-Catarina, ajuda-me por favor! - gritei entrando em casa.
- O que é que se passa? - diz correndo para a cozinha.
Ela viu o pobre cachorro e eu pedi-lhe para ir o mais depressa lá a cima buscar o kit de primeiros socorros. Assim que chegou a Catarina, o Pedro também entrou em casa, e o Rodrigo também já se encontrava junto a nós. O Pedro desinfetou a ferida dele e colocou-lhe uma ligadura em torno da mesma. Era provisório. Mais tarde teríamos que o levar ao veterinário e encontrar o dono dele.
- Coitadinho. Quem seria capaz de fazer isto a um cachorrinho tão fofinho como tu?! - exclama Catarina, falando diretamente para o cão.(como se este lhe fosse responder)
- Tens razão, Catarina - Concorda Pedro, fazendo uma festinha na cabeça do cão - Eu e a Inês encontramos esta bolinha de pelo dentro de um arbusto do jardim,enquanto estávamos a encher a piscina, com a patinha ferida.
- Não se preocupem. Eu e a Catarina vamos com ele ao veterinário.- Indagou Pedro.
- Não se importam? Obrigado mesmo.- Agradeci.
O cachorrinho ficou no sofá com Catarina e Rodrigo, enquanto que eu e o Pedro fomos continuar aquilo que estávamos a fazer.
Tínhamos acabado de encher a piscina quando o Pedro me porpõe :- Queres ir dar um mergulho ? Está um calor tremendo.
- Sim, claro que sim, vou só chamar o Rodrigo e a Catarina para virem também.
Quando me viro para ir para casa oiço chamar o meu nome.
- Inês...
- Pedro chamas-te ?
- Eu não amor. -Respondeu.
Quando me viro, ia jurar que tinha visto uma figura humana a passar para dentro de casa. "Até já estou a delirar com o calor, tenho mesmo que ir dar um mergulho" , pensei para comigo.
Fui chama-los para virem conosco e eles aceitaram. Fomos vestir-nos e fomos buscar as nossas toalhas. Saltamos da prancha, mergulhamos... Entretanto o Pedro e o Rodrigo secaram-se e foram ao ultimo piso buscar uns colchões insufláveis. Cada um encheu o seu e fomos todos para a água com eles. Assim que me deitei, tive uma sensação estranha. Como se, para além de nós os 4 estivesse ali mais alguém. Senti o colchão a fugir de mim. Pensei que fosse uma brincadeira deles, mas a Catarina tinha acabado de sair e a piscina era ampla e o Pedro e o Rodrigo estavam afastados de mim. Quando olho para a frente vejo a mesma aparição a entrar novamente em casa. Mergulho e saio da piscina, juntando-me a Catarina. Esta
Estava deitada na toalha, debaixo do guarda sol.Passados uns 15 minutos os rapazes saíram da piscina e fomos todos para casa. Foram todos tomar banho,menos eu. Eu fiquei no sofá a ver TV. Enquanto estava a passar os canais, um titulo de um programa chama a minha atenção. Testemunhas do paranormal. Eu, como já referi, sou louca pelo paranormal. Comecei a ver e apareceu a 5 testemunha. Chamava-se Leonor e tinha 22 anos. Ela relatava que tinha tido uma vizinha no passado e que elas eram muito amigas. A tal vizinha lhe deu um colar com uma foto delas as duas. Passador mais ou menos 6 meses a Leonor foi de férias e não teve tempo de se despedir da sua vizinha. Durante a saída de Leonor, a sua vizinha acaba por, acidentalmente se afogar na piscina de sua casa. Leonor ficou com um sentimento de culpa e desejava ter só mais uma oportunidade para se despedir dela. Ela tentou falar com ela atravéz de gravações como por exemplo, punha o seu telemovel a gravar som enquanto ela fazia perguntas. Depois parava de gravar e via se as suas perguntas tinham sido respondidas.Quando Leonor fez 20 anos, a sua vizinha apareceu no seu quarto e desapareceu numa névoa branca e dourada. Especialistas dizem que aqueles acontecimentos poderiam estar ligados ao colar ou a um sítio de especial importância para ambas.
Fiquei preplexa ao ouvir aquele testemunho daquela rapariga. E já tinha decidido. Hoje á noite iria fazer o mesmo.
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Passadas 2 semanas :)
Passaram duas semanas. Ao fazer a gravação ouvi " Filha, sou eu, a mamã" decidi falar com um padre e ele disse que teríamos de purificar a casa para os espíritos sairem. Explicou-me que aquela aparição que eu via, era a minha mãe e aqueles barulhos e acontecimentos estranhos era ela a tentar chamar a atenção e a demonstrar a sua frustração por não conseguir falar comigo. Entretanto ele purificou a casa e já não aconteceu mais nada desde ai. Quanto ao cachorrinho encontrado no jardim... Fomos co. Ele tinha chip, e o dono era um morador das redondezas mas recusou-se a ir buscar o cachorro , que na verdade era uma cachorra. Pedimos ao seu dono se podíamos ficar com ela e ele disse que tanto fazia, portanto ficamos com ela e ela passou a chamar- se Concha. ( sim, Concha.)
Na verdade a vida tem sido muito mais tranquila desde que o senhor padre veio cá purificar a casa. Não só para mim, mas também para os restantes.Oii ^^
Espero que estejam a gostar e não deixem de ler o próximo cap. vai ter ação...
Não se esqueçam de por gosto e comentar e obrigada pelas 4000 visualizações *-*
Até lá^^
ESTÁ A LER
Eu sei lá
Teen FictionSabes aquele momento da vida em que tudo é perfeito? Inês não teve esses momentos. Criada apenas pela "ditadura" rígida do seu pai, Inês praticamente não teve infância. Será, que, depois da trágica morte do se exemplo paternal, Inês conseguirá levar...