Acordei com os raios solares a baterem-me na cara... E com uma lambida da Concha.
- Doida! - grito em tom de brincadeira. - Foi o teu dono que te soltou não foi?
Oiço uma voz doce que me chamou a atenção.-Bom dia meu amor. Dormis-te bem princesa? - Perguntou Pedro dando um beijo na minha testa.
- Bom dia mor.Dormi maravilhosamente bem, obrigada por perguntates bby.
Ele deita-se do meu lado e agarra-me e beija-me. Eu ainda estava como na noite anterior,nua. Ele não demonstrou qualquer incomodo. Eu, muito pelo contrario, ainda estava um bocado envergonhada.
- Amor, eu estou nua...
- Sim, eu sei. Eu não me importo.
- Mas eu...
- Princesa, não precisas de ficar envergonhada. Eu amo-te e amo cada parte de ti. Eu ontem provei isso.
- Pois é, tens razão.- agarrei-o e sentei-me no seu colo. Demos um beijo e só nos separa-mos por falta de ar
- Bem, vai tomar um banho, e veste-te se quiseres que eu vou fazer o pequeno almoço para nos os 3. - disse Pedro levantando-se da nossa cama.
- Está bem. Até já eu já vou.
Assim que ele fechou a porta, saltei da cama e fui tomar banho. Assim que acabei, fui vestir uns calçoes e um top branco. Desci e vi que a mesa estava recheada. Tinha papaia, maracujá, pão de centeio ovos cozidos, panquecas, sumo natural de morango e melancia. Mas a coisa melhor que eu ali via era o meu namorado lindo e maravilhoso e perfeito.
- Meu Deus! Tu mimas-me demais amor.- exclamei agarrando-me ao seu pescoço. - Onde foste buscar isso tudo?
- Bem, caso a minha namorada não se recorde, ela tem o namorado que a ama mais no mundo e ele decidiu acordar mais cedo e ir a pé até ao minimercado da dona Dolores (minimercado de produtos biológicos e afrodisíacos que se encontrava a 100 m da casa).
- Owiin amor. A tua namorada sabe que tem o melhor namorado do mundo.
Demos um abraço e de repente, a Concha ladra agressivamente para a janela. Reparamos que, estava a ladrar para o carteiro, que estava a entregar o jornal. Os cães são mesmo todos iguais...
E eu fui buscar o correio. Cartas para pagar luz, meo... No meio delas todas, vinha uma carta que era para o Rodrigo. Decidi ligar-lhe.- Estou Inês, está tudo bem ?
- Sim está e com vocês ?
- Sim, por aqui está tudo bem. A Inês está com algumas dores mas nada de mais.
- Se precisarem de alguma coisa, sabem o nosso número. Bem, mas não foi para isso que eu te liguei. Chegou aqui uma caixa com o teu nome.
- Não tem remetente?
- Pelo menos eu não o encontro.
- OK. Olha Inês, eu agora não posso estar a falar, mas eu depois ligo-te. Pode ser ?
- Claro que sim. Então, até logo.
- Até logo e obrigada.
Desliguei a chamada e fui por a caixa na mesa da sala de jantar. Depois, fui ajudar o Pedro a arrumar as coisas do pequeno almoço e em seguida, fomos os dois vestir nos para ir-mos à praia com a Concha.
Protector, toalhas, chapéu se sol... Acho que está tudo. Não vou levar o telemóvel porque da utmi vez ficou cheio de areia, não vou correr esse risco. Tivemos que ir de taxi, uma vez que o casalinho tinha levado a carrinha.
Chegamos na praia e fomos comprar uma garrafas de agua e uns gelados. As 9:50 já estavam 33° !
Depois fomo-nos instalar e ficamos num lugar relativamente perto da água.
Seguidamente fui dar uma volta com a Concha e o Pedro foi nadar um bocado. Já eram 11:55 por isso fomos para casa para ir preparar o almoço. Fomos para casa e acabamos por comer massa bolonhesa. Depois fui ver o meu telemóvel. 5 Chamadas perdidas do Rodrigo. Deve passar-se alguma coisa?! Ou será só aquela caixa castanha sem remetente em cima da mesa da sala de jantar... Decidi retribuir-lhe as chamadas. Liguei, liguei,liguei,liguei... Mas a única coisa que fazia era bip...bip...bip. Começo a ficar preocupada.
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Eu sei lá
Teen FictionSabes aquele momento da vida em que tudo é perfeito? Inês não teve esses momentos. Criada apenas pela "ditadura" rígida do seu pai, Inês praticamente não teve infância. Será, que, depois da trágica morte do se exemplo paternal, Inês conseguirá levar...