Capítulo 77

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- De fato. - Henry me olhou.

Ryan detectou onde o carro estava e para a nossa surpresa, eles estavam em uma pousada de beira de estrada, quase no caminho da Dolce Peccato.

- Ótimo, vamos! - Matteo anotou o endereço com rapidez.

Me arrumei da melhor maneira possível e vesti a tal fantasia de coelhinho. Como todas iam mascaradas, não foi difícil ficar irreconhecível. Pelas informações, Rafael estaria no lugar e se ele me visse as coisas sairiam do nosso controle.

Prontos para o plano, usamos um carro desconhecido e fomos a caminho do resgaste de Emily e Luigi. Henry passou o percurso inteiro me abraçando, beijando minha testa, meu rosto e rezando silenciosamente. No carro de trás, havia cinco seguranças prontamente armados para a nossa ajuda. Três deles desceriam comigo e os outros dois iriam com Matteo e Henry.

Quando o carro parou numa distância segura para que ninguém visse, encarei Henry e o beijei.

- Eu te amo. - murmurei aflita.

- Eu te amo. - ele repetiu, acariciando o meu rosto.

- Nora está no fundo da boate te esperando. É melhor você ir antes que aqui fique cheio de carros. - Matteo disse.

- Tragam Luigi de volta, ok? - pedi angustiada e os dois assentiram.

Desci do carro, arrumando o casaco grande que cobria o meu corpo e caminhei em passos largos até os fundos da boate, como foi o combinado. Os três seguranças estavam escondidos pelo matagal próximo do lugar, qualquer sinal de perigo, eles entram, atirando em todos que tiverem na frente. Minhas mãos estavam gélidas e pingos de suor molhavam a minha testa. Eu nunca havia passado por tal coisa até agora.

- Depressa, não temos tanto tempo! - Nora disse ao abrir a porta. Entrei rapidamente.

- Onde Emily está? - perguntei enquanto caminhavamos.

- Está no camarim com as outras. Escute, preciso que saiba algo. - me parou.

- O quê?

- A sua amiga está diferente do que você me mostrou. Ela está mais magra por conta das drogas, sim, ela usa bastante e toma alguns remédios também. Você tem que está ciente do que vai ver. - olhou para trás. - Emily está no fundo do poço, você não imagina o que ela faz... Então, saiba que ela pode não querer sair daqui.

- O que está falando? É claro que ela vai querer sair!

- Ei, vocês! O que estão fazendo de conversinha? Os convidados estão chegando, apressem! - uma mulher um pouco mais velha que nós duas gritou de forma ríspida.

Nora me olhou e começou a andar, a acompanhei e logo estávamos no centro da boate. Era enorme! Haviam pole dances espalhadas pelo lugar, open bar, mulheres desfilando, algumas vestindo apenas uma mini saia, outras com as fantasias, acredito que as que estavam seminuas ainda iam se arrumar. Era um lugar bonito, cheio de luzes, glitter, música boa e muita bebida, nem parece que por trás dessa "alegria" toda existia tanto sofrimento. Os convidados realmente estavam chegando, homens que davam medo em quaisquer um pelo modo de olhar.

Eles não esboçavam um sorriso sequer, nem mesmo pro aniversário que já estava bebendo. Aos poucos, a boate foi enchendo, homens perigosos, armados até os dentes e mal encarados. Rafael foi um que chegou com cara de poucos amigos e logo arrastou uma das meninas para sentar-se em seu colo.

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