Noites Quentes

Capitulo 13 - Ultimo

Boom dia pessoal, tudo bem com vcs!? E hj trago o Último Cap da fic 😭💔 Toda história tem que ter um final e chegou a vez de Noites Quentes 😭💔 Espero que vcs gostem do final ❤️

Capitulo 13 - Último

Sakura olhava o documento que tinha nas mãos, a reprimenda oficial por
ter “tratado um cão numa casa de saúde para humanos”. Sua própria
assinatura parecia tímida ao lado da caligrafia floreada do dr. Yakushi.

— Destrua ambos — o médico dissera, entregando-lhe o original destinado
ao prontuário dela, e uma cópia. — O oficial Uchiha esteve aqui no sábado de
manhã para explicar a situação, achei que eu havia agido apressadamente.

Sasuke a surpreendera. Fizera isso antes do encontro no quartinho de
depósito.
Em seu apartamento Sakura foi à cozinha e jogou os papéis no lixo, não
antes de picá-los muito bem. Na realidade não queria olhar muito aquilo, com medo de começar a pensar que Sasuke era um bom rapaz, apesar de tudo.
O telefone tocou, assustando-a. Ficou tentada a não atender. Porém, ante
a possibilidade de ser Sasuke, não queria adquirir o hábito de esperar pelos telefonemas dele o tempo todo. Quanto mais depressa sua vida voltasse ao normal, melhor. Melhor. Sim, melhor.

Ela pegou o fone.

— Alô?

Segurou a respiração e, por uma fração de segundo, Deus que a ajudasse,
queria que fosse Sasuke.

— Alô, querida. É sua mãe.

Sacudindo a cabeça, Sakura riu da mãe que absolutamente não respeitava a diferença dos fusos horários. Não tinha noção de que a hora de Denver não era a mesma de Birmingham. Contudo, isso pouco importava, pois ela não podia dormir, de qualquer forma.

— Alô, mamãe. — Sakura deitou-se no sofá, sem dúvida machucando as
costas. Onde será que Sasuke comprara os sofás do apartamento dele?
— Telefonei para saber se você e Sasori tinham se divertido no casamento.
— Na verdade, mamãe, Sasori não apareceu. — Sakura suspirou.
— Oh, que pena! Por que não?
— Isso não importa agora, mamãe. Nós rompemos.
— Oh, querida. Sinto muito. O que houve?
— Concluí que… eu não gostava dele tanto quanto pensei.

Sakura pegou o envelope com as fotos, que se encontrava sobre a mesa, e puxou uma das que tirara no parque. Crash estava em primeiro plano mas as
lentes apanharam Sasuke no canto acima, inclinado para a frente, sorrindo, os cabelos revoltos por causa do vento.

— Bem, bonita como você é — disse a mãe — Vai encontrar um homem
maravilhoso logo. Procurou entre os padrinhos do noivo?
— Não. — Sakura riu.

A mãe suspirou, um suspiro que soava como o ditado “você perdeu outra
chance”.

— Casamentos são bons lugares para encontrar homens casadouros, Sakura.

Aquele sorriso da foto! Sakura adorava o sorriso de Sasuke. Ela esfregou a
ponta do dedo no rosto dele. Que rosto simpático!

— Agora que você mencionou, mamãe, eu me lembrei. Encontrei alguém no casamento.
— Quem?
— O nome dele é Sasuke — ela disse depressa, quase sem refletir. — Sasuke Uchiha. Engraçado, ele me lembra muito papai. — Sakura calou-se, se
perguntando qual seria a reação da mãe ao mencionar o pai.
— Isso é maravilhoso, querida.
— Mesmo, mamãe? Realmente?
— Sakuta, seu pai não era perfeito, mas eu o amava. Será que eu queria
que as coisas fossem diferentes? Claro que sim. Queria que eu fosse diferente.
— Mãe…
— Eu detestava sexo, Sakura.
— Oh…
— Era inevitável, portanto, que seu pai “pulasse a cerca”. As poucas vezes
que ele fez isso, não me senti feliz, claro, mas não o culpei. E ele nunca deixou de me amar.
— Durante todos aqueles anos, achei que papai a machucara muito.
— Ao contrário, querida. Seu pai e eu nos amávamos muito. Ele sempre
se sentia tão infeliz com seus affairs, que me trazia presentes o tempo inteiro. Nunca duvidei da dedicação dele à família.