Mia - Vende-se Virgem- Trilogia Beast - COMPLETO

Capítulo 2 - Sebastian Beast

Capítulo 2 - Sebastian Beast

Sua respiração estava ofegante, as pernas longas e bronzeadas tremiam, com um perfume doce que reconhecia assim que entro na sala, meu sapatos de couro feitos sobre medidas na Itália fazia barulho conforme eu ando em volta dela, seu cabelo ruivo natural caia com castiçal por sua costa. Ela parecia muito bonita para um virgem, provavelmente estava mentindo. Abro o arquivo em minha mão e tiro os testes de doenças venerais, gravidez e de virgindade. Pelo papel costa que ela ainda é virgem, mas a melhor pergunta e o porque?

O por que ronda a minha volta, todos quando me vê, só pensa em uma coisa.

Por que ele é tão frio?

Por que ele tem sempre que pisar em cima das pessoas a sua volta?

Várias perguntas, mas só uma resposta. Eu gosto de estar no controle de tudo e todos, eu sou assim. Quem não gosta de mim, bom por que eu não gosto de ninguém. Por que eu sou assim, fácil.

Como toda manhã eu acordo. Saiu da minha cama e vou para o banheiro fazer minha higiene pessoal e mijar é claro. Sabe como é difícil mirar com o pau duro? Bom é assim para mim. Eu tenho uma ótima apontaria.

Vou para o meu closet, e passo a mão por meus ternos feitos sobre medida, meu pai sempre me disse que um bom chefe deve se vesti a perfeição, pois somos os espelhos dos empregados. Logo depois de escolher meu terno e uma gravata roxa, me visto e calço meus sapatos brilhantes, também feitos sob medida. Me olho no espelho e vejo um belo jovem aprendiz que sabe o que quer e como vai chegar até lá.

A porta do meu quarto se abre a minha mãe entra, com seu perfeito cabelo loiro em um apertado coque, ela também se veste a perfeição. Um belo vestido vinho que faz contraste com sua pele branca porcelana. Ela sorri para mim com dentes perfeitos, seu sorriso de orelha a orelha. Seus olhos verdes tão claros. Ela está sempre feliz e arrumada, e claro com uma taça de vinho de décadas na mão, papai sabe sempre com mantê-la feliz, um vinho novo e joias, de diferentes pedra, diamantes, rubis, esmeraldas e muito mais de diversos tipo, tamanho e cores.

Ela anda até mim com confiança, seus saltos batem contra o piso de porcelana.

— Querido, como você está bonito. -Suas delicadas mãos vão para minha gravata desfeita e começa a fazer o nó. — Tão parecido com o seu pai na sua idade, aí o meu bebê está crescendo.

Os olhos verdes dela brilham com as lágrimas não derramadas. Mamãe era gentil e doce. Ela termina de fazer o nó, e olha para o espelho que flete, eu é minha mãe.

— Venha querido, seu pai deve já ter cabelos brancos com a demora. — passa a mão ajeitando meu cabelo, mas ele volta novamente.

— Vamos mãe. —Digo simplesmente. Saímos do meu quarto e entramos em um enorme corredor com milhares de portas.

Passamos pelo corredor enorme e descemos as escadas. Papai já me espera na porta impaciente. Com terno parecido com o meu, eu era como seu espelho só que mais novo.

— Que demora Sebastian, demora tanto quanto uma mulher para se arrumar. — Com um copo de Jake na mão, e o charuto cubano na outra.

— Já estou aqui, não? Vamos pai, cuidado com o charuto isso ainda vai te matar.

— Bom, ouvi dizer que mata aos poucos e não tenho presa de morrer, então? Foda-se. — rio, papai sempre dizia a mesma coisa toda as vezes que eu falava o quanto isso poderia prejudicá-lo.