- Joseph... - Maria disse meu nome, na verdade ele saiu entre um gemido - Calma... - pediu me fazendo parar de me movimentar no mesmo instante.

Achei que ela iria dizer que não queria mais, apesar de ser tarde para desistir. Olhei para ela sem dizer nada, ela olhou para o lado e depois voltou a me olhar. Ficou um silêncio onde só escutava nossas respirações.

- Nada... - disse e me puxou para ela novamente - Vamos continuar. - me deu um selinho, mordendo meu lábio inferior.

Fiquei por segundos me questionando, mas o tesão que sentia não me deixava pensar.

Movimentos de vai e vem, com estocadas que aumentavam a "força" gradualmente. Ela fincou suas grandes unhas vermelhas por minhas costas e braços, era dolorido, mas também era excitante, acho que naquela situação até um tapa me excitaria. Quando pensei nisto, não resisti, deixei um sorriso escapar.

- Que foi? Não está bom? Fiz alguma coisa errada? - me interrogou.

Caramba! Aquela menina de atitude e um tanto vulgar, agora parecia igênua e inexperiente.

- Não. - foi a única coisa que consegui dizer.

Inverti as posições, estava um pouco cansado de ter que fazer todo o "trabalho". Deitei minhas costas na cama e deixei Maria por cima, que apoiou suas mãos em meu peito para ficar sentada em meu colo. Seu cabelo enorme ficava em meu rosto, mas ela percebeu o incômodo e o colocou todo para um lado.

Notei que tinha gostado de estar naquela posição, ao menos demonstrava mais segurança. Fazia ótimos movimentos mas mesmo assim tentei manipular, colocando minhas mãos em sua cintura, mas ela não se deixou ser conduzida dessa vez.

Sempre me olhava nos olhos, mas eu não dava muita importâcia, a única coisa para qual eu olhava era seu corpo, que necessitava do meu toque enquanto trabalhava em mim. E que corpo... realmente muito atraente. Cintura fina, seios avantajados e quadril com traços perfeitos.

A cada movimento um sorriso aparecia em seu rosto, como de uma criança que descobre algo novo. Ela era delicada e pensava duas vezes antes de fazer qualquer coisa.

Minutos depois a deitei, conquistando o controle da situação novamente. Maria parecia querer gemer, mas se contia e para não fazer isso me torturava com as unhas ou mordia os lábios, o que era estimulador.

Ela sempre me quis, e agora que eu estava ali, literalmente em suas garras, já que não teria como voltar atrás, iria fazer ela sentir o maior prazer de sua vida.

Passei a respirar pela boca, uma respiração abafada, bem próximo ao seu pescoço, senti que aquilo a arrepiava. Cada vez mais rápidos meus movimentos, deixei minha boca longe da sua, para que não se refugiasse em meus lábios.

Comecei a chupar seu pescoço, com suavidade, dando uma pausa em toda aquela "tensão", então ela passou a puxar meu cabelo e deixou seus "tímidos" gemidos intalados na garganta sairem após algum tempo.

O tesão chegou ao seu limite, atingimos o ápice juntos. Maria sorriu, olhei para baixo estava exausto, respirava ofegante. Antes de eu desabar para o lado, colocou suas mãos em meu peito, em seguida depositou um delicado beijo nele.

Me joguei ao seu lado e coloquei a mão na cabeça, tudo girava, era uma dor de cabeça forte. Enquanto transava também sentia esta dor, mas havia outras sensações misturadas.

- Está tudo bem? - Maria me olhou e perguntou.

- Está. - menti, a dor era horrível - Você está okay? - me respondeu balançando a cabeça, fazendo sinal positivo.

Olhei para seus seios e estavam marcados com meus dedos, apertei eles algumas vezes e nem me dei conta. Puxei um lençol que estava na cama, completamente desarrumada e a entreguei.

- Se cubra, faz frio de madrugada... -usei está desculpa para não ser indelicado. Mas a verdade era que eu não sei se resistiria com ela tão a mostra ao meu lado, cometeria essa loucura de novo.

Me levantei, fui até meu guarda roupa e vesti uma bermuda. Maria não tirou os olhos de mim por nenhum momento.

- Vou beber água... - avisei e coloquei a mão na nuca.

Assentiu com a cabeça enquanto mordia o lábio e segurava com força um pouco do lençol.

Antes de sair do quarto peguei minha calça no chão e depois meu celular que estava no bolso.

- Que horas são? - Maria perguntou.

- Duas e dez. - respondi.

Tinha cinco ligações perdidas de Samuel e algumas mensagens dele e de Victória, do tipo: "A onde você está Joseph?", "Você sabe onde a Maria está?" ,"Você está com ela?"...

Li algumas das várias mensagens mas não respondi nenhuma.

Então finalmente sai do quarto. Encontrei a blusa de Maria no corredor, a peguei e fui para a cozinha. Chegando lá peguei água na geladeira, coloquei em um copo e depois virei a garrafa direto na boca. Tomei um remédio para dor de cabeça e joguei um pouco de água no rosto. Ah merda! Estava muito gelada.

Senti que não estava mais bêbado, mas o cheiro de bebida estava impregnado em mim. Fiz uma pausa de tudo o que estava fazendo e respirei fundo, fechando os olhos, mas resolvi não parar para pensar...

Peguei o copo com água e a blusa e voltei para o quarto. Maria estava dormindo, em silêncio coloquei o copo e a blusa em um móvel ao lado da cama, depois procurei o restante de sua roupa e coloquei lá também.

Me voltei para a porta para sair novamente do quarto. Não fiz barulho algum até bater o dedo do pé na cama. Que dor! Me virei para trás e Maria tinha acordado, ela já estava sentada na cama, com o lençol cobrindo os seios.

- Machuco? - perguntou.

- Nada demais... - respondi - Trouxe água para você.

- Obrigada... - sorriu de leve.

Acabei não indo mais para a sala, me deitei do outro lado da cama. Maria bebeu a água, prendeu o cabelo e depois se deitou próximo à mim com uma mão em meu ombro.
"Apaguei". Quando abri meus olhos marcava 7:59 no celular, olhei para Maria que dormia com a mão em meu peito. Tirei sua mão com cuidado e me levantei calmamente. Tirei a bermuda que tinha vestido e coloquei minha calça que ainda estava no chão. Então sai do quarto, fui para a sala e me joguei no sofá.

...

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