22 | Camden

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As meninas se maquiam no quarto do nosso duplex, uma música toca ao fundo e fumo um cigarro de menta com Paula que rir ao ver Cece tirar seu delineador rosa pela quinta vez

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As meninas se maquiam no quarto do nosso duplex, uma música toca ao fundo e fumo um cigarro de menta com Paula que rir ao ver Cece tirar seu delineador rosa pela quinta vez. As meninas acharam que deveríamos sair hoje a noite, para uma boate em Camden e de fato acho que estamos precisando fugir um pouco desse inferninho.

Nada foi conversado, eu e Cece não conversamos sobre sua mãe, Giulia finge que não passou perto de uma overdose e Harry e eu fingimos que quase não transamos.

Giulia está à frente de um dos espelhos, seu corpo curvilíneo está pouco coberto apenas por uma saia de couro e um corset, ela traça uma linha de batom vinho em seus lábios e seus olhos vem até mim quando me aproximo da penteadeira em que ela está e sento-me ao lado em uma poltrona, fumando meu cigarro e olhando-a. Seus cabelos totalmente alinhados e a maquiagem marcada esconde bem seu estado de saúde de dois dias atrás.

— Qual a parada que você está usando? — Digo e ela pousa o batom no vidro da penteadeira e suas mãos agarram o rímel.

—Vai tentar me salvar também? — Ela foca em seu reflexo no espelho e passa o rímel em seus.

—Não! Estou pouco me fodendo na real.

— Algumas semanas aqui e você já é outra pessoa. — Ela diz e rir. Um riso irônico. Sinceramente eu gostaria de saber como é possível sobreviver a esse lugar sem ser uma outra pessoa. — Você e o Harry... — Ela para rapidamente para me encarar e me ajeito na poltrona olhando Marry que prova varias roupas e Paula que ajuda Cece no delineado. Aparentemente ninguém está prestando atenção.

—Achei que era você e ele... — Digo e ela nega com a cabeça.

— Mas vocês... — Aceno. Por que ela não faz logo a porra da pergunta inteira como Lizie?—Então estão trepando?

Eu não sei se diria bem assim, visto que não teve penetração.

— Isso te incomoda? Vi você saindo do quarto dele anti ontem. — Brinco com o batom colocando e tirando sua tampa e ela parece pensativa, mas logo volta a passar outra camada de rímel.

—Um pouco eu acho. — Diz e suspiro me ajeitando na poltrona que de repente me parece forrada com espinhos. — Mas não pelo Harry.— E ela me surpreende com suas próximas palavras. — Mas por que o David não é como o Harry. — Ela suspira fechando o rímel e seu corpo se vira para mim quando ela toma o batom da minha mão e se abaixa em minha frente. — Eu pude escolher entre o que iria me fazer bem e o que eu amava.

— E você escolheu?...

— O que você acha? — Ela abre o batom e começa a passa-lo nos meu lábios e a textura seca me gera um pequeno incomodo ou talvez apenas seja ela está perto de mais de mim. — O coração quer o que quer não é mesmo?

— Não sei... Não acredito muito nisso, para mim paixão é a única intuição que não se deve confiar. — Movo meus lábios para espalhar o batom e me levanto para encarar meu reflexo no espelho junto a ela. — E quem te faria bem?

CHELSEA - A Ascenção De Um Narco (H.S)जहाँ कहानियाँ रहती हैं। अभी खोजें