Ainda vou te encontrar - FREENBECKY

CONFUSA

Então, segundo cap dia postado o que significa três capítulos em menos de 24h. Insano... kkkkk

Curiosidade da vez:

O idioma tailandês é um dos mais dificeis de aprender, pois não existe uma tradução exata para o português e possui variações, existem o Tailandes central ou siamês(que é o principal e idioma oficial do pais), o tailandes puh, falado na provincia Nakhon e o tailandes setentorial, falado no antigo reino independente de Lanna. Alem do Tailandês, existem uma outra variedade de idiomas falados na Tailândia.

É isso, boa leitura.

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Domingo, 10 de novembro de 2019

POV FREEN

Os dias estavam passando tão rápido desde que eu e a Becky ficamos juntas, nem acredito, que comemoramos nossos cinco meses a dois dias. Parece que foi ontem que estava fugindo dela, com medo de ser rejeita, de que ela se afastasse de mim. E depois, ainda achei que eram apenas coisa idade quando ela me beijou, mas logo me mostrou que não, que somos muito mais do que simples momento. A gente se fazia bem, acredito que ser um segredo tem sido uma das maiores dificuldades pra gente, mas logo vamos mudar isso, não vou fazer ela esperar pra sempre. É horrível parar pra pensar que o pai dela está de boa com tudo isso e meus pais, provavelmente, vão agir da pior maneira possível, principalmente, o meu pai. Mas eu não vou desistir da Becky por isso, vou enfrenta-los como já fiz outras vezes.

- Filha? Tá acordada? – minha mãe falou entrando no meu quarto.

- Ah, oi mãe, eu tô acorda sim. – respondi.

- Desculpa entrar assim, mas eu tava chamando e você não respondia, vim ver se tava tudo bem. – perguntou ela.

- Tá tudo bem sim, só estava pensando em algumas coisas, faculdade, fim de semestre puxado, mas enfim, nada demais.

- Te entendo, bom, será que a gente pode conversar um pouquinho? – olhei sem dizer nada e ela completou – Vai ser rápido, prometo.

- Tudo bem, senta aqui. – bati na cama, para que viesse e me sentei, para poder conversarmos melhor.

- Então... é acho que a gente já devia ter essa conversa a algum tempo, mas eu não sabia como falar com você, como você vai reagir, eu só não posso mais ficar adiando pra sempre.

- Tá me assustando mãe, tá tudo bem? – perguntei, realmente assustada com a forma que essa conversa estava começando.

- Tá tudo bem sim, deixa eu continuar. – ela disse, balançando a cabeça, como quem diz sim e eu concordei, em silêncio. – Além do Heng, nunca vi você com garotos, e ele nem conta, porque ele é seu melhor amigo e está namorando no momento. Eu fico me perguntando se você já teve algum namoradinho, na escola ou agora na faculdade e só não apresentou pra gente.

- Não, eu nunca tive nenhum namorado.

- Então, você não tem ninguém? – ela falou me olhando de um jeito, que parecia que queria entrar na minha mente, me fazendo engolir no seco.

- Não. – demorei um pouco, mas respondi.

- Algumas vezes você disse umas coisas que me deixou intrigada e, eu acho que, com razão.

- Que coisas? – falei, já imaginando.

- Algumas vezes você insinuou que talvez não goste de homens. Já perguntei uma vez, a muito tempo, mas acho que não foi do jeito certo, nem na hora apropriada. Então, quero perguntar novamente, Freen, – ela disse levantando minha cabeça pelo queixo, pois estava olhando para o colchão, me encarou e concluiu a pergunta – você é lésbica?