Pequenas histórias com Vinnie Hacker para deixar você com borboletas na barriga.
Tenho muitas ideias mas não gostaria de criar uma fanfic para cada uma que tenho, então juntarei tudo aqui.
꯴˖̇✨ Não há dias exatos para atualização
꯴˖̇✨Pedidos aceito...
꯴˖̇2 - Gatilhos: Violência, estupro e criminalidade
꯴˖̇3 - Votem, comentem, compartilhem e me sigam! Isso me deixa mais motivada a escrever
Bom capítulo
₊˚ ‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵ ‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵˚₊
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
Caroline Hacker P.O.V
Eu ouvia sons de pessoas no andar debaixo, mas não ousei ir até lá. Eram vozes mas eu não entendia o que diziam. Vincent estava lá, eu sabia.
Sentei em minha cama quieta, a porta estava trancada então provavelmente ninguém entraria ali. Uma música alta começou a tocar, eram 22:00 da noite, os vizinhos provavelmente reclamariam ...se tivesse vizinhos.
Suspirei profundamente e me deitei na cama pegando Kappa de Ryunosuke Akutagawa, um livro em japonês que eu gostava bastante. Eu falo 5 línguas além da minha materna, japonês sendo uma delas, mas também russo, francês, alemão e italiano.
Tive uma excelente educação, você deve estar pensando, não. Eu apenas estou casada com um mafioso perigoso, ele me deixa presa dentro desse quarto a dois anos e meio, mais ou menos.
O que significa que eu tenho muito "tempo livre" como ele diz. Bom, o que me resta é ler, estudar, aprender coisas novas. Imaginando que um dia irei sair dali.
Não entendo bem o motivo que fez Vincent me trancar aqui, talvez tenha haver com a forma como é perigoso para mim andar por aí. Essa coisa toda de ser raptada para atingi-lo, mas que diferença faria? Vincent não se importa comigo de maneira nenhuma
Ouço passos e meu corpo gela. Vincent abre a porta, um cheiro forte de maconha invade meu olfato.
Ele sorri e fecha a porta atrás de si, me encolho quando ele senta na cama e tenta tocar minhas coxas.
— Minha doce, Caroline... Oh está lendo? — Ele se aproxima cada vez mais, álcool, maconha e um perfume doce estavam impregnados em seu corpo.
Não sou burra, sei muito bem que antes mesmo de me prender aqui Vincent já me traia por ai.
— O-olá, Vincent — Eu disse e ele tocou meus cachos tirando-os de meu rosto
— Você sempre foi linda assim mesmo — Era sempre assim quando ele usava alguma coisa ou estava muito bêbado, parecia que seu cérebro resetava. Ele deixava de ser um babaca, tóxico e controlador e virava...bom, ele virava o Vinnie Hacker, o homem que eu me casei! Mas Vinnie não parece exatamente muito drogado ao ponto disso, ele parece diferente, há algo que não sei identificar no seu olhar.
— Você está bêbado e eu acho de drogado também, Vincent — Fechei meu livro, ainda nervosa com sua presença
— Pare de me chamar assim! Sou seu marido — Me calei enquanto suspirava, muitas vezes na vida nós ganhamos perdendo, no meu caso perdi a chance de ganhar um soco. Não era sempre, mas ele já me bateu em seus surtos de raiva.