22.

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bom diaaaa :))
att cedinho!

boa leitura,
all love.






Harry está apenas começando a cochilar onde está esparramado na lancha quando Louis desce do cais. Ele parece exausto e chateado, e isso apenas confirma seu pensamento de que algo está acontecendo. 

Decidindo que é do seu interesse não apontar isso, Harry pigarreia. — Entre.

Ele estende a mão e ajuda Louis a entrar no barco e, em seguida, move-se em direção à parte de trás da embarcação para desfazer a amarra que o prende na doca.

— Estamos prontos para ir. — diz, logo que o barco de repente se inclina para a frente. 

Com os olhos arregalados, ele mal consegue se impedir de cair no mar. Sua cabeça vira para trás e vê Louis ao volante do barco.

— Que porra você está fazendo? — ele exclama, tropeçando em sua direção. 

Eles estão atravessando o porto, a água espirrando dos dois lados do barco. Ele agarra a borda do para-brisa e se vira para olhar boquiaberto o ômega que parece perdido para o mundo ao seu redor.

— Louis, o que diabos está acontecendo? — ele grita sobre o barulho do motor. 

— Há muito... muito barulho e pessoas. Eu preciso ficar longe de todos. — Louis divaga. 

— O que aconteceu? — Harry pergunta, mais do que um pouco inquieto que Louis, que não tem absolutamente nenhuma experiência, esteja no comando de uma lancha que atualmente dispara pelas águas abertas. Ele também está preocupado, não gostando da forma como o seu rosto ficou inexpressivo e como seus dedos estão pálidos onde ele os enrolou ao redor do volante. 

— Nada! — insiste. — Apenas... pare de falar, por favor.

Harry morde o lábio, dividido entre pressionar por mais informações e querer dar espaço ao ômega visivelmente angustiado. Espera até que o porto fique totalmente fora de visão, antes de perguntar novamente. 

— Você pode, por favor, explicar o que está acontecendo?

Louis não dá nenhum sinal de tê-lo ouvido, olhando para a frente. 

Ele se aproxima. — Louis. — exige. 

— Eu esqueci, está bem? — diz bruscamente. 

— Esqueceu o quê? — Harry grita, imediatamente se perguntando se Louis esqueceu algo relacionado ao trabalho. É uma ocorrência extremamente incomum, mas não totalmente impossível, e o seu drama se alinha muito bem com a forma como ele reagiria ao evento. 

O ômega solta um som de frustração, e então deixa escapar algo que Harry não esperava. — Esqueci de como é ter uma família!

Surpreso, ele não tem tempo para processar antes que Louis continue. 

— Eu estou sozinho desde os dezesseis anos. — ele está dizendo freneticamente. — Você sabe como é isso? E eu esqueci de como é ter pessoas que te amam e te querem por perto.

Algo no coração de Harry quebra enquanto o ômega continua, soando à beira das lágrimas. 

— Pessoas que preparam o café da manhã para você e querem que você fique com elas durante as férias, o que me faz ter vontade de pedir que venham ficar conosco, embora eu tenha passado todos os natais e aniversários sozinho na última década. — Harry luta contra a vontade de apertá-lo em um abraço, o coração partido. — E... e todos os elogios, abraços e joias... esse maldito anel e aquele colar que Nana ganhou do marido.

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