30.

1.3K 241 131
                                    

penúltimo cap aaaaa
não tô pronta pra me despedir :(

boa leitura,
all love.





Todo mundo fica em silêncio quando Louis entra na Colden Books na manhã seguinte, mas ao contrário do normal, eles não fazem nenhum esforço para fingir que não estão olhando para ele enquanto caminha para seu escritório. 

Parte disso pode ser sua roupa. Pela primeira vez, Louis Tomlinson está vestindo jeans no escritório. Jeans e um suéter – não cinza, preto ou branco. É verde-escuro e dois tamanhos acima do dele, as mangas caindo sobre as mãos. Outra pode ser as caixas vazias empilhadas em seus braços. 

Afinal, não está ali para trabalhar. Ele está ali para arrumar seu escritório, e todos devem saber disso agora. Eles devem estar todos se regozijando entre si. Por enquanto, Louis pensa. Uma semana sob o comando de Brett Craig e tem certeza de que alguns deles mudarão de ideia. 

Mas, por enquanto, fica quieto. Ele fecha a porta de seu escritório e coloca o ABBA em ordem aleatória, dizendo a Horan para pegar mais algumas caixas. Passa as três horas seguintes arrumando tudo mecanicamente e metodologicamente – desde as bugigangas cuidadosamente selecionadas em sua mesa até o cobertor macio que mantém dobrado na gaveta até tarde da noite, quando é o único ainda no escritório. 

Assim que termina, se senta sobre os calcanhares e olha em volta para o escritório vazio, com o coração aos saltos. Tinha sido seu escritório, dele até o âmago. Ele passou mais tempo ali do que em seu apartamento, provavelmente. E agora iria para outra pessoa. Para o maldito Brett Craig, a mente de Louis supre de forma inútil. 

O alfa não merece esse espaço. Ele não merece a bela vista de Manhattan ou sentar na cadeira da escrivaninha de Louis, mas vai ter mesmo assim. É assim que funciona. 

Ele sai da sala, resistindo ao impulso de revirar os olhos quando todos se afastam rapidamente. Felizmente para ele, Horan ainda está em sua cadeira, assistindo o que parece ser Os Vingadores em seu notebook.

— Horan? — chama, os lábios se contraindo quando o beta pula cerca de trinta centímetros. 

— Sim? — responde, fechando rapidamente o notebook.

Louis pega uma das notas adesivas de seu dispensador e pega uma caneta de seu suporte, rabiscando um endereço e entregando ao beta com um sorriso tenso.

— Eu preciso que você envie as caixas empilhadas no meu escritório para este endereço, ok?

Horan olha para o papel e depois para ele sem expressão. — Eu... como devo fazer isso?

— Arrume um jeito. — diz Louis, encolhendo os ombros. 

— Mas eu tenho que... — ele se interrompe ao ver seu olhar. — Pode deixar. 

— Obrigado. — Louis diz depois de um momento de hesitação, girando nos calcanhares e indo direto para o elevador. A pressão em seu peito está ficando mais forte, e ele sente que não consegue respirar. Isso significa uma coisa: o telhado. 

O silêncio o recebe quando chega ao terraço. Ele abraça a cintura e fecha os olhos, respirando fundo. Seu vôo é em três horas. Seu apartamento foi embalado e suas chaves devolvidas. E agora seu escritório também foi varrido e arrumado em caixas organizadas. Tudo está se encaixando no entanto, Louis não se sente nem um pouco tranquilo. 

— É muito bom aqui em cima. — a voz leva um momento para ser registrada, profunda e doce em seus ouvidos.

Louis congela, arrepios formigando na nuca. 

hold on to your heart ও l.sOnde histórias criam vida. Descubra agora