18 | Don't Blame me(+18)

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Já são mais de duas da manhã, a chuva está mais leve lá fora

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Já são mais de duas da manhã, a chuva está mais leve lá fora. Segundo Harry o caminhão sai pela manhã e vamos explodi-lo logo depois de passar pela divisa.

Encaro o amontado de insetos que voam ao redor de um poste mais a frente e meus olhos relutam em não olhar o homem que retira as roupas ao meu lado. Meus dedos brincam com o bordado das toalhas que Harry pegou dentro da casa para nos secarmos da chuva.  Acho que não me deixar morrer com o aquecedor desligado foi o mais gentil que ele conseguiu ser hoje.

Ele se remexe no banco do lado como se brigasse com as roupas molhadas que grudam em seu corpo, se recusando a deixá-lo.

Um suspiro é esbaforido, meu suspiro de desconforto. Retiramos as jaquetas molhadas e tudo ao redor parece ter um pouco de lama. O meu rosto foi limpo com lenços e a sensação de não está coberta de terra parece me causar algum alívio.

Um bolo se forma em minha garganta e ele joga as roupas molhadas no piso, em cima dos meus pés. O corpo dele está coberto apenas por uma cueca box branca e ele passa o lenço sobre a pele. Jogo uma toalha rapidamente para não olhá-lo, não quero que ele se sinta invadido novamente, mesmo que o pequeno espaço entre nós não caiba privacidade.

Nossa situação é decadente, devo admitir. Meu olhar relutante continua posto na sacola plástica em meus pés, onde coloco a roupa molhada dele. É estranho pensar que estamos quase nús em um espaço tão pequeno. Eu ainda estou um pouco mais vestida comparada a ele.

— Acho que uma camisa minha vai servir em você, foi o que achei no caminho e ela é grande o suficiente para te manter aquecida, apenas para não passar a noite com essa roupa molhada.

Ele volta a mexer na mochila e joga uma camisa branca em cima de mim e seguro a mesma, que tem o cheiro dele. Meus dedos tateiam o macio tecido de algodão, eu  queria agarrá-la para dormir, como fazia quando mais nova. Estou exausta e só quero descansar.

Harry empurra o banco para trás, deixando mais espaço livre para as longas pernas. Ele segura uma calça jeans limpa, colocando-a sobre o painel, em quanto ele termina de passar mais lenços na pele que nem está mais suja, ele se seca e seguro meu riso com o cabelo bagunçado.

Começo a tirar minhas roupas também, de uma forma apressada e quase desajeitada, visto que minha blusa molhada está grudada em meu corpo.

Como posso reclamar? Como uma prostituta pode se queixar da decadência de ficar nua? Ele já me viu assim antes, mas as situações eram diferentes, não se tinha atenção aos detalhes, agora me parece diferente. Estranho.

Tiro minha calça primeiro, jogando a mesma junto as roupas sujas e fico apenas com a calcinha e minha blusa. Limpo minha pele com o lenço que cheira a lavanda, me trazendo algum conforto maior.

Meus dedos agarram a barra da blusa e a retiro, segurando-a em frente aos meus seios que não estão cobertos por um sutiã.

Harry já está seco e segura a calça, passando-a pelos grandes pés, ele a puxa para cima como aquelas mulheres que engordam e insistem em caber em uma roupa apertada. Meus olhos pousam no volume por baixo da cueca box, mas foi rápido, não malicioso, desviei o olhar assim que notei que se move a medida que ele se mexe para entrar na calça.

CHELSEA - A Ascenção De Um Narco (H.S)Tahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon