FELICIDADE

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Olá, demorei a postar esse porque passei mal esse fim de semana, começo de gripe.

Quem me acompanha em outra rede social ou até mesmo me tem no whats, sabe. Mas enfim, bora lá.. essa semana vai ter mais capítulos postados, podendo haver dias com três capítulos.

Tô ansiosa pela história, tá sendo tudo muito fácil ainda, as dificuldades mesmo estão começando agora.. quero correr nessa parte, pq não sei se tenho condições de sofrer tanto kkkkk

Enfim, vamos de curiosidade:

Vendo as entrevistas, podemos ver que quando Becky fala com Freen e vice versa, os nomes nas legendas aparecem como "P'Freen" ou "N'Becky". P é de Pee(pi) e N de Nong, são usados para se referir a pessoa mais velha ou mais nova ao mesmo tempo, na maioria das vezes usados entre irmão P' para o mais velho e N' para o mais novo, mostrando que elas se respeitam e são amigas a esse ponto de se considerarem irmãs mesmo.

Bora de cap, novo agora...

Boa leituraaa!

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Domingo, 19 de janeiro de 2020

POV FREEN

Ainda não estava acreditando que minha mãe aceitou de alguma forma, mesmo que tenha parecido um pouco estranho, mas ela aceitou o que eu sou, aceitou que estou com a Becky e se interessou por isso. Conversamos muito ontem a noite, ainda na casa dos Armstrong, Becky e eu, fomos praticamente interrogadas sobre nossa relação. Contamos o máximo possível, que já fazia um tempo, que queremos ficar juntas de verdade e ela parecia super disposta a nos ouvir. Foi um pouco estranho, mesmo falando sobre a escola em que estudou, por ser uma instituição cem por cento feminina, onde era comum ver esse tipo de relacionamento, principalmente, nos últimos anos, como ela mesmo dizia. No fundo, estava feliz em poder dividir isso com a minha mãe, era como se estivesse diante da Malee do passado, de quando ainda era criança, quando a Vick ainda estava aqui e ela não ficava tanto no hospital, nem deixava meu pai decidir tudo, como se tudo estivesse voltando ao normal.

Quase cinco da manhã e não tinha conseguido dormir, pensando na noite passada, na conversa, em tudo. Porém, pensar no que minha mãe disse quando chegamos em casa foi o que mais me tirou o sono e, confesso, me deixou um pouco preocupada também. O que será que tínhamos que conversar sem o papai saber? E por que só agora? Estava tudo confuso demais na minha mente, mesmo tentando manter meus pensamentos apenas nas coisas boas. Não aguentaria esperar muito por essa conversa, porém, quando desci para beber água e pegar alguma coisa pra comer na cozinha, minha mãe passou por mim, apressada. Alguma coisa urgente devia ter acontecido no hospital, ela só saia assim, quando era requisitada de última hora lá. Talvez uma cirurgia ou algum tipo de caso de um dos clientes que exigiam ser atendidos apenas por ela ou por meu pai que, por não estar na cidade, não poderia responder o chamado. Isso me deixou mais ansiosa, nossa conversa provavelmente, só aconteceria a noite.

Peguei algumas frutas que estavam cortadas na geladeira, coloquei um pouco em uma tigela e fui para a sala assistir um pouco. Acabei cochilando, enquanto assistia um documentário que estava passando na tv. Quando acordei, fui para o meu quarto tomar um banho, tinha mensagem da Becky, dando bom dia, respondi e marcamos de nos encontrar a tarde. Ia ser muito bom estar com ela, sem parte do peso que estávamos segurando a meses. Após o banho, fiquei um tempo encarando o relógio na minha cabeceira, como se tivesse agora um novo significado, me fazendo refletir que o tempo é mesmo o senhor de todas as coisas. E sim, podemos fazer o nosso próprio tempo, porém, esperar o tempo das coisas, também não é ruim, as vezes faz com que aconteçam de formas melhores do que jamais imaginaríamos. Pensar assim, me deixou mais calma em relação a conversa que minha mãe ainda queria ter, vai acontecer do jeito e na hora que tiver que acontecer, seja hoje ou não. Desci para a cozinha e, enquanto bebia um copo de água, ouvi a campainha tocando. Quem poderia ser? Será que era o Heng? Acho que não, ele tinha viajado com a Naim e sempre me avisava antes de vir. Fui até a porta e pude ver a Phailin na minha porta, com algumas sacolas de papel. Abri para que entrasse, então fomos direto pra cozinha, pois ainda ia ajeitar o café.

Ainda vou te encontrar - FREENBECKYWhere stories live. Discover now