ABERRAÇÃO

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Então galera, segue mais um capítulo..

Ah, propósito, respondendo algumas perguntas que fizeram no pv, tudo que descrevi no capítulo anterior, as praias, Railay Beach, Railay West, a trilha, etc, tudo é real da Tailândia, eu pesquisei bastante antes de escrever. Os detalhes dos lugares, a maré inconstante, as pedras, a água muito quente, tudo isso é real.

Boa leitura pra vocês!

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Segunda, 17 de fevereiro de 2020

POV BECKY

Podia ser só besteira minha, mas a Freen não havia respondido minhas mensagens, não me ligou, não apareceu para irmos juntas nesse primeiro dia de aula, como havíamos combinado. Isso estava estranho, provavelmente, alguma coisa tinha acontecido, eu só não sabia o quê, ela não era de sumir do nada, a gente tava bem, não tinha motivos pra isso. Estava ficando tarde e nada dela, mandei mensagem no grupo, ninguém sabia da Freen, nem mesmo o Heng, que ficou de passar lá no caminho pra faculdade, para saber se havia acontecido alguma coisa.

- Tá tudo bem, filha? Você está inquieta. – perguntou meu pai, quando estávamos na mesa.

- A Freen, sumiu, ela não responde, não atende, na verdade, o celular dela só dá desligado. – falei.

- Mas aconteceu alguma coisa? Vocês brigaram de novo? – questionou.

- Na verdade, não. A gente tá bem, mas deve ter acontecido alguma coisa, ela não ia sumir assim do nada. Tô preocupada. – comentei.

- Quando você falou com ela pela última vez? – ele quis saber.

- Ontem a noite, depois que a gente se despediu aqui na porta de casa. Foi a última vez que falei com ela, depois disso não soube de mais nada. – contei.

- Não deve ser nada, vou te deixar na escola e tentar falar com a Malee. Tá bom? – ele falou.

Não tinha muito que fazer, concordei com ele, até porque, se demorasse mais um pouco, iria me atrasar para o primeiro dia de aula. Chegando lá, cruzei com a Irin e o Gun, mas o sinal tocou no mesmo instante, não conseguimos nem nos falar direito. Gun se despediu da minha amiga com um beijo e falou algo do tipo "vai ficar tudo bem", olhando pra mim, antes de ir pra sala dele. Nós seguimos para nossa turma, não conseguia parar de olhar o celular, ainda bem que era o primeiro dia e não era tão puxado quanto os outros. Ninguém me dava notícias, ninguém dizia nada, a Freen não aparecia, o Heng não mandava uma mensagem sobre tê-la visto ou não, meu pai não disse nada sobre ter tido contato com a Malee, eu estava enlouquecendo.

- Calma, Becky, vai ficar tudo bem. – disse Irin.

- Pode ser, mas eu tô preocupada, a Freen nunca some desse jeito e se tiver acontecido alguma coisa? Um acidente? Sei lá... – falei, angustiada.

- Vem cá, vem. – ela disse me abraçando, com uma de suas mãos me fazendo carinho no cabelo. – Não vai ser nada, se tivesse acontecido alguma coisa assim a gente já saberia.

- Eu espero que não mesmo. – disse, não conseguindo segurar algumas lágrimas.

Fomos até o banheiro, para que ninguém me visse daquele jeito e para poder lavar o rosto, tentar me acalmar até alguém me dizer alguma coisa. Meu pai ligou, dizendo que a Malee não tava atendendo também e que passou no hospital, mas ela não tinha ido trabalhar, porém, me tranquilizou dizendo que a Freen também não estava lá, ou seja, não houve nenhum acidente depois que ela foi embora, vai ver não era nada sério. Estava no intervalo de almoço, o que significava que tínhamos uma hora e meia até a próxima aula. Liguei pro Heng, que pediu que fôssemos pra cafeteria que sempre íamos perto do colégio, chamei a Irin e o Gun e fomos até lá.

Ainda vou te encontrar - FREENBECKYحيث تعيش القصص. اكتشف الآن