32. Don't leave me

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Lily Brooks • POV

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Lily Brooks • POV

Um grito sufocado escapou dos meus lábios quando eu vi os olhos de Justin se fecharem e ele ficar imóvel no chão.

Chamei-o inúmeras vezes e quando ele finalmente conseguiu me responder as palavras positivas que eu esperava não vieram. Me desculpa por ter fracassado. A frase ecoava na minha mente em uma espécie de tortura enquanto eu via seu corpo machucado jogado no chão, sem nenhuma garantia de que ficaria tudo bem.

— Chaz — olhei para meu irmão, minha visão embaçada graças às lágrimas. — Faz alguma coisa. Por favor, faz alguma coisa! — implorei para ele enquanto me sentia cada vez mais fraca.

Chaz me olhou com pena mas seu olhar denunciava o quanto toda aquela cena o magoava também.

— Você precisa se acalmar, tudo bem? — Chaz me pediu como se aquilo fosse possível.

Ryan e Chris agora estavam me olhando com a mesma expressão de pena que Chaz. Mas eu não precisava de pena, eu precisava que alguém fizesse alguma coisa.

— Como eu conseguiria me acalmar? — solucei. — O Justin está completamente machucado e inconsciente bem na nossa frente, não tem como eu me acalmar!

— Lily, confia em mim, está legal? — Chaz pediu com um olhar triste. — Agora você precisa se acalmar.

Abaixei a cabeça e deixei as lágrimas rolarem pelo meu rosto enquanto soluçava, minha boca estava seca e minhas mãos tremiam. Meu coração doía cada vez mais quando minha mente me castigava ao repassar as cenas de Trevor batendo em Justin e também da última coisa que ele falou antes de apagar de vez.

Ouvi o som de alguma coisa batendo com força contra o chão e levantei rapidamente a minha cabeça com a esperança de ver Justin acordado, mas a esperança morreu ao vê-lo ainda jogado no chão na mesma posição de antes.

Olhei para o lado e vi os corpos dos dois capangas jogados no chão com uma marca de tiro na cabeça de cada um, então Chris se levantou da cadeira com uma arma em sua mão e eu entendi que tinha sido ele o autor dos disparos. Ele não estava só armado como também havia conseguido se soltar.

— Não fui eu quem atirou. — Chris tinha um semblante confuso e ergueu as mãos no ar como se estivesse se rendendo.

Ele manteve sua arma em punho e destravou, caminhando cuidadosamente para perto dos corpos mortos, ele cutucou os dois cadáveres com o pé e então apontou a arma pra a janela aberta, de onde provavelmente os disparos vieram.

— Qual foi? — Ryan perguntou curioso para o amigo, ele estava em cócegas já que ele ainda estava preso na cadeira.

— Não tem ninguém. — Chris falou ainda confuso.

— Você está zoando que não foi você? — meu irmão.

— Não, cara. Eu realmente não atirei. — ele falou. — Eu ainda estava esperando a hora certa, os caras não tiravam os olhos de mim, não tinha como eu sacar a arma.

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