eu, ele e a nossa cerejinha | hyunlix

dia a dia . 02

Lá estava o alfa, com sua calça de moletom e camiseta branca, em frente ao fogão acoplado do apartamento enquanto fazia um omelete recheado.

O apartamento de felix é luxuoso, apesar de ser confortável. Um flat caro, espaçoso e bonito.

Na entrada já se dava com a sala. Um sofá grande e cinza albino portátil, no meio, de frente para a grande smart e de dois lugares, também do mesmo jogo. No centro, uma mesinha feita de vidro com base de madeira maciça e vernizada, em cima um jarrinho de porcelana branco-gelo com alguns ramos de girassol e no chão um grande tapete felpudo na cor cinza, porém mais escuro.

A tevê era de 50 polegadas para que felix pudesse assistir seus filmes, no painel acima do rack de cor branca e marfim, com uma caixa de som via Bluetooth, alguns quadros da filha, quando pequena e fotos atuais, assim com uma sua, de Hyunjin e da filha em um dos passeios deles, isso na época que a filha ainda tinha um ano. No mesmo móvel havia um quadro artesanal que a garota de 14 anos fez aos cinco anos de idade.

Era um desenho do alfa, o ômega e a mesma. O desenho de criança, com dois homens palitos alto e um menina palito no meio deles com flores coloridas ao redor, um sol amarelo e laranja sorridente no topo com nuvens azuis e pássaros pretos e por último, um coração com os dizeres: Papai, eu te amo, feliz dia dos papais! com letras grandes e desengonçadas, mas o que importava para o ômega e alfa é o carinho que sentiram ao receber os desenhos, ambos receberam, tanto que Lee colocou em um porta-retrato e Hyunjin foi até a gráfica para ver se conseguia transformar o desenho em uma foto revelada, ao qual conseguiu e pôs no álbum dos 'melhores momentos felizes. '

Seguindo adiante podia-se ver a entrada da cozinha, americana, todavia espaçosa.

— Bom dia, velho! — A mesma adentrou a cozinha, se deparando com a imagem do pai virando a frigideira com uma panqueca recém assada.

— Bom dia, chata. — felix bagunçou a franja da filha enquanto a mesma fazia uma careta emburrada. — Dormiu bem?

— Melhor impossível, e o senhor? Estava reclamando da coluna, será a idade? — A ômega perguntou brincalhona. — Não me admira.

— Sabe que eu ainda posso lhe dar uns tapas, não é? — O alfa arqueou a sobrancelha direita na direção da mais nova.

— O senhor não tem coragem, pai. — Desafiou a menina, confiante.

— Só coma, Soojin! — A mesma gargalhou e o pai sorriu levemente ao entregar a caneca personalizada de gatinho. — O leite está morno e aqui o achocolatado. — Entregou o enlatado de chocolate em pó.

O café da manhã é composto por suflê com chantilly e morango, pão de queijo, sanduíche natural, café puro - para o alfa - e achocolatado para a ômega. Após o alfa terminar de pôr todo o café na mesa, ele sentou-se no banquinho do balcão de mármore da cozinha americana.

— Não diga para o papai, mas eu prefiro sua panqueca. — A filha cochichou para o pai, quando provou da panqueca japonesa.

— Poxa, eu já ia me gabar!

— Não foi dessa vez, velho. — Recrutou, logo após ficando em silêncio enquanto comiam, mas não durou muito. — Pai... — Deixou o 'i' se prolongar.

— Ihh, quando me chama desse jeito, é porque quer alguma coisa... — O mais velho disse desconfiado.

— Que ultraje, eu não sou assim. — Ela disse fingindo indignação e felix continuou a olhá-la. — Tudo bem, eu queria ir a uma excursão da escola, mas papai não está confiante com isso, então pensei que pudesse o convencer. — A menina fez uma expressão pidona, ao qual felix negou com a cabeça.