

- Na placa de Hollywood.- Suspiro.

- Na placa de Hollywood?

- Isso, tem umas palavras que tenho que dizer e bum, iremos pra lá.- Sorrio torto.

- E como sabemos se esse livro fala a verdade?- Malia pergunta.

- Não sabemos.- Digo.- Não sei se é verdade, mas temos que arriscar.

- Porque não perguntou ao Cerberus?- Minha irmã perguntou.

- Depois daquele dia ele não apareceu mais, acho que está bravo comigo por ter falado daquele jeito.- Falo segurando o colar.

- Então, lá vamos nós Nova York.- Malia disse.