42. Kill or die

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Lily Brooks • POV

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Lily Brooks • POV

Eu tinha chorado mais no último dia do que provavelmente na minha vida inteira. O único lado positivo do sumiço do Justin ter tido um desfecho foi que eu e Chaz não tínhamos mais motivos para brigar todos os dias, nós demos uma trégua dos gritos diários e ele tem sido mais atencioso comigo, mas com certeza porque se sentiu culpado de ter escondido aquela bomba de mim.

Porém o meu lado trouxa parecia que não ia sossegar até que Justin falasse olhando nos meus olhos que não me ama mais e que está com outra, aquela necessidade de o encontrar ainda não tinha saído de mim. Eu tinha começado a prestar mais atenção nos passos do meu irmão porque minha única chance de conseguir chegar até o Justin era ele.

Me remexi no sofá pela milésima vez procurando por uma posição mais confortável. Eu estava deitada e coberta por uma manta enquanto passava um filme de romance água com açúcar na televisão, onde eu tentava buscar algum refúgio para a minha desilusão amorosa.

Fiquei atenta quando Chaz apareceu na sala usando um moletom preto e uma calça jeans da mesma cor junto com um tênis da Nike, com certeza ele iria para algum lugar e eu poderia apostar todas as minhas fichas que Justin estaria nesse lugar também.

— Você vai sair? — perguntei quando o vi andar pela sala procurando por alguma coisa.

— Vou sim.

— Vai para aonde?

— Hã... — ele coçou a nuca. — Vou para uma boate. — respondeu e eu assenti. — Você por acaso sabe onde está a chave do meu Audi?

— Você deve ter esquecido dentro do carro de novo.

— Sim, isso faz sentido. — ele apontou. — Vou só terminar de me arrumar e estou partindo.

— Já que você vai sair eu vou até o mercado para comprar um sorvete e alguns chocolates para embarcar na minha bad com filmes de romance. — falei já me levantando do sofá e pela primeira vez ele olhou nos meus olhos.

— Você vai ficar bem aqui sozinha? — ele perguntou com preocupação em sua voz.

— Sim, só vou precisar ocupar a mente. — murmurei.

— Eu vou ficar lá só algumas horas, depois eu volto correndo para ficar com você. — disse.

— Tudo bem, não precisa se preocupar.

Chaz suspirou antes de se aproximar de mim e segurar meu rosto com as mãos para depositar um beijo na minha testa. Eu o observei quando ele se dirigiu para a escada e esperei até que ele desaparecesse do meu campo de visão para correr para fora do apartamento.

Não quis perder tempo esperando o elevador então desci pela escada de emergência, descendo de dois em dois degraus torcendo mentalmente para não me esborrachar no chão. Quando terminei de descer todos os lances de escada até chegar na garagem do prédio eu já estava ofegante, olhei para todos os lados para confirmar que não tinha mais ninguém por ali antes de procurar pelo carro de Chaz.

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