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Maya, LOS ANGELES 

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Maya, LOS ANGELES 

- Onde vamos? - Perguntei ao Vinnie que me puxava pela mão andando pela lanchonete.

- Já vais ver. - Ele andou até o outro lado do restaurante e parou em frente da jukebox com um sorriso no rosto.

- É sério?

- Claro que sim...a menina dança? - Soltei um riso nasalado e segurei sua mão.

Começou a tocar a musica Let It Be dos Beatles quando ele colou os nossos corpos. Ele guiava os meus passos pela pequena pista de dança e sorria-me sem desgrudar os nossos olhares. As suas mãos estavam firmes na minha cintura e os meus braços rodeavam o seu pescoço. Os olhares das pessoas na lanchonete  queimavam sobre a minha pele mas eu recusava-me a desviar a minha atenção do momento mágico que estava a ter com o rapaz á minha frente. Ele me rodopiou no ar, fazendo-me gargalhar. Pousou-me no chão quando a musica estava a terminar e rimos juntos, recuperando o folego de testas coladas quando ele juntou nossos lábios num beijo calmo e apaixonado, transbordando todo o tipo dos mais lindos sentimentos e então todo o mundo nos aplaudiu, nos fazendo olhar ao redor e rir. Um casal de idosos, veio de trás do balcão sorrindo, a nosso encontro.

- Obrigada por esse lindo momento meus jovens. - Falou o homem sorrindo, nos deixando sem jeito.

- Obrigada por nos fazerem recordar dos velhos tempos e do nosso amor. - Continuou a senhora, falando de modo gentil. Eu abri um largo sorriso com as palavras dos dois. - Essa jukebox está parada á anos. Quando nos casamos há cinquenta anos atrás, decidimos abrir uma lanchonete e ter uma jukebox...

- Porque representava o nosso amor...Nossos amigos fugiram de nós, numa cidade do Texas, onde estávamos todos de férias. Como não conhecíamos nada, entramos numa lanchonete na beira da estrada para esperar por eles.

- Foi o nosso primeiro encontro...e nós nem sequer suspeitávamos de nada. Nessa lanchonete havia uma jukebox, e depois de almoçarmos o meu marido convidou-me para dançar.

- O que posso dizer? Eu já gostava dela...mesmo que ela não sentisse o mesmo por mim.

- Isso era o que tu pensavas! Por mais que eu não quisesse admitir, eu já o amava...e depois de dançar-mos, ele rodopiou-me no ar fazendo-me gargalhar...

- E então, vendo-a rir, ganhei coragem para a beijar.

- Nunca mais beijei outra pessoa depois daquele dia. E hoje...cinquenta e três anos depois desse momento...Vimo-vos aqui, a dançar ao som de uma jukebox...

- E a beijarem-se depois de rirem e dançarem juntos.

- Foi o melhor presente que recebemos em muito tempo! 

- Foi mesmo! - Eles se abraçaram, com lágrimas nos olhos, não resisti e fui até eles e os abracei.

- Obrigada...Hoje quando acordei estava indecisa sobre o que fazer...Agora já sei! - Sussurrei de modo que apenas os dois idosos ouviram e os dois riram me acariciando. - Tenham um resto de bom dia, viremos cá mais vezes, foi um prazer conhece-los e ouvir a vossa linda história de amor. - Falei já junto do Vinnie, me despedindo do casal.

- Sim, obrigada por este momento. Que o vosso amor seja espelho para muitas relações! - Comentou Vinnie.

- Boa jornada meus queridos!

- Voltem sempre! - Saímos do estabelecimento acenando para os velhinhos.

Quando saímos e o Vinnie me olhou lancei os braços ao redor do seu pescoço e comecei a beijar todo o seu rosto, fazendo o loiro rir das minhas ações.

- A que se deve esta declaração de carinho?

- Deve-se que não quero esperar mais! Não quero dar-me ao luxo de te perder para a Maven..ou para qualquer outra garota que se atire ati descaradamente. - Ele gargalhou rouco fazendo-me arrepiar e puxou-me para seus braços, colando nossos narizes.

- Tu jamais me irás perder...seja para quem for...és tu quem eu quero Maya, és tu de quem eu gosto e é contigo que quero ficar...Nem que esperasse mil anos por este momento, nem que seguisse com a minha vida...Uma parte de mim, seria sempre tua. - Abracei-o com lagrimas nos olhos.

- Desculpa ser uma idiota indecisa.

- O fruto proibido é sempre o mais apetecido, nunca ouviste dizer? - Empurrei o loiro de leve, rindo de suas palavras.

- Isso significa que quando eu já não for mais proibida já não vais me querer? - Ele fingiu estar pensativo por uns momentos á minha pergunta.

- É provável- Ele respondeu e eu comecei a bater nele enquanto o mesmo gargalhava, me levantou em seus braços me jogando em seu ombro. - Serás sempre um fruto proibido Maya, só que a partir de agora és minha...tornando-se assim proibida a qualquer outro. - Ele falou quando me pousou no chão e eu sorri, me inclinando para o beijar.

- Então e agora? O que queres fazer?

- A tua mãe quer que estejas em casa só na hora do jantar não é?

- Sim, porquê?

- Entra no carro, vamos num lugar especial. 

- Tabom! - Respondi entusiasmada, entrando  no carro. 

_+*Fim do Capitulo*+_

Maratona (2/3)

Esse capitulo me deixou com tantas borboletas na barriga!

Espero mesmo que estejam gostando da fic! Não esqueçam de votar pff <3

Obrigada por 1k de visualizações! AMO VCS <3 


O Filho Do Meu Padrasto - Vinnie HackerWhere stories live. Discover now