Capítulo 22

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Assisti ele engolir em seco ao ver minha língua molhar meus lábios antes de tocar a cabeça tentadora do seu pau, lambendo em um círculo completo antes de envolvê-lo com os lábios. Fechei os olhos por um segundo sentindo a cabeça grossa pesando na minha boca e assim que eu os abri ele podia pedir por sua vida.

Soltei a glande fazendo um barulho e então o lambi da base até a ponta, tomando tempo em lamber e sugar cada pedacinho, a pele lisinha que mostrava o quão cuidadoso ele era com o amiguinho ali em baixo, deslizando em minha língua me fazendo querer levar ele mais fundo na boca.

Então quando o senti molhado o suficiente usei as duas mãos para masturbá-lo e o abocanhei até onde conseguia, descendo e subindo a boca e usando as mãos como uma extensão pra alcançar onde minha boca não conseguia ir.

- Porra mulher! - Miguel rosnou e suas mãos se espalmaram contra a porta.

Meus olhos presos aos dele diziam que estava longe de me dar por satisfeita com ele. Miguel era enorme e isso ficava ainda mais nítido com ele em minha boca, podia sonhar em deixar o homem maluco empurrá-lo no fundo da minha garganta, pois não conseguiria isso hoje.

Miguel gemeu ainda mais e meu sangue ferveu querendo ainda mais, aumentei a velocidade sentindo as veias saltadas contra minha língua. Ele empurrou o quadril para frente se perdendo nos movimentos, minha saliva escorregava por sua extensão alcançando minhas mãos e me ajudando a masturbar cada vez mais rápido e apertado.

Então deixei que seu pau escorregasse por minha boca até que restasse só a glande, circulei a língua colocando pressão e voltei a sugar, enquanto minhas mãos desciam até alcançar suas bolas.

- Maria! - Miguel ofegou em resposta. Aquilo era um aviso do quanto ele estava perto.

O engoli novamente, levando-o até o fundo, forçando além do meu limite e seus olhos pareceram perder o foco, sua boca caiu aberta mas ele não conseguiu soltar nenhum som, era a confirmação de que eu tinha conseguido fazer o homem perder a maldita cabeça.

Então o puxei para fora tomando fôlego e sorri como uma bela diaba.

- Você quer foder minha boca? - perguntei esperando que ele segurasse minha cabeça e estocasse em meus lábios.

Mas ele me pegou pelos ombros, puxando meu corpo para cima e me beijando com fome, possessão.

Gemi contra os seus lábios enquanto suas mãos desciam por meu quadril e se embrenhavam dentro do meu vestido a procura de um pedaço de pano que ele não encontraria ali.

- Porra Maria, sem calcinha. O que eu faço com você? - ele rosnou entre dentes afastando os lábios o suficiente apenas para falar.

- Em minha defesa ia marcar no meu vestido. Agora quanto ao que fazer comigo... porque não me fode logo!

Ele não precisou de outra palavra para me erguer no colo, andando com dificuldade pelas calças no meio o joelho, até alcançar a mesa. Mas Miguel não me colocou sentada, na mesma posição que estava ele estocou dentro de mim de uma vez só.

Gritei com a invasão inesperada, ele me deu um segundo para me acostumar com seu tamanho, mantendo meu corpo no ar com minhas pernas em volta do seu quadril ele fez o que eu havia pedido, me fodeu erguendo e descendo meu corpo em seu pau como se eu não pesasse nada.

Meus gemidos saiam altos, ecoando pelo espaço fechado cada vez que eu sentia sua grossura me alargar mais e mais, naquela posição Miguel conseguia ir fundo dentro de mim e para ajudar ele massageava um pontinho dentro de mim sempre que se enterrava em minha boceta.

- Se segura em mim. - foi tudo o que ele disse com a voz ainda mais grave.

Eu só tive tempo de me agarrar ao seu pescoço antes que ele soltasse meus quadris para passar as mãos por baixo das minhas coxas. A mudança deixou nossos corpos mais próximos, mais apertados, sua pélvis esfregava meu clitóris a cada movimento, enquanto meus seios roçavam contra seu peito e mesmo sobre o tecido do vestido senti os mamilos se atiçando em baixo. Porra o que aquele homem estava fazendo comigo?

Eu não ia me aguentar por muito tempo, Miguel mostrava estar disposto a fazer aquilo durar, mas nessa altura eu só queria gozar.

- Miguel... Me faça gozar maldição! - gritei por cima dos nossos gemidos e ele atendeu meu pedido.

Descendo nossos corpos até a mesa, sem se importar com os papéis e a bagunça ele se reclinou sobre mim quando minhas costas atingiram a mesa e estocou fundo. Suas investidas faziam a mesa sacudir com a força, mas nenhum de nós dois se importava com isso, ou com o barulho que vinha do lado de fora, estávamos desesperados por mais.

Nossos olhos se prenderam um no outro e eu estava fodidamente perdida, sem eufemismo na palavra. Senti ele crescer dentro de mim ou era eu quem o estava apertando, os olhos azuis turvos de tesão encaravam os meus enquanto cravava minhas unhas em sua jaqueta, minhas pernas tremerem em volta do seu quadril gozando violentamente.

No mesmo instante Miguel se derramou dentro de mim, jorrando gatos em minha boceta até perder as forças assim como eu.

Ficamos ali por mais alguns segundos, tentando acalmar as respirações, o lugar agora era preenchido com o barulho de fora que nos lembrava que o bar ainda estava cheio e a noite corria a todo vapor.

- Não usamos camisinha. - a voz rouca ao pé do meu ouvido me trouxe de volta a realidade.

Aquilo nunca tinha acontecido comigo, mas eu acreditava não ter motivos pra se desesperar.

- Eu... eu nem sei como. Merda isso nunca aconteceu comigo, mas eu tomo remédio.

- O mesmo aqui. Eu estou limpo, fiz alguns exames pouco tempo atrás - ele me ajudou a sentar na mesa, e acariciou meu rosto com doçura, mas minha cabeça estava rodando em descobrir quando tinha sido a última vez que tomei minha injeção.

- Miguel, preciso de você aqui! - uma voz gritou do lado da porta chamando sua atenção.

Ele tinha que ir trabalhar e eu nem podia reclamar sobre isso. Miguel se virou encarando a porta parecendo um tanto indeciso.

- Precisam de você, vai lá. - afirmei afinal não tinha muito o que ele pudesse fazer ali enquanto eu lidava com meus pensamentos.

- Diria que volto rápido, mas não sei o que diabos está acontecendo lá fora. - ele ergueu as calças com pressa e seus lábios desceram sobre os meus devagar. - Tem certeza que está tudo bem?

Acenei concordando e encarei sua imagem um pouco mais, os cabelos grandes estavam revoltos, o rosto estava vermelho, a barba e os lábios sujos com meu batom. Era uma bagunça que dizia claramente acabei de transar!

Ele voltou a segurar meu rosto me dando um beijo, mas tratei de empurrá-lo para longe, antes que tudo recomeçasse.

- Vai logo! Te encontro já.

- Aqui a chave, tranque a porta quando eu sair, o lugar está cheio de bêbados. - ele se aproximou e beijou a ponta do nariz me fazendo sorrir com a delicadeza. - Tem um banheiro bem ali se precisar. - disse apontando para a porta, seus lábios tocaram os meus rapidamente e ele foi saindo.

Mas parou na porta e me lançou um olhar incrédulo, um sorriso brotou nos seus lábios enquanto ele me encarava como se para ter certeza que eu era real.

- O que? - questionei sua falta de fala, mas ele apenas sacudiu a cabeça ainda sorrindo e saiu. - Loucura de homem senhor! - gritei quando me vi sozinha no lugar.

Desci da mesa e passei a chave na porta indo para o banheiro em seguida. Meu reflexo não estava muito melhor do que o dele, meus cabelos estavam revoltos, eu estava suada, minha maquiagem parecia ter ido completamente embora. Céus nem ao menos tínhamos nos livrado das roupas. Arrumei o vestido rindo sozinha no pequeno banheiro.

O plano era vir até aqui para tirar o homem dos eixos, mas acabei saindo junto com ele. Agora eu tinha que me lembrar quando tinha tomado o anticoncepcional, sabia que tinha anotado em minha agenda a data da última injeção.

O encarei atrás do bar servindo a longa fila de cliente que tinha se formado e meu coração disparou no peito quando ele deu uma olhada para o corredor, como se esperasse que eu apareceria a qualquer momento. Ele abriu um sorriso e piscou em minha direção me fazendo que perder o compasso. Deveria ser pecado aquilo, o homem ser tão bom em tudo.

- Onde você se meteu Maria?

Amor de Motoqueiro - Concluído Where stories live. Discover now