Capítulo - 51

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Chego na sala principal das câmeras de segurança e lá vejo um monte de gente sentada em diversas cadeiras.

Encaro a todos ali que me olham em silêncio. Abro a porta e me afasto dela.

— Podem ir — indico com a mão que saiem.

Logo eles começam a se levantar e sair da sala.

— MAIS RÁPIDO! — grito sem paciência e eles saiem correndo da sala — odeio pessoas.

Fecho a porta após todos eles saírem. Me dirijo ao painel de controle e pego em uma espécie de microfone ligando uns aparelhos.

Aquelas férias que minha mãe me obrigou a ir ficar naquele acampamento com aqueles montes de nerds valeram pra alguma coisa afinal

Após me certificar de que tudo está ligado e funcionando, eu começo a falar no microfone que vai transmitir a minha voz por todo o hospital, pelas caixas de som colocadas perfeitamente escondidas em cada canto.

— Se querem que eu me entregue, eu quero ver todos na grande sala 26 do segundo andar — dou a minha mensagem — quero todos os médicos lá.

****

Chego a sala indicada, e passo pela porta automática vendo diversos médicos e enfermeiros lá dentro.

— Está realmente todo mundo aqui — dou uma boa olhada — foi mais fácil do que imaginei.

— Estamos aqui, agora se entregue! — um médico idoso diz.

— Você não deveria estar no asilo? — arqueio uma sombrancelha — se ele morrer, todos aqui estão de prova de que foi ataque cardíaco hein, eu não tive nada a ver com isso.

— Já chega de brincadeiras, se renda logo, chega de ferir pessoas — um homem de meia idade diz.

— Ferir pessoas? Você quer mesmo falar de ferir pessoas? Logo você que trabalha nesse hospicio imundo cheio de segredinhos sujos.

O médico se cala.

— Olhe o caos que está lá fora — uma mulher fala — está tendo um massacre, pessoas inocentes estão morrendo. A polícia já está a caminho, não há escapatória pra você.

— Tem razão...mas pode ter certeza que vocês vão bem antes de mim — dou um sorriso e vou dando um passo pra trás a cada momento que digo um número.

As pessoas me olham de cenho franzido.

— 3...— dou mais um passo pra trás — 2...1.

Olho um pouco a frente vendo que já passei da direção da porta automática, estando fora da sala.

— Vocês trouxeram um guarda-chuva? — pergunto.

As pessoas se olham curiosas.

— Se bem que um guarda-chuva não vai proteger vocês — dou uma risada.

Ponho as mãos atrás das costas e me abaixo um pouco encarando o teto da sala.

Os médicos curiosos seguem meu olhar.

Tiro um isqueiro e um maço de cigarro do bolso da minha calça, que peguei na sala de câmeras. E o acendo dando uma breve tragada e logo o jogando na sala.

Líquidos começam a entrar na sala pelas aberturas perto do teto. E logo elas atingem o chão, com um sorriso de orelha a orelha eu acendo o isqueiro o taco lá dentro. Antes que sua chama apague, ele atinge o líquido no chão.

𝐂𝐫𝐚𝐳𝐲 𝐋𝐨𝐯𝐞 Where stories live. Discover now