Capítulo 13

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Se eu estava me sentindo indignada, irada, ultrajada? Sim, eu estava tudo isso, mas não ia perder a oportunidade de sentar naquele homem!
Ele ficou do meu lado com uma expressão esquisita o tempo todo, desde que chegamos a delegacia, podia ver ali o que se passava em sua cabeça. Mesmo assim escolhi mostrar o vídeo que Erik tinha me mandado para testar sua reação, não foram suas palavras bonitas que me fizeram acreditar nele e sim o que vi refletido em seus olhos.
Não tinha nada a ver com sua atração por mim ou sobre tentar ser legal com a pessoa negra que conheceu, ele realmente detestava o tipo de coisa que fizeram comigo. Era simples e fácil de ver a verdade refletida em seus olhos, apesar do resto do corpo estar sendo manipulado e o rosto tão coberto de pelos que mal se via expressões pequenas, os olhos incrivelmente azuis não deixavam ele mentir.
Eu o queria, ele me queria, não precisei pensar duas vezes! Arrastei ele para dentro do banheiro comigo, necessitávamos de um banho, ele estava com a mesma roupa de ontem e eu não estava em uma situação muito melhor depois de algumas horas enfiada dentro da cozinha.
Abri botão por botão da minha dolma olhando nos seus olhos, enquanto ele continuava parado na soleira da porta me encarando tirar a peça e jogar no cesto. Miguel demorou a arrancar a própria jaqueta, ficando nu na parte de cima.
Desci o olhar por seu corpo, esquadrinhando cada tatuagem que eu tinha beijado, lambido e mordido na noite passada, mas meu interesse hoje era algo mais para baixo do umbigo, algo que eu havia sentido duro e grande, mas apenas sobre a roupa, hoje eu queria ver, tocar e degustar cada centímetro do que Miguel tinha guardado dentro das calças.
Ele entendeu meu olhar nada discreto sobre seu volume e tratou de se livrar da peça, me deixando com a visão de sua cueca preta bem preenchida. O homem era feito para o pecado apesar do nome de anjo, dona Magda que me perdoe, mas esse era o nome menos apropriado para seu filho.
- Talvez seu novo apelido deveria ser Lúcifer. - murmurei desviando os olhos do meio de suas pernas e encarando seus olhos. - Você sabe, o anjo que caiu do céu, que corrompeu a todos na terra.
Não esperei sua resposta, segurei a barra da minha regata e arranquei ficando apenas de calcinha pra ele.
- E sou eu quem quer corromper a todos? - ele inclinou a cabeça descaradamente analisando meu corpo. - Mãos na parede. - a voz grossa, sempre soando quase a ponto de parecer um trovão, retumbou dentro de mim me causando um arrepio na espinha.
- Só para ficar claro, quem está no comando hoje sou eu, mas vou deixar você ser um bom menino e me mostrar do que é capaz. - ergui as sobrancelhas tentando passar seriedade, mas no fundo eu queria pular nele de uma vez.
Me virei contra o vidro do box e apoiei as mãos nele, esperei com o coração martelando no peito com a expectativa do que viria a seguir.
Sua respiração foi a primeira coisa que senti contra minha pele, então a mão grande tocou minha nuca descendo espalmada pela minha espinha até parar na base da coluna.
- Você é linda. - ele sussurrou contra meu pescoço me arrepiando.
Os lábios tocaram atrás da minha orelha e eu arfei contra o vidro, me sentindo mais sensível aos seus toques do que já havia me sentido antes.
Miguel mordeu o lóbulo da minha orelha ao mesmo tempo em que puxou meu quadril com força contra o seu, me fazendo sentir seu membro duro contra meu bumbum. Ele já havia se livrado da cueca e a única coisa que separava ele de se enterrar em mim era a calcinha que eu usava, o que no caso não era grande empecilho, já que era um pedaço pequeno de tecido enterrado na minha bunda.
Seus dedos se enfiaram na lateral da calcinha e ele a desceu até o meio das minhas coxas, mas como para provar meu ponto de quem estava no comando eu sacudi os quadris roçando em seu pau, o deixando apertado contra a minha entrada. A desculpa era fazer a calcinha descer até meus pés, mas eu continuei e pirracei o homem sacudindo, para então subir e descer os quadris o masturbando entre minhas coxas.
Suas mãos espalmaram o vidro segurando as minhas paradas no lugar, seu gemido rouco foi solto no pé do ouvido e a imagem dele em baixo de mim, gemendo com o rosto retorcido de prazer enquanto eu cavalgava nele se formou em minha mente.
- Vamos tomar banho. - empurrei o quadril me afastando dele e entrando no bendito chuveiro ou nunca sairíamos dali.
O homem continuou lá parado, me encarando em toda sua glória, os olhos pequenos em um tom de azul intenso, os lábios separados em uma respiração rápida, o peito tatuado subindo e descendo visivelmente e então aquele pau, de cabeça rosada, veias saltadas, grosso, grande e duro, como um trono esperando sua rainha sentar.
O pensamento me fez rir e eu tentei afastar a graça, mas foi inevitável não soltar uma rápida gargalhada antes que me segurasse.
- Não acredito que está rindo de um homem nu que está bem na sua frente. - ele disse erguendo as sobrancelhas em questionamento.
- Não estou rindo de você e sim do seu pau... - assisti os olhos dele se arregalarem e ele lançar um olhar do pau dele, que incrivelmente ainda continuava em pé, para mim em baixo do chuveiro apenas o esperando. - Não! Não desse jeito. - eu gargalhei mais ainda. - Eu fiz uma comparação dele com um trono, grande, duro, esperando uma mulher para sentar. - corri com a explicação antes que minha loucura fizesse o amiguinho dele murchar.
- Uma rainha você quer dizer! - ele afirmou me alcançando com uma passada e me puxando contra ele. - Pode sentar nele a hora que quiser. - Miguel ofereceu e eu estiquei minha mão querendo tocá-lo, mas ele foi mais rápido e me virou de costas contra seu peito. - Eu vou primeiro. - sua mão esticou e ele pegou o sabonete na mão, o encharcou antes de trazer contra minha pele.
Seu braço esquerdo me mantinha apertada contra seu corpo e sua mão descansava bem abaixo do meu ventre, me lembrando onde eu queria que ele me tocasse, me chupasse e me fodesse.
Ele esfregou o sabonete sobre minha pele, tingindo de branco minha pele negra, tomando tempo de mais em meu colo, abdômen e fugindo propositalmente dos meus seios. Quando cheguei a pensar que ele não os tocaria Miguel esfregou o sabonete contra as mãos, e assim que o colocou de volta no aparador, ele os agarrou com força, eu gemi deixando a cabeça tombar contra seu peito quando ele esfregou os mamilos com as palmas, até que eles estivessem duros e pontudos, assim que os tinha como queria ele contornou minha aureola com o dedo do meio, em uma carícia lenta e desesperadora.
Não aguentei, na verdade já havia resistido até de mais, e esfreguei minhas pernas uma contra a outra em busca de algum alívio. Os lábios de Miguel voltaram ao jogo e ele desceu chupadas por meu pescoço me fazendo tombar a cabeça para o lado em automático, querendo dar espaço para mais, queria muito mais dele.
- Você tem ideia como é linda? Como sua pele fica quando a água bate sobre ela? - ele sussurrou contra meu ouvido e como para provar o que estava dizendo me colocou novamente em baixo do chuveiro.
Sua altura o dava a vantagem de me ver por completo de cima e quando encarei seu rosto ele parecia estar aproveitando muito a imagem.
- O que ela faz? - minha voz não saiu mais do que um murmuro entrecortado com o tesão que estava sentindo.
- Tudo parece mais sexy, mais brilhante, as gotinhas descendo. - ele fez o caminho seguindo uma delas e parando em cima da minha boceta. - Não sei se já parou para reparar, mas é sexy como o inferno, uma rainha egípcia se banhando no rio. - ele continuou com a mão me tocando, obrigando-me a separar as pernas. - Porra, como quero ver isso com o sol brilhando bem em cima de você. - eu gemi me abrindo mais para seus dedos, mesmo sem querer meus olhos se fecharam quando um de deles entrou em mim, se esfregando em minhas paredes, testando como eu estava. Então ele tirou o dedo molhado e esfregou em volta espalhando minha excitação. - Nada de cor do pecado e sim a cor para ser adorada... endeusada... cultuada. - cada palavra ele estocava com mais intensidade dentro de mim e eu já estava desesperada, querendo seu pau dentro de mim. - Degustada devagar, apreciando cada reação sua...
- Não agora! Está na hora da rainha sentar. - me virei pra ele puxando seu corpo para de baixo do chuveiro por completo e tomando sua boca na minha.
Nossos peitos se chocaram enquanto nos esfregávamos um contra o outro em busca de mais contato, estiquei minha mão pescando o sabonete e esfregando naquele corpo tatuado. Miguel não era o tipo bombado, mas sim definido, grande, ombros largos, o homem parecia de mais em tudo. Tamanho, cabelo, tatuagens, mas não deixei de notar que seu pau estava lindamente depilado, pronto para ser degustado.
Tracei um caminho por seu peito, abdômen, até chegar a base da sua ereção pulsante, puxei levemente seu lábio entre meus dentes enquanto deslizava as mãos apertadas contra seu pau, o masturbando de forma lenta e dolorosa como ele havia feito comigo.
- Não vamos durar muito tempo se você continuar com essa gana toda. - Miguel avisou em um rosnado.
- Tem camisinha no meu quarto. - respondi soltando seus lábios já pulando em seu colo.
Nós tínhamos feito uma bela bagunça, os cabelos encharcados pingando pela casa, sem falar nos corpos molhando tudo enquanto ele me levava para a cama presa em seu colo. Eu tinha a leve noção de sua ereção se esfregando e me tocando em baixo enquanto ele andava, seu peito tocando o meu e deixando meus mamilos mais sensíveis, mas nós continuamos a nos devorar, beijando, mordendo, sugando.
Suas mãos seguravam firme minha bunda enquanto eu o enlaçava com as pernas e os braços. Até que ele me atirou em cima da cama e parou me encarando esparramada nos lençóis.
Se eu estava preocupada com a poça de água que viraria meu colchão? Não, estava mais interessada na poça no meio das minhas pernas.
Estiquei meu braço em busca das camisinhas, mas suas mãos seguraram meus tornozelos e me puxaram, antes que pudesse ter uma reação sua boca me tomava, beijando chupando, lambendo minha boceta com gana.
Gemi extasiada e ergui meu tronco em busca de seu rosto, mas tudo o que vi era uma cabeleira loira no meio das minhas pernas.
Enfiei meus dedos entre seus cabelos querendo mais e ao mesmo tempo querendo que ele parasse com aquilo e me fodesse logo. Mas o homem parecia obstinado a me fazer derreter em sua boca, pois seus braços deram a volta em minhas coxas me mantendo aberta para ele.
- Porra! - gritei entre um gemido quando a nova posição deu a ele acesso irrestrito para as minhas duas entradas e meu clitóris.
A língua de Miguel tocou minha entrada e ele lambeu e sorveu minha lubrificação, antes de descer até a porta de trás e esfregar ali tudo o que tinha tomado de mim, forçando aquele ponto enrugado e me deixando mais louca.
Minha outra mão se juntou a primeira, as duas fazendo força em sua cabeça, garantindo que ele permaneceria ali. Agora ele tinha que acabar com o que tinha ido fazer ali em baixo.
Ele ergueu a cabeça apenas o suficiente para os olhos encontrarem os meus entre os fios loiros e ele expos toda a língua, em uma demonstração ridícula de com o que estava me fodendo, mas aquilo foi sexy, especialmente quando ele a esfregou aberta em meu clitóris e forçou dois dedos para dentro da minha boceta ainda mantendo os olhos presos aos meus.
Miguel bombeou uma, duas, e eu perdi as contas, enquanto mantinha a língua sabiamente esfregando meu clitóris besuntado com sua saliva e minha lubrificação. Eu não durei muito sentindo tudo aquilo, gozei gritando seu nome e me contorcendo tentando fugir de sua boca punitiva que não me deixava, não até que meus tremores cessassem.
- Deliciosa como imaginei! - ele rosnou erguendo a cabeça descaradamente com a barba e os lábios lambuzados com meu gozo.
Meus olhos estavam nublados e as pálpebras pesadas com o orgasmo que ele tinha acabado de me dar, mas registrei quando ele abriu a gaveta e pescou as duas camisinhas que restavam ali.
- Agora sem gracinhas, me mostra o que meu herói tatuado sabe fazer com esse pau bonito ai. - falei e o sorriso que Miguel me lançou foi assustador, como se eu tivesse acabado de desafia-lo a provar algo.

Amor de Motoqueiro - Concluído Where stories live. Discover now