Bastidores [Khun Minnie] 6

28 5 0
                                    

E o dia que eu mais esperava chegou...

O dia em que Miyeon e eu pretendíamos ser donas uma da outra. Eu presto o máximo de atenção para aprender sobre isso. Me esforcei tanto, por que não obtive sucesso? No dia seguinte, segui o que a profissional me disse.

Mae Khong...

Mas não consegui encontrar em lugar algum. No fim, peguei uma garrafa de outra marca. Que tristeza. Mas minha Miyeonnie me surpreendeu. Ela comprou e levou para nossa casa. Pude ver o horizonte dourado novamente.

"Você se preparou bem... melhor do que eu."

"N...... não fala assim. Não preparei nada demais..." Ela balança um pouco a cabeça e muda de assunto. "Sim, estou pronta."

Começamos a beber e deixamos a natureza nos guiar. Eu não me dou bem com bebidas, porque quando era mais nova bebia álcool raramente, minha avó não gostava disso. Mas depois que cresci, tive que beber socialmente ou por causa dos negócios. Pode acreditar. Nunca tive desculpas para beber.

Inacreditável.

Mae Khong fez a música tocar suavemente. Foi surpreendente em cada passo que dávamos. Miyeon não conseguia resistir a mim, e eu deixei as emoções me guiarem. Foi bem melhor e eu não sabia o porquê.

Eu gostei disso...
Eu gostei daquilo...
E o que eu não deveria fazer...
Eu fiz...

Tudo terminou, aconteceu por duas horas. Devagar, doce e suave. Me perguntei como consegui fazer tudo aquilo com tanta facilidade. Provavelmente, me apaixonei por essa garota. E estou cada vez mais apaixonada por ela.

Sei mais sobre ela agora... cada milímetro do seu corpo. Tivemos nossa primeira vez... depois a segunda, terceira e assim por diante. Eu fiquei obcecada e queria fazer cada vez mais. Era tanto que tive uma ideia, precisava ver um psicólogo. Claro, nunca falei sobre isso com ela.

De amor.. para obsessão.
De obsessão... para amor.

E quando amamos algo, o ciúme vem no mesmo pacote...Eu tinha tanto ciúme dela e ficava brava com qualquer pessoa que se aproximava. Foi por isso que tivemos uma briga, que virou um grande mal-entendido.

Mas o amor deve ser assim.

Bambam: Quero explicar o que aconteceu hoje. Não foi nada do que está pensando. Miyeon e eu somos praticamente irmãos.

Minnie: Não quero ouvir.

Olhei para meu celular com cara de nojo. Queria bater na porta do vizinho, que tem um Husky Siberiano, e pedir a merda do cachorro para jogar na cara do Bambam. Onde eu poderia comprar?... Se pudesse, com certeza compraria.

Bambam: Você pode me culpar... de tudo, mas, por favor, me escute.

Minnie: Fiquei sabendo que você confessou seu amor para a Miyeon.

Bambam: Foi um péssimo momento.

Minnie: Blergh!

Péssimo momento? Não é uma novela onde a linda atriz principal ouviu inesperadamente o seu amado confessar seu amor para outra. Não vou acreditar nisso.

Vou jogar merda nele. Que ódio!

Bambam: Aceito que errei. Eu a chamei para pedir que ela guardasse segredo que eu...

Minnie: Quê?

Bambam: Promete que não vai ficar brava.

Minnie: Eu não poderia ficar mais.

Respiro lentamente e olho para meu telefone. O que me deixaria mais brava do que a cena de confissão? Mas... teria sim...

Bambam: Eu sou o Ronaldo
Bambam: um cara legal

Minnie: ...

E a música favorita da minha avó passou pela minha cabeça.

'Amar é como um touro bravo'

Ah não!

Não conseguia explicar o quão irritada eu estava. Aquela palavra 'intrometida' continuava na minha mente. Tudo estava prestes a explodir.

Bastardo!

Bambam: Eu não sabia que era você.
Bambam: Até você me chamar de seu merda.

Minnie: Você é o Ronaldo.
Minnie: E a Miyeon sabia há muito tempo.

Bambam: Sim. E eu pedi a ela para manter segredo de você. Foi uma ideia ruim.

Todos os flashbacks sobre eu culpando a Miyeon e seu rosto em choque, estão passando pela minha cabeça.

De novo...
Mal-entendido.

Bambam: Alguém nos viu quando eu estava implorando a ela e toquei na mão dela.
Bambam: Então começaram os rumores de que ela era minha amante.

Minnie: Você é o Ronaldo.
Minnie: Você é o motivo dos boatos da Miyeon ser sua amante.

Coloco minha mão sobre o peito para segurar a dor que estou sentindo. Então eu lhe respondo:

Minnie: Você me deixou brava e me fez chamá-la de pegadora!

Bambam: Foi pesado para ela.
Bambam: Ela está chorando?

Minnie: Não sei. Mas estou chorando por tê-la chamado de pegadora.

Não sabia como pedir desculpas. Mal dormi a noite toda, pois estava preocupada com o que ela poderia estar sentindo. No caso do Bambam, bani ele da minha vida. Não quero sequer que seja mais meu amigo.

Bastardo!

Até as 6 da manhã... Hoje acordei cedo porque continuo pensando em como me desculpar com ela. E quando chego no escritório, vejo que ela tirou o dia de folga. Minha pequena Miyeonnie nunca tirou um dia de folga
antes. Sabendo disso, fiquei ansiosa. Não prestei atenção em nada no trabalho e cancelei as reuniões. Finalmente, sai na metade do expediente e dirigi até a casa da Miyeon...

Foi a primeira vez que fiquei ansiosa em ir até sua casa. Nunca tive medo antes, por causa da minha idade e posição, ambas altas. Mas desta vez, era diferente. Era o bastante. E eu só podia aceitar.

"Quem... Opa, M. L. Minnie? Por que está aqui?"

"Boa tarde, tia Jukyung. Vim visitar a Miyeon. Não a vi no escritório hoje."

"Ah. Ela estava um pouco doente. Você parece cansada. Trabalhou até tarde noite passada?"

"Sim."

"Por que está tão quieta? Como minha filha. Não sei se ela está doente ou triste... Vocês duas brigaram? Claro. Você veio aqui para reconciliar, né?"

Continuo olhando para baixo e não respondo nada. A tia sorri para mim e me deixa esperar no pobre sofá. Mas a Miyeon não queria descer. Ela deve estar muito irritada comigo. Como não tinha muito o que fazer, descobri uma forma de me reconciliar com ela por telefone. Ah...

Encontrei uma música. Vai ajudar a me reconciliar com ela. Mas é difícil cantar.

"Por que está sentada aí espiando? Desça até aqui."

Olho na mesma direção que o pai dela e vejo que a Miyeon está sentada na escada no segundo andar. Me apresso em guardar o celular e me preparo para pedir desculpas. É minha chance.

Mas... em cada sentença que ela dizia, jogava na minha cara que a chamei de pegadora. Foi doloroso. Eu quase desisti e me ajoelhei para implorar por perdão. Mas finalmente, ela me perdoa e volta para casa comigo.

"Bem. Agora eu sei o que quero." Primeiro, foi difícil reconciliar com ela, mas quando chegamos em casa o oposto do que eu tinha em mente aconteceu. Ela que me empurrou no sofá. "Se você não me deixar fazer, vou voltar para casa."

O que eu poderia fazer? Chegou minha hora de retribuir.

Estou ferrada...

Gap: A Teoria Rosa - Mimin/2Mi Where stories live. Discover now