5.

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att dupla <33

boa leitura,
all love.







— Ok, então aqui está o que vai acontecer — Louis diz uma vez que eles saem do prédio, e Harry aperta sua mandíbula. 

Ele teve que esperar por dez minutos enquanto Louis discutia com Laura pelo telefone sobre as palavras do comunicado de imprensa, ficando cada vez mais irritado enquanto a conversa no escritório de Ross se repetia continuamente em sua mente. 

— Vamos passar uma semana no Alasca – belo toque, por sinal. Espero que você esteja ansioso para se atualizar depois do expediente, quando voltarmos — Louis diz, lançando-lhe um olhar maldoso. — Vamos fingir que estamos apaixonados e contar a seus pais que estamos noivos, etc, etc. Então voltaremos e faremos essas entrevistas e tudo ficará bem. 

Etc. Ir para o Alasca e dar esta notícia monumental para sua família, que ouviu Harry reclamar de seu chefe tirano com frequência nos últimos três anos, foi abreviado para um “etcetera”. Ele tem que fechar os olhos e respirar fundo para se impedir de fazer algo de que se arrependeria, como envolver o pescoço do ômega com as mãos e apertá-lo

Apenas quando ele conseguiu se acalmar um pouco, Louis olhou para ele e disse.

— Use as milhas para as passagens. Acho que vou pagar para você voar de primeira classe comigo, mas certifique-se de usar as milhas. E ligue com antecedência para perguntar sobre as opções do menu. O último voo em que estive tinha uma comida insuportavelmente ruim.

— Ok, cale a boca — diz Harry, parando no lugar e virando-se para encarar Louis.

A boca do ômega se abre em claro choque. — Você acabou de me dizer para calar a boca? — diz, estupefato. 

— Sim, cale a boca — Harry repete, um traço de irritação em seu tom. Ele pressiona as palmas das mãos nos olhos e geme. — Você estava naquela sala vinte minutos atrás?

— Acho que você sabe que eu estava naquela sala — diz Louis, estreitando os olhos. — O que você tem?

— O que eu tenho? — Harry pergunta incrédulo. — Que porra você tem! Envolver minha família em tudo isso não fazia parte do acordo.

Louis franze a testa para ele. — Claro que fazia parte do acordo, vamos nos casar. Você queria esconder esse evento de mudança de vida deles?

Sim — diz, passando a mão pelo cabelo. — Porque não há como eles acreditarem que eu faria isso.

— Faria o quê? Se casar comigo? — Louis pergunta, antes de fazer uma pausa. Ele levanta uma sobrancelha. — Ah, entendi. Chora muito com seus pais sobre seu chefe assustador, não é? Isso é patético. 

Harry aponta um dedo para ele. — Isso precisa parar.

— O que? — diz, arqueando uma sobrancelha. — Você ser patético? Concordo.

— Você ser cruel comigo — Harry insiste, aproximando-se dele. — E me tratar como seu assistente.

Louis sorri, divertido. — Você é meu assistente.

— Não na próxima semana — Harry diz suavemente. — Na próxima semana, serei seu noivo, a quem você adora muito. Nos próximos nove dias, você e eu não seremos chefe e empregado. Estamos noivos e apaixonados. Então é melhor você se acalmar, baby, porque vamos ter que conquistar toda a minha família. E lamento informar que você tem muito trabalho pela frente. Pode começar lidando com as passagens por conta própria.

O ômega olha para ele. — Você está brincando.

— Exceto, que eu não estou — Harry cantarola. — Goste ou não, Louis, você precisa de mim. Não o contrário.

Ele pode ver as palavras cortadas em Louis, diretas e totalmente precisas. Seu olhar é tão gelado quanto o Oceano Ártico, mas pela primeira vez, Harry não é afetado. Ele passou os últimos dias desviando as perguntas de colegas de trabalho perplexos - aqueles que ainda estão falando com ele - e evitando as muitas mensagens de texto e ligações de Niall, exigindo saber o que, como e por que diabos ele faria isso . Ele ainda está se fazendo a mesma pergunta. 

— Diremos aos meus pais quando eu quiser e como eu quiser — ele continua após uma pausa. — Agora... me pede com jeitinho.

— Pedir o quê com jeitinho? — Louis pergunta, cruzando os braços.

Harry encontra seu olhar de frente, dando um passo mais perto. Os centímetros extras que ele tem sobre Louis nunca pareceram tão óbvios quanto agora, a cabeça do ômega inclinada para cima para encontrar seu olhar.

— Me pede em casamento, Louis.

— Você não está falando sério — diz, franzindo o nariz. 

— Oh, mas eu estou — diz Harry, sentindo uma espécie de satisfação doentia por ser o único a ordenar que Louis Tomlinson fizesse algo pela primeira vez. — De joelhos. Me pede corretamente. 

— De jeito nenhum — Louis diz, franzindo as sobrancelhas. — Estamos em público, pelo amor de Deus. — eles estão parados no meio da Foley Square, dezenas de pessoas passando por todos os lados e os sons da cidade enchendo o ar, junto com um odor sempre presente. Afinal, é Nova York no verão. 

Harry simplesmente dá de ombros. — Tudo bem, escolha sua. — ele começa a cantarolar a melodia do Hino Nacional Britânico. 

Louis solta um som semelhante a um rosnado. Ele parece e soa mais como um gatinho zangado do que intimidador para Harry neste momento.

Ele assiste divertido enquanto Louis demora a se abaixar no chão, parecendo estar sofrendo o pior tipo de dor. Ele fica de joelhos, alisando o tecido da calça e fazendo uma careta. Olha para Harry.

— Está bom para você?

— Eu me pergunto quantas pessoas tiveram o prazer de ver você de joelhos — Harry reflete, observando o rubor furioso florescer nas bochechas de Louis. — Ou eu sou o primeiro sortudo?

— Você deveria tomar cuidado com sua boca, Styles. Serei seu chefe novamente depois de nove dias, e você vai se arrepender desse comentário — Louis diz, a voz doentiamente doce. Ele limpa a garganta. — Você quer se casar comigo, Harry? — pergunta em uma voz plana e monótona. 

Harry zomba. — O que é que foi isso? Diga direto.

Louis cerra os dentes, olhar de gatinho zangado com força total. — Você quer se casar comigo, Harry? — ele repete, menos hostil, mas com pressa. 

— Mais devagar — instrui Harry, cruzando os braços. Ele ignora a carranca de Louis. — Eu deveria me lembrar disso pelo resto da minha vida.

— Harry — Louis diz, piscando. — Doce Harry.

— Sim, querido? — Harry pergunta, sorrindo. 

— Você poderia, por favor, com corações e tudo, me fazer o ômega mais feliz de Nova York e se casar comigo? — Louis pergunta, a voz doce como açúcar. Ele pressiona seus lábios rosados juntos e faz beicinho para garantir. 

Harry pondera sobre isso, inclinando a cabeça para o lado. Ele abre a boca. — Não.

Não? — Louis cospe em descrença, os olhos queimando de raiva. 

— Brincadeira — Harry sorri, saboreando o olhar de assassinato no rosto do ômega. — Caso com você. Te vejo no aeroporto amanhã. 

Ele se vira, ignorando a mão estendida de Louis e o pedido silencioso de ajuda, e começa a se afastar, assobiando baixinho. 

Uma semana inteira fingindo estar apaixonado por Louis Tomlinson, a ruína de sua existência. O que poderia dar errado? 

hold on to your heart ও l.sOnde histórias criam vida. Descubra agora