capítulo 50 - 🔥

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Capítulo por Ayana

📍Rio de janeiro, lagoa. - 2022
📆 Terça-feira

Estávamos deitados no colchão que colocamos na sala para assistir a um filme. Maya e sua amiga estavam no sofá.

Pouco tempo depois, Maya avisou que iria se arrumar para jantar fora com sua amiga e logo voltaria, então as duas subiram para se arrumar.

Só ficamos eu e Lennon na sala.

Percebi o olhar de Lennon sobre mim, mas continuei concentrada no filme. Senti ele passar a mão na minha cintura, se aproximando e me puxando mais para ele. Já sabia qual era a sua intenção.

- Lennon - chamei a atenção por estarmos fazendo isso, especialmente na sala.

- O que foi? Só estou com saudades - sussurrou, deixando beijos no meu pescoço e apertando minha cintura. Dei risada e, num movimento proposital, me aproximei mais e suspirei, já sentindo meu corpo aquecer.

- Não faz isso - falei baixinho. - Sério, Lennon, as meninas estão lá em cima.

- Urum... - deu um cheiro no meu pescoço. - Só me dá um beijo então - colocou a minha mão na minha mandíbula, inclinando meu rosto para o seu, passando meu polegar pelos meus lábios. Cheguei mais perto e virei mais meu pescoço, então o beijei.

O nosso beijo era quente, com nossas línguas se entrelaçando em ritmo lento e frenético. Suas mãos exploravam meu corpo suavemente, passando pelos limites da minha saia. Rapidamente, colocou a mão na minha buceta e massageou devagarinho. Prendi a respiração, mas segurei sua mão com força, pedindo para ele parar.

- Lennon... - gemi, fechando as pernas, sentindo ele retomar a massagem, agora em um ritmo mais acelerado.

- Abre agora! - obediente, abri as pernas. Ele virou meu corpo completamente no colchão e subiu em cima de mim. Sua correntinha de ouro instantaneamente bateu no meu rosto, então ele me beijou enquanto passava a mão vagarosamente por dentro do meu top.

Abaixou deixando meus seios à mostra e logo mordiscando e abocanhando um deles enquanto massageava o outro. Chupou por alguns segundos e mordeu suavemente. Repetiu esses movimentos por alguns minutos e desceu os beijos pelo meu abdômen, me provocando.

A luz da televisão ligada revelava as minhas expressões, meus olhos implorando que ele fosse direto ao ponto onde eu sentia mais prazer.

Finalmente, retirou minha calcinha e me chupou com vontade, me observando totalmente entregue a ele, ofegante e sussurrando palavras desconexas enquanto me movimentava junto com sua língua.

Lennon parou o que estava fazendo, me deixando frustrada, e o vi se levantando rapidamente e pegando a caixinha do brinquedo que Bruna deixou mais cedo aqui em casa. Dei uma risada, mordendo os lábios vendo ele vir na minha direção.

Voltou para o seu devido lugar e pegou o brinquedo, ligou e colocou na minha intimidade, me fazendo soltar um gemido que logo abafei com minhas mãos.

Com o controle, aumentou a vibração. O brinquedo vibrava dentro de mim, Lennon me estimulava enquanto sussurrava o que eu adorava ouvir.

Ouvir Lennon pronunciar as frases mais sujas era meu ponto fraco.

Ele aumentou a velocidade e nesse momento eu perdi o controle da minha situação e sem querer deixei um gemido alto escapar, fazendo Lennon tampar minha boca. Apertei seu braço, sentindo meu corpo se arrepiar, e sabia que meu orgasmo estava próximo.

Capítulo por Lennon

Nunca imaginei antes que fosse ter e ver Aya assim... E sem dúvidas, a imagem dela se contorcendo, seus olhos pequenos de tesão, ouvindo ela implorar por mim, eram minhas melhores visões.

- Amor - gemeu enquanto choramingava - aumenta...

Aumentei a velocidade e joguei o controle para o lado. Com a respiração agora ficando descontrolada e os dedos dos pés se curvando, sua respiração era escassa e sua unha cravada no meu braço, a boca entreaberta suplicando meu nome; ela estava quase lá.

Até que ouvimos a porta do quarto de Maya ser aberta e, no susto, disfarçamos imediatamente. Olhei para Aya, que estava com os olhos lacrimejados, tentando falar.

- Desliga essa merda - sussurrou entre dentes, desesperada, e botou a mão no rosto, respirando fundo, tentando ao máximo se controlar.

Olhei para o lado e não vi o controlezinho. Como Maya praticamente já estava na metade da escada, Aya enfiou o rosto no meu peito com a mão na boca.

- Aya, tô saindo - disse Maya, que recebeu silêncio em resposta. - Aya?

- Oi - respondeu quase inaudível, praticamente sem força. - Meu Deus do céu... - choramingou.

- O que foi? Tá passando mal? - perguntou, observando Aya, que parecia que a qualquer momento iria ter um ataque.

- Amor, cê tá bem? - segurei seu rosto e comecei a rir, e ela me acompanhou. Mas a diferença é que eu realmente estava achando graça, ao contrário dela, que estava rindo para suprir o tesão que eu sabia que...

- Porra, Lennon - riu mais ainda, mas parou rapidamente, respirando fundo e abafando com a mão. Olhei para ela e senti discretamente o corpo de Aya tremer. Ficou em silêncio, e ouvi ela fungando como se estivesse chorando. Olhei para ela, que realmente estava chorando.

A amiga de Maya começou a rir, perguntando por que ela estava assim, enquanto Maya olhava sem entender nada.

- Eu hein, vamos embora, Alice. Deus me livre... vai que isso é doença - abriu a porta e saiu com a amiga.

Capítulo por Ayana

Quando Maya saiu da sala, soltei o ar que estava prendendo, e um alívio momentâneo tomou conta de mim. Fiquei em silêncio por uns minutos, tentando me recuperar, mas logo fui substituído pelo anseio de continuar o que começamos.

- Tá viva, preta? - Lennon perguntou debochado, e dei um tapa em resposta. - Tá cansada? - perguntou chegando perto, mordendo meu lábio.

- Você sabe que não.

Levantamos do colchão na sala. Sem dizer uma palavra, nos aproximamos. Entre risadas, passei meus braços pelo seu pescoço e demos um breve beijo que foi interrompido por Lennon me pegando no colo, subindo as escadas em direção ao meu quarto.

Tranquei a porta, garantindo que ninguém interrompesse dessa vez. Antes que eu me virasse, Lennon me agarrou por trás, tirando por completo minha roupa e beijando minha nuca.

O toque de suas mãos exploradoras e os sussurros apaixonados enchiam o quarto.

E dessa vez, não precisávamos ser discretos.

Velha infância | L7NNON Where stories live. Discover now