Capítulo por Lennon

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Capítulo por Lennon

📍Rio de janeiro, barra - 2022
🗓️ 1 semana depois

Hoje seria a viagem que minha mãe tinha planejado e, com muita dificuldade, consegui tirar folga e ficar com eles o final de semana.

Todo mundo já estava lá, só faltava eu, Ayana, Maya e Juliana chegar.
Juliana passou a semana lá em casa, já que eu havia prometido dar total atenção a ela essa semana toda, mas ela só vai ficar até amanhã de tarde.

- Bom dia, Lennin - disse Maya, entrando no carro com uma mochila. - Bom dia, Julia.

- Meu nome é Juliana, amor - disse Juliana.

- Bom dia - Ayana entrou no carro com outra mochila, mais parecendo uma mala, e uma cara nada boa.

- Que animação é essa, cara? - perguntei rindo.

- Nossa, mas vocês demoraram bastante - Juliana comentou.

- Olha só, Juliana, vai se foder, beleza? Vê se me erra, não obriguei ninguém a vir aqui - olhei para Ayana, repreendendo-a.

- Que isso, Ayana?

- Que isso, o que, Lennon? Manda essa porra fechar a boca. Eu avisei que eu ia perder a paciência. 7h da manhã enchendo o saco, plmds - disparou e eu respirei fundo, imaginando como seriam duas horas de viagem desse jeito.

- Me dá as mochilas de vocês pra eu colocar no porta-malas.

- Por que você tem que sair e colocar lá, amor? Deixa ela colocar, economiza tempo - disse Juliana.

Ayana saiu do carro, indo no porta-malas, visivelmente estressada. Hoje não está sendo um dia bom pra ela, pelo visto.

- Abre o porta-malas - falou alto. Saí do carro e fui até ela.

- O que foi que você tá assim? - perguntei.

- Eu tô normal, esse rascunho do satanás que começou a jogar indiretinhas. Eu tô em tolerância zero pra gracinha.

- Pô, nega, fica tranquila com ela - Ayana olhou pra mim.

- Por que você está falando isso logo comigo? Desde que essa menina me "conheceu", ela é incoveniente e eu tenho que ficar tranquila?

- Não foi nesse sentido, Ayana. Tô falando pra não dar bola. Depois eu converso com ela.

- Tanto faz - virou as costas e entrou no carro.

Graças a Deus, Aya e Nalu foram a viagem toda sem dar choque. Chegamos no local, e que lugar foda, bem afastado da cidade, tudo o que eu precisava para descansar a mente.

Minha família recebeu Ayana e Maya da mesma forma de sempre, cheia de carinho e amor. Só não fico com ciúmes porque elas merecem muito mais.

Não é segredo que minha família tem um pé atrás com a Nalu, mas nunca a trataram mal por isso. Muito pelo contrário, e agora não é diferente.

- Vocês dois vão ficar neste quarto - minha mãe apontou para o quarto que era para mim e Nalu.

- Maya vai ficar no quarto junto com a Maria e o Lucas, e a Aya terá um quarto só para ela, que é esse aqui - apontou para o quarto que ficava ao lado do nosso.

- Vem cá, amor, vou te mostrar - puxou Aya para dentro do quarto.

- Por que sua mãe trata ela assim e eu diferente? - Juliana questionou.

- Juliana, não começa. Você sabe quem é ela e o porquê do carinho da minha mãe com ela - respondi.

Demos uma descansada e acordamos na hora do almoço e descemos para almoçar antes de irmos para uma cachoeira que ficava perto daqui.

Estávamos conversando sobre diversos assuntos.

- Imagina um bebê da Aya, que coisa linda - disse Maria. Percebi que Aya ficou um pouco desconfortável.

- Aí, gente, que pesadelo - Aya deu um sorriso sem graça.

- Você sempre disse que não iria casar - Careca disse, enquanto dava risada. - Menina cheia de opinião desde pequena.

- Um tempo atrás, eu sonhei que você estava se casando. Acredita? - minha mãe falou, e eu me engasguei com o suco que estava tomando.

- Amor, tá tudo bem? - Nalu deu palmadas nas minhas costas.
- Tá - engoli em seco. Imaginar ela se casando não era nada atrativo.

- Eu continuo com a mesma opinião. Casamento não brilha meus olhos, tia.

- Eu imagino você se casando... - disse minha tia Simone, enquanto olhava discretamente para nós dois.

Encarei Aya, que percebeu o que ela estava fazendo, e demos risada, uma sem graça.

O almoço foi assim: cheio de conversa, lembranças do passado e muita gastação.

Eu amo muito a família que tenho e sou grato todos os dias ao Papai do Céu por ter me proporcionado uma família tão foda assim.

Capítulo por Ayana

📍 Rio de janeiro - 2022
🗓️ Sexta-feira

Estávamos indo a caminho da cachoeira e percebi que eu era uma puta sedentária. Porra, não tô aguentando andar 10 minutos, que inferno.

O pessoal tava todo na frente e, de vez em quando, a tia Silvana olhava pra trás e vinha até mim, me fazendo companhia e me incentivando. Sério, eu sou uma idosa no corpo de uma mulher de 26 anos.

Aproveitei que estávamos quase chegando, e Nalu estava atrás, igual a mim.

- Você tá grávida? - Perguntei sem enrolação.

- Te interessa? - Perguntou, e eu olhei pra frente, conferindo se alguém estava observando.

- Interessa sim - Olhei para ela, parando de andar. - Tem duas semanas desde que eu te vi no consultório, e eu sei que você tá grávida - Eu nem sabia, mas joguei o verde pra ver se ela colhe maduro e joga a verdade.

Mas, na verdade, eu queria ouvir qualquer coisa menos que essa mulher estava grávida.

E, pela sua expressão, era verdade.

- E você tava fazendo o que no consultório? Fazendo um exame de DST?

- Não sou eu que tenho fama de acompanhante de luxo de famoso, e você sabe... Fala logo pra ele. Já não basta ter que ser pai do filho de uma vagabunda feito você.

- Toma conta da sua vida, Ayana. Não entra no meu caminho - Chegou mais perto, e eu não recuei.

- Tá tudo certo por aqui? - Lennon perguntou, chegando perto de nós duas, e Juliana recuou

- Tá tudo certo por aqui? - Lennon perguntou, chegando perto de nós duas, e Juliana recuou

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MARATONA 3/3

Velha infância | L7NNON Opowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz