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╰•★★ ʂıƙıʑų ★★•╯

— Que ideia é essa? — Changbin perguntou.

Felix puxou a chupeta para a própria boca, esperando que os dois continuassem a falar, enquanto ele ficaria ali observando.

De alguma forma, os três conseguiram dividir a atenção muito bem desde o início.

Nunca muito tempo com apenas um, sempre intercalando entre os mesmos ou estando a todo momento possível todos juntos.

E aquela união conectava os pensamentos flutuantes em suas mentes aceleradas.

Hyunjin sorriu, organizando os pensamentos na imaginação fértil.

— Quem sabe... recomeçar? — ele deu de ombros, apertando o botão para pausar o filme disposto na TV — Estaríamos longe dos pais de Felix e nossos pais... só vejo lucro.

Lixie permanecia quietinho, pensando na possibilidade de ficar longe dos que lhe deram a luz.

No fundo os amava. Mas os sentimentos ruins eram maiores. Não tinha o que discutir, eles não mereciam perdão. Não depois de tudo que fizeram para o garotinho ainda quando criança.

Mas tinha um porém... Felix não tinha esse dinheiro, e tinha certeza que mesmo pedindo, seus pais jamais dariam para ele tal quantia.

Tirando o objeto macio de seus lábios, ele encarou a parede.

— Mas... e o custo?

— Isso não é problema — Chang respondeu, dando de ombros, e Hyunjin assentiu.

— M-mas eu não tenho tanto dinheiro — seu rostinho se entristeceu.

— Mas nós temos — Hwang falou, aproximando-se e colocando as mãos no rostinho quente do menino — Acho que você vai ficar resfriado, pequeno... Está quentinho — lamentou.

— Não mude de assunto — fez bico, revirando os olhos e os parando em Bin — Você também não inventa... Não é certo vocês pagarem toda a minha parte. O custo é muito alto e-

— E nós podemos pagar — Seo respondeu, sorrindo — E nós vamos, não se preocupe com isso – beijou sua testa calmamente, Hyunjin fez o mesmo.

— Mas...

— Dois contra um. Você perdeu, passarinho — Hwang riu, o abraçando e o puxando para o colo logo em seguida.

. . . 

Com a ventania que fazia, Minho segurava fortemente o casaco no corpo, apressando os passos enquanto se dirigia até a casa de seu esquilinho preferido.

Ao tocar a campainha, uma garotinha de olhos gordinhos e cabelos bagunçados abriu a porta, sorrindo.

— Sora! Você sabe que não pode abrir a porta sem saber que é! — uma mulher apareceu, pegando a menina nos braços e logo sorrindo para o Lee — Oi, Minho! Jisung está na cozinha.

— Oi, senhorita Han... e Sora — ele se curvou em respeito.

— Aish, levante-se. Não precisa disso tudo — ela colocou Sora no chão pegando na mão da mesma e catando a bolsa que estava em cima do sofá — Já estamos indo.

— Mas mãe, eu não quero ir no médico!

— É só um check-up, filha — elas saíram andando até o carro.

— O que é um check-up?

E assim elas foram, deixando Minho ali na porta. E só de se lembrar de que Jisung o esperava, as mãos correram fechar a porta e caminhar em passos calados.

𝐫𝐚𝐢𝐧𝐛𝐨𝐰𝐬 ♥ 𝐜𝐡𝐚𝐧𝐠𝐡𝐲𝐮𝐧𝐥𝐢𝐱Where stories live. Discover now