CERTEZAS

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Eeeeeeaaaaaiiii???

Gente do céu, esse capítulo agora tá babadooo..

Espero que gostem.

Curiosidade Thailandesa: lá o pessoal não segue muito as leis de transito(aqui tbm não, mas...), acontecem muitos acidentes e, mesmo assim, o cinto de segurança não é obrigatório, é tipo um acessorio que vc escolhe usar ou não.

Boa leituraaaa!!!

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Sábado, 18 de janeiro de 2020

POV BECKY

Estava tudo bem desde o meu aniversário, as coisas estavam fluindo bem, a Freen parecia mais tranquila, mais segura nas últimas semanas. Já fazia um tempo que não íamos até sua casa, desde que seu pai pegou as chaves, mas sempre conseguíamos dar um jeito. Até fizemos uma pequena viagem, quando minha prima Liv veio me visitar, surpreendentemente, cumprindo sua promessa. Foi uma viagem curta, de fim de semana, nós, a Irin, Lawan, Heng e a namorada, fomos para a casa que a família o Heng tinha na praia. Chego a pensar que a Lawan e a Liv tiveram alguma coisa durante a viagem, no entanto, nenhuma das duas confirmou, nem negou a situação. Fazia uma semana da viagem, três dias que a Liv foi embora, quando me dei conta do quão rápido janeiro estava passando. Como se aquele ano, os dias estivessem com pressa de passar, eu só não sabia o motivo. Freen chegou em minha casa, por volta das dez da manhã daquele sábado, meu pai estava no jardim e eu na cozinha, organizando as compras que havíamos feito.

- Bom dia. – disse ela, num tom bem manhoso, chegando perto de mim.

- Bom dia. – me virei pra ela e demos um selinho.

- Quer ajuda?

- Falta só guardar isso aqui, tô acabando.

- Vai ficar pra o almoço, Freen? – meu pai perguntou, entrando na cozinha.

- Não, eu vim só confirmar se a Becky está bem e se está tudo certo pra hoje. – olhei pra ela e sorri, não queria deixar que percebesse o meu nervosismo.

- Vai tudo certo, sua mãe não vai fazer nada, ela mesma se abriu pra te ouvir. – disse meu pai.

- Tomara, Patrick, espero não levar outro tapa na cara. – ela disse, abaixando a cabeça.

- Ninguém vai agredir ninguém, vamos conversar e, se ela não entender, não vou deixar que nada de ruim aconteça. É por isso que vamos ter essa conversa aqui em casa, não é? – meu pai falou, dando um sorriso.

- Mas e você Becky, tem certeza de que quer fazer isso?

- Unhum... – confirmei, pegando em sua mão.

- Vamos fazer isso juntas, dessa vez. – ela deu um beijo na minha mão.

Meu pai saiu e nos deixou sozinhas, ficamos conversando um pouco, tentando nos tranquilizar sobre como seria. Como sempre, decidimos não pensar muito, apenas prometemos que iríamos ficar juntas, independente do resultado da conversa. Ela foi embora logo, tinha algumas coisas pra resolver, o Heng queria conversar. A Irin me ligou, estava super empolgada para um encontro que teria com um rapaz que morava na rua dela, fazia um tempo que ela falava dele, mas ele parecia não estar nem aí. Até que quando voltamos de viagem, ela contou que ele a chamou pra sair. A Irin estava tão feliz com isso, que não pude perder a oportunidade de zoar o quanto ela estava boba, antes mesmo de acontecer alguma coisa. Ela, embora fosse muito brincalhona quando se trata de mim e da Freen, era muito tímida e sempre ficava sem graça, quando se tornava o centro da brincadeira toda. Subi o quarto, peguei o diário que ela havia me dado e sentei na cama, lendo um pouco do que tinha escrito. Ainda tinham muitas páginas em branco, visto que não escrevia tanto e quando fazia isso, focava em colocar as datas e alguma frase que me fizesse acessar aquela memória, sem precisa de muitos detalhes.

Ainda vou te encontrar - FREENBECKYTahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon