Assim que acabou tormento, ficamos ainda um bocado em choque de trás da bancada de ilha. Estávamos muito assustados,porem,eu não via nenhuma relação entre a voz perto da piscina e aquele barulho insurdecedor que acabou por estragar a fechadura da porta,devido a pressao. Pedro reuniu todas as suas forças e gritou " quem está ai ?! "
Ninguém respondeu, e mais uma vez, ele reuniu todas as suas forças e foi até a porta, que estava aberta devido à força exercida por aquela coisa que nenhum de nós soube explicar.
Chegou na beira da porta e olhou para ambos os lados. Não via ninguém. Voltou e eu abracei-o e ele estava gelado. Ele estava completamente gelado. Então olhei para o relógio da cozinha que continha também um termómetro. 23 graus centígrados. O Pedro deveria de estar,mais ou menos, a 15 graus centígrados. Aquilo de certo não era normal. Nenhum de nós se foi deitar ,passando a noite no sofá a ver televisão. Todos nós estávamos apavorados. Finalmente o sol nasceu. Era dia e nós pudemos ver os estragos. A porta, que na noite anterior não dava para fechar, estava, agora, não só fechada como também trancada. O mais estranho foi quando olhamos lá para fora, a piscina estava completamente vazia, enquanto que a agua que a devia preencher estava toda por fora dela. Ficamos com muito medo. Não só por aquilo que se tinha passado, mas também porque não sabíamos quem ou o que tinha causado aquilo. Decidimos sair de casa o mais depressa possível. Fomos para a praia mas antes passamos num café para tomar o nosso pequeno almoço. Não falamos muito, não sabíamos o que averiamos de falar uns com os outros. Chegamos à praia. Automaticamente, conseguimos relaxar. Esticamos as toalhas e fomos para para a água. Estava a nadar quando bati em alguém. Bem esse alguém ela a Catarina kkkk'. Brincamos as duas,ou seja, atiramos água uma á outra. Até que foi divertido e durante um bocado esquecemo-nos daquilo. Estava eu e o Pedro, o Rodrigo e a Catarina na toalha quando passa um rapaz mais ou menos da idade da Catarina e olha para mim, pisca-me o olho e manda-me um beijo. O Pedro, que estava ao meu lado, passou-se e foi atrás dele para armas barraca.(Conversação entre eles os dois)
- Tu tem lá calminha oh puto. Aquela Gaja tem dono. - Resmungou Pedro, empurrando o rapaz.
- Qual rapariga? - exclamou aproximando-se dele
- A minha namorada,sim. Eu já te topei meu. Mais uma dessas e vais direitinho para o hospital tas a entender?! Ainda bem.
- OK.
Ele chegou até nós, conto-nos a sua conversa com o tal de rapazinho.Passadas mais umas idas a agua e mais umas brincadeiras, saímos e voltamos para a toalha e o Pedro lê um papel que dizia "eu queria-te a ti. Eu sou gay." e no verso tinha o número dele. Pedro ficou branco que nem cal e depois mostrou-nos o papel, bem... Foi um fartote de rir meu deus.
Fomos mais uma vêz à água e de seguida fomos arrumar as nossas coisas para irmos para casa.
A viagem foi calma e enfim chegamos a casa, todos esfomeados. Fomos todos tomar banho e descemos. Desta vez, era o casalinho que ia fazer o almoço. Arroz de cenoura com carne grelhada e para sobremesa... Geladooo.
Acabamos de almoçar e eu estava um pouco mal disposta.
Deitei-me na cama e rapidamente deixei-me dormir. Enquanto dormia tive um sonho muito esquisito. Estava na minha cama da casa de Lisboa quando de repente olho para o fundo da minha cama e está lá a um minha mãe. Gritei "mã ... Mãe .. És tu ?!"Ela levantou-se e eu estava assustadissima. Veio até mim e tocou-me com a sua mão meio transparente e o quarto encheu-se de calor. O ambiente que antes era aterrador,neste momento era calmo e perfeito. Entre lágrimas supliquei "Mãe, eu amo-te. Fica comigo mamã" . Não obtive resposta. Ela desapareceu numa névoa branca e dourada.
Depois disso acordei, calma, o que já não acontecia desde que aqui cheguei. Era 3:45 da tarde.Então, fui encher de novo a piscina. O Pedro estava lá em baixo a arrumar os copos do almoço e portanto pedi-lhe ajuda.Enquanto estava a ligar a máquina para encher a piscina ouvi um latir. Um latir baixinho e meio esganiçado. Procurei melhor e não encontrei nada, até que ouvi o mesmo latir outra vez. O Pedro, ao longe , viu uma pata presa num arbusto. Fomos lá devagarinho e um cachorrinho, acho que de raça Golden retriever. O Pedro tentou pegar no filhote de cachorro e ele começou a ganir, o Pedro,com cuidado, virou-o e ele tinha vários cortes na para traseira direita. Fui correr buscar uma manta e levei-a a correr e o Pedro levou o pequeno para dentro de casa.Oii amoris.
Mais uma vez espero que estejam a gostar. Não deixem de ler e não se esqueçam de por gosto
ESTÁ A LER
Eu sei lá
Teen FictionSabes aquele momento da vida em que tudo é perfeito? Inês não teve esses momentos. Criada apenas pela "ditadura" rígida do seu pai, Inês praticamente não teve infância. Será, que, depois da trágica morte do se exemplo paternal, Inês conseguirá levar...