Capítulo - 5

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Votemm 💜
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— É isso que quer saber doutora? O que me motiva?

— É isso que quero saber.

— Absolutamente nada, eu mato porque eu quero e sinto vontade — ele dá um sorriso sedutor — eu gostei de você doutora Feng.

— Me chame de Ariel, e eu também gosto de mim, obrigada pelo bom gosto.

Ele sorri e desvia o olhar.

— Você não devia estar sozinha aqui comigo...— seu olhar volta para mim.

— E por que não? Oque você pode fazer? — encaro ele.

— Posso te matar.

— Como? Você está preso — vou atiçando ele para ver se o consigo deixar sem argumentos.

Um dos pontos fortes dos psicopatas é sempre ganhar e serem os maiorais. Quero ver oque acontece se eu ganhar em uma conversa com ele, ganhar em modo de ter mais argumentos construtivos, até que ele fique sem falas. Até onde ele pode manter esse sorriso no rosto?

— Você está me desafiando meu amor?

— Não me chame assim.

— Por que? Você não gosta meu amor? — ele mantém um sorriso sedutor — prefere que eu te chame de que? Gatinha? Princesa? Gostosa?

— Só para, eu não sou uma das garotas que você manipula e leva pra cama.

— Eu sempre pago um lanche ou um café antes.

— Você sempre tem uma resposta pra tudo né?

— E por que eu não teria amor?

Reviro os olhos.

— Aigo... você me excita quando revira os olhos...

Olho com nojo pra ele e me levanto para sair do quarto.

— Não adianta fazer essa cara de nojo amor, sabe como vai terminar essa história?

— Como termina? — Viro pra trás para encarar ele antes de sair da sala.

— Vai terminar com você na minha cama gemendo meu nome...

— Você não vai sair daqui tão cedo — saio da sala.

Homem pirado, quem ele acha que é? Convencido, acha que vou cair aos pés dele

Saio andando pelos corredores, indo até uma sala específica ver a medicação diária dele com alguns outros médicos.

Porém no caminho encontro Yuna.

— Você já viu ele? — Yuna pergunta.

— Sim — continuo andando com ela ao meu lado.

— Ele é lindo como na televisão?

— Eu não achei ele bonito.

— Sério? Na televisão ele é lindo, pessoalmente deve ser mais ainda — ela sorri — e como foi a conversa?

— Normal, ele é convencido, fica se achando a última bolacha do pacote, alguém tem que avisar a ele que ele não é tudo isso, deixa que eu mesma aviso — digo alterada.

— Amiga calma — Yuna ri — por que está tão alterada?

— É só que — paro de andar e respiro fundo.

— Só que?

— Eu não suporto homem convencido que fica se achando o sedutor.

— Ah amiga, mais ele é sedutor.

𝐂𝐫𝐚𝐳𝐲 𝐋𝐨𝐯𝐞 Onde histórias criam vida. Descubra agora