Capítulo 15

28 3 0
                                    

Tradução: MeiHuaShijie
Revisão: Furacao_Catrina

O grupo de traduções Dianxia deseja a todos uma boa leitura ~ <3

──────────────────────

Capítulo 15: Três tapas mataram um Rei da Sabedoria genuíno

──────────────────────

A forma extraordinariamente maligna da antiga Fênix.

​Zhou Hui puxou todos para trás dele e sussurrou: "Daqui a pouco, fuja assim que tiver uma chance. Leve a Doninha com você e não olhem para trás."

​"Eu pensei que Fênix não tinha uma personificação da raiva?" A Raposa de Nove Caudas sussurrou em resposta.

​"Ele o faz, não como um Rei da Sabedoria, mas como uma antiga criatura mitológica. Ele está muito fraco agora para sustentar esta forma maligna por muito tempo, mas ainda é muito formidável, então é melhor você não se envolver nesta bagunça."

A ​Raposa de Nove Caudas olhou para a Doninha alí perto, como se seus instintos animais o tornassem um pouco perturbado em deixar sua espécie para trás. "Gordo Huang..."

"Não se preocupe por enquanto", disse Zhou Hui. "Apenas vá."

​Chu He se virou e caminhou em direção a Maha, que ainda estava preso à parede.

​Seu rosto já não parecia normal. Uma tatuagem de fênix cobria metade de seu corpo. Suas penas maravilhosas estendidas para o lado do rosto de Chu He, emitindo um brilho vermelho-dourado místico em sua pele pálida e gelada; seus olhos negros eram profundos e frios como se estivessem sem vida. Ele olhou sem emoção para Maha.

​Maha abriu a boca, incapaz de emitir um som.

Fechando os olhos com força, ele puxou a flecha ciano em seu estômago, sangue respingando da ponta da flecha no chão. Uma mão posteriormente cerrou sua garganta, jogando-o para fora!

​— Estrondo! Como uma bala, Maha disparou pela passagem rochosa e acidentada, esmagando a teia de noventa milhões de feitiços sânscritos. Ao mesmo tempo, Chu He desapareceu de seu local original, reaparecendo bem na frente de Maha quando este estava prestes a se recuperar dessa força. Mais rápido que a velocidade da luz, ele agarrou Maha mais uma vez, mandando-o de volta para a caverna!

​— Bang! Um tremor vibrou para fora do centro da caverna, derrubando pedras enormes e lama nas partes circundantes do corredor.

​Maha estava deitado em uma montanha de pedras, ofegando intermitentemente. De uma linha de visão borrada com sangue, ele viu Chu He caminhando em sua direção passo a passo. O corpo inteiro de Chu He foi envolto por chamas ciano gigantes, tão quentes que até fizeram as paredes da caverna e o chão rangerem.

​Assim que a Doninha parou de respirar, Maha soube que as coisas haviam piorado. Tirar uma vida bem na frente dos olhos de Chu He e casualmente comer algumas sobremesas que seu pai mandou eram tão diferentes quanto noite e dia.

​Ele conhecia sua própria mãe. Chu He era alguém que escondia muitas coisas em seu coração. Ele tinha vivido por muito tempo. Essas centenas de milhares de anos permitiram que ele desenvolvesse sua própria moralidade. Ele julgava o bem e o mal, os nobres e os humildes segundo um conjunto de padrões diferente do das pessoas normais. Por exemplo, ele nunca pensou que Zhou Hui fosse inferior por ser uma criatura nascida do Mar de Sangue. Ele nunca pensou que houvesse algo de errado com a recusa de Zhou Hui em se converter ao budismo; mesmo naquela época, quando Maha cometeu um crime pesado o suficiente para derrubar a Condenação Celestial, Chu He expressou apenas um breve momento de choque e tristeza, antes de protegê-lo imediatamente, sem grande raiva ou descrença.

Lanterna: Reflexo Das Flores de PessegueiroOnde as histórias ganham vida. Descobre agora