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𝗧𝗛𝗘 𝗦𝗬𝗡𝗢𝗣𝗦𝗜𝗦
Kaitlyn Annenberg é uma garota brasileira de 18 anos, jogadora de vôlei profissional que recebeu uma proposta para jogar no time de vôlei feminino do Barcelona, sendo assim ela se muda para a cidade.
Pablo Gavira é...
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Sem nem mesmo um sorriso no rosto passo pelos fãs da entrada da garagem do CT. Não é nada contra eles, mas é porque estou chateada com outra coisa e não consigo forçar um sorriso quando minha cabeça está cheia de coisas.
Mal dormi a noite por ter visto aquela postagem. Eu sei que não temos absolutamente nada, porém aquilo me infelizmente me incomodou. Porque eu não o vejo apenas como um ficante, eu quero me tornar algo mais, claro, mais para frente. Ainda não estou pronta para um relacionamento.
Mas que ele não sabe esperar, melhor pararmos por aqui. Eu definitivamente não sou o tipo de garota que aceita que o rapaz fique com várias além dela. Se estiver interessado em mim, é só em mim. Ou então é melhor nem falar comigo.
Por mais que eu não tenha muita experiência com tudo isso, acho que todos concordam que não legal alimentar um sentimento que sabemos que não terá futuro. Eu já alimentei de mais, uma vez e me dei muito mal. Não quero passar por isso de novo.
Estacionei meu carro no estacionamento de sempre, notando que o carro ao lado tinha acabado de ser desligado. Revirei os olhos pensando na possibilidade de começar o dia falando com a pessoa que eu mais queria evitar.
Desci do carro com o celular e moletom branco na mão, da mesma cor que a minha calça. Fechei a porta logo apertando no botão de trancar o carro. Comecei a caminhar em direção ao elevador sem olhar para qualquer outro lugar além da porta da caixa metálica.
Entrei no elevador e logo apertei no botão para subir. De longe vejo o rapaz fechar a porta do carro meio apressado e acelerar os passos em minha direção. A porta do elevador se fechou enquanto eu lhe olhava de cima a baixo.
O rapaz usa um tênis branco, provavelmente da Nike, uma calça de moletom preta e uma camiseta branca, nos braços a blusa preta do moletom e o celular. Seu olhar encontrou o meu antes da porta se fechar, quando ele percebe que não vou fazer a porta esperar, seu olhar murcha, tristonho.
Esperei o elevador subir enquando encarava meus pés. Minha mente começou a me atormentar me perguntando se estava levando as coisas de forma racional ou infantil, se deveria ter agido normalmente, como se nada tivesse acontecido, ou então da forma agi.
Talvez eu tenha agido de forma um pouco infantil, por simplesmente ter tirado conclusões precipitadas de uma notícia que saiu na Internet, sabendo bem que nem tudo que é postado é verdadeiro.
A porta do elevador se abriu na minha frente e saio dele ainda encarando meus Jordan branco e preto. Caminhei em direção ao vestiário primeiro para deixar minha blusa no armário.
