Olá Portimão

299 25 3
                                    

- Bom diaaa - gritei.

- Arrhh. Cala-te Inês. - Respondeu Catarina colocando a sua almofada por cima da cabeça.

- Temos que ir bela adormecida.

- Onde está o Pedro ? - Olhando para os lados.

- Foi alí comprar o pequeno-almoço naquela lojinha ali.- indiquei onde se situava. - Agora acorda ai a outra bela adormecida se fizeres o favor e vão se arranjar ali naquela casa de banho.

O Pedro voltou e quando a Catarina e o Rodrigo voltaram da casa de banho e comemos todos juntos. Seguidamente arrumamos as coisas e seguimos até portimão. Visto que nesse momento eram 9:30 chegariamos lá por volta das 11:00. Assim que lá chegasse-mos iriamos ao hiper fazer compras de comida para nos abastecer-mos. Depois ia-mos para casa arrumar as nossas malas e limpar assim algumas coisas tipo quartos, casas de banho, cozinha, sala de jantar, sala de estar.

Já na viagem...

- E então meninos, já savem que nome vão dár à pestinha? - Diz Pedro

-Bem... Nós estivemos a pensar que se fosse menina que poderia ser Rita, Patrícia, Raquel, Francisca... E se fosse menino... - Catarina é interrompida por Rodrigo.

- Se fosse menino poderia ser Tomás,
Manuel, Francisco, Vasco, Daniel...

- Para menina eu gosto de Patrícia e para menino Vasco. - Sentenciou Pedro.

- Eu também gosto muito de Patrícia e para menino perferia Daniel, amor. - Respondi.

- Mas há um nome que eu gosta muito de lhe dar se fosse menina... - Exclamou Rodrigo. - Carolina.

-É um nome muito bonito- Respondi.

Com esta conversa toda, chegamos, por fim a Portimão, ás 11:15 . Sentia-se já o cheiro a maresia, que eu adorava. As gaivotas sobrevoando a imensidão azul, crianças a brincar aos castelos de areia... Boas recordações de quando eu e os meus pais vinhamos passar aqui o verão a casa da avó.
Nem sequer fomos a casa. Fomos às compras primeiramente e como a consulta da Catarina estava marcada para as 12:30 hrs, e o hospital ficava logo ali, fomos ás compras e depois o casalinho ia ao hospital enquanto eu e o Pedro arrumavamos as coisas em casa.

Já na caixa, pagamos e fomos embora. O casal ficou no hospital e eu e o Pedro fomos para casa. Eles depois iam de taxi, e dei-lhes a morada da casa para poderem mostrar ao taxista para os trazerem. Despedimo-nos com um "até já'' e fomos para casa. Fui eu a conduzir, visto que o Pedro não sabia onde era.

Chegamos e o Pedro ficou espantado com a imensidão de cores presente no jardim frente ao alpendre da casa.

- Estás a ver aquela trepadeira no alpendre - apontei, parando a carrinha - É o meu maior orgulho. Aquilo é una planta de maracujá. Fui eu que a plantei em pequenina. Já está muito velhinha.

- Awn amor. Tu és o meu orgulho. - Beijando-me na pontinha do nariz.

Entramos, e aquilo estava exatamente como eu me lembrava. Assim que entravamos no hall de entrada estava o bengaleiro de madeira velha, coberto por conpleto de conchas, umas maiores, outras mais pequenas. Depois entravamos na imensidão da sala. O teto azul e os búzios pintados nas paredes faziam com que o candelabro feito de cristal sobressai-se. De seguida, a cozinha. Com janelas enormes que a ligavam á parte da fora onde estava a piscina, a cozinha era o lugar preferido da minha avó. Ela, cozinhava pratos maravilhosos ali. O cheiro entranhava-se nas fendas das paredes e por baixo das portas, e assim, ninguém precisava de uma chamada para ir comer. Já todos sabiam. Lembro-me de uma vez acordar com o cheiro da comidinha da minha avó. Eram momentos mais que perfeitos. A casa tinha 5 andares.A cave,onde estava a casa das maquinas e a lavandaria. O rés-do-chão, onde estava a sala, cozinha, sala de jantar e uma pequena casa de banho. No piso de cima estavam os quartos, casas de banho e a sala onde os meus avós tinham a mesa de snoker e a mesa de poker. No 4 piso estavam mais alguns quartos, casas de banho e a enorme e muitíssima cobiçada biblioteca, onde o meu avô tinha um compartimento secreto onde guardava as cartas de amor que escrevia para a minha avó. Por fim no ultimo piso tinhamos os quartos das empregadas dos meus avós e uma salinha onde a minha mãe colocou alcatifa cor de areia e paredes azuis e em toda a volta sofás, pufs, almofadas e na parede principal, um ecrã gigante. Ali era a nossa sala de cinema.

Eu e o Pedro tinhamos acabado de arrumar tudo quando o Rodrigo e a Catarina chegaram. Eles entraram, embasbacados com a beleza deste sitio. Sentaram-se no sofá e a Catarina massaja a barriga...

- Então digam lá! Já não aguento mis suspence!- digo

- Está tudo bem... Estou no final do 3° mês... -Afirma Catarina.

- Então o vosso filho não foi concebido em Las Vegas! -Exclamei.

- Queres antes dizer filha. - Indagou Rodrigo.

-Omg eu não acredito !! É uma meninaa. Yheii vou ser tia de uma meninaa.

- E sim, não foi concebida em Vegas. Só que não demos por nada, é normal, disse a obstetra. - Afirmou Rodrigo.

- Estamos muito felizes por vocês- Disse Pedro, dando um abraço aos futuros papás.

- Bem, eu estou cá com una galga... Onde vamos almoçar? - Questionou Rodrigo.

- Eu conheço uma marisqueira ótima, vamos lá ? - disse.

- Sim, bora. - Responderam os três.

Eu sei láOnde as histórias ganham vida. Descobre agora