Plata o Plomo (Camren)

Need You Now

E aí, família?

Vamos para mais um!

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• Sigam a Playlist da Fic: "Plata o Plomo" (https://open.spotify.com/playlist/5ztQSVLDApWd1a5x19oPl0?si=mnQuG5IhRnyIKNg52pTX9A);

Let's go:

• Música do Capítulo (Principal): Need You Now - Lady Antebellum / Disponível no Youtube e Spotify;

• Música do Capítulo (Sonoplastia): Searing - Imaginary Ambition / Disponível no Youtube e Spotify;

• Música do Capítulo (Sonoplastia): Make Me Miss You - BRIDGE / Disponível no Youtube e Spotify.

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POV LAUREN

- Não vejo a hora de cair na cama e só acordar amanhã.

- Nem me fale...- respondi. Quando eu e meu amigo chegamos no topo das escadas, ele seguiu em direção ao seu apartamento e eu, ao meu.

- Não quero ver sua cara por no mínimo três dias, Laurencita.

- O sentimento é recíproco. - Sebastian já estava de costas para mim quando coloquei a chave na fechadura e, ao abrir a porta do meu apartamento depois de mais longas 8 horas de viagem, tudo que eu queria era dormir feito a Bela Adormecida. Mas meu pai parecia ter planos diferentes para mim. - Como diabos conseguiu entrar aqui?

Bufei assim que o vi e fechei a porta, largando em um canto qualquer a mochila preta que eu carregava.

- Seu apartamento é mais fácil de entrar escondido do que prisão em dia de visitas.

- Comparação estranha, não sabia que fazer isso era tão fácil. - Me joguei no sofá, suspirando. Meu pai estava sentado em uma das cadeiras da mesa de jantar, sua pose de quem estava prestes a dar uma bronca evidente para mim assim que entrei.

Cocei os olhos, estava cansada demais para o que quer que estivesse por vir. Era segunda-feira e faziam mais de dois dias em que eu não pregava o olho, até mesmo na viagem de volta. Passei o tempo todo de olhos abertos no avião, apenas remoendo tudo que havia acontecido. Estava simplesmente exausta, incapaz de qualquer coisa que necessitasse de raciocínio lógico.

- Guardas de prisão tendem a ser condescendentes demais com a falta de organização, mesmo que não pareça. Enfim... - O homem levantou da cadeira, se colocando a minha frente, apenas a mesa de centro entre nós. Estalei o pescoço de olhos fechados, antes de abri-los ao sentir a sua aproximação. - Me explique por qual razão foi para a Colômbia ao encontro de Sérgio.

- Me explique por qual razão ficou sabendo de uma missão que deveria ser secreta. - lançar comentário que não eram respostas para suas perguntas costumava irritá-lo mas, mais uma vez: eu estava incapaz de qualquer coisa que necessitasse de um grau mínimo de raciocínio lógico. - E por que não pergunta para Sebastian? Não é ele que anda te contando tudo?

- Lauren, eu não estou com paciência. - Em um tom curto e grosso, Michael Morgado tentou dar um fim ao meu cinismo. Utilizando uma camisa e calça social preta, além de seu inseparável chapéu Fedora, Michael nunca abandonava sua áurea mafiosa. Eu não era capaz de enxergar isso com clareza quando adolescente, mas agora simplesmente não me passava mais despercebido. - Você está cansada, que pena, eu também estou. Mas sou 20 anos mais velho, então trate de facilitar e deixar essa marra de lado por um momento, va bene?

Suspirei, decidindo que ceder resultaria em um menor esforço.

- A ordem de Sérgio para que eu fosse ao seu encontro era inegociável, pai.