Ariel, uma psiquiatra séria
Jimin, um psicopata convencido e sarcástico
Um dia Jimin será pego e enviado ao Hospital psiquiátrico onde terá Ariel como sua médica... Porém a relação deles não será apenas de médica e paciente...
Mas como foi que ele fugiu daquelas algemas? E se acontecer novamente?
Devo contar ao Jun o que aconteceu aqui hoje?
— Está pensativa princesa? Ainda querendo saber como tirei as algemas? — Jimin diz me rodeando.
Estamos em pé no gramado tomando um pouco de sol da tarde e aproveitando a brisa fresca.
Estou aqui vigiando o Jimin. Achei melhor deixar ele um pouco mais afastado dos outros pacientes.
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— Quer que eu te conte como tirei? — ele para de frente para mim e se aproxima mais que o necessário.
— Mantenha distância por favor — empurro ele com o dedo indicador.
Por que chegar tão perto assim de mim pra falar? Ele não entende o que é bolha pessoal?
— Oh, Boo...? — ele me olha atento — está preocupada?
— E por que eu estaria preocupada? — arqueio uma sombrancelha.
— Você está com medo que eu fuja novamente — ele diz confiante.
— Eu estou com medo? — dou uma risada.
Sim, estou com medo que no final das contas sobre pra mim e pra outras pessoas inocentes
— Bom, você não precisa se preocupar amor, eu não vou mais te dar um susto desses — ele dá um sorriso largo.
— E como posso garantir que não vai fugir novamente?
— Não pode, basta confiar na minha palavra.
— Você mata pessoas, não é confiável.
— Se você me der um voto de confiança, verá que não irei mais te dar um susto grande como fugir.
— Por que se preocupa com isso?
— Porque não quero te arranjar problemas — sua feição fica séria.
— Por que eu? Por que está agindo assim?
— Porque eu quero, porque você me intriga.
— Eu te intrigo? Não passo de uma psiquiatra, como posso intrigar alguém?
Na posição em que estamos, eu estou de costas para o sol enquanto Jimin está de frente para ele.
O sol lhe dar um ar angelical, seus cabelos loiros ficam brilhantes, sua pele branca parece de porcelana, seus lábios e bochechas parecem ter ficado mais vermelhos lhe dando um ar fofo e inocente.
— Você não sabe o quanto me intriga — ele dá uns passos a mais na minha direção — você é brava e marrenta, séria e mandona.
