Capitulo 04

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⊹  𓈒 ۫  ﹙ 𝓔𝗹𝗂𝔃ᴀ𝐛𝕖𝔱𝔥 𝓢𝐦𝐢𝖙𝔥﹚ ۪   ֹ  ਏਓ  ︪
𝗉𝗈𝗂𝗇𝗍 𝗈𝖿 𝗏𝗂𝖾𝗐

Foi aterrorizando ver Hacker e seu irmão brigando daquela forma, e o que mais mexeu comigo foi ver o estado que Agnes ficou

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Foi aterrorizando ver Hacker e seu irmão brigando daquela forma, e o que mais mexeu comigo foi ver o estado que Agnes ficou. Mexeu comigo ver ela ali parada ali, com lágrimas escorrendo pelo seu rosto, forçando sua mente a se acalmar para saber o que ela pensasse o que fazer com só irmãos no estado que estavam.

Depois que Agnes saiu com Lorenzo e os seguranças. Eu fechei a porta da sala do Hacker, todos os funcionários apenas olhavam sem fazer nada e isso me incomodava bastante. Peguei as coisas necessárias no kit de primeiro socorros para limpar o rosto e mão do Vinnie.

Me aproximei dele, ficando entre suas pernas. Peguei a gaze na mão e molhei com soro, passo devagar sobre os machucados no rosto do Vinnie. Seus olhos me olham, ele não os desviava por nada. Eu apenas fingia não ver seus olhos tão focados em mim.

— Tem como ir mais devagar? Isso tá ardendo — ele diz, mas eu não dou ouvidos e continuo a limpar os machucados.

Sinto a mão dele segurar forte meu braço. Encaro a sua mão, com ferimentos avermelhados de sangue, no meu braço, começo a respirar fundo quando minha mente começar a ir em memórias que me esforço todas as manhãs e noites para esquecer. Respiro fundo uma três vezes antes de abrir a boca para falar algo.

— Me solta, eu vou ir mais devagar.

Sua mão solta o meu braço, e eu continuou a limpar dessa vez mais devagar. Assim que termino de limpar, pego alguns band-aid e coloco sobre os machucados.

— Pronto — pego tudo que tinha usado e jogo no lixo.

— Porque está tão estranha? — pergunta o loiro, se levantando do sofá.

— Estou normal — minto, como mentir boa parte da minha vida.

Hacker se aproxima de mim e para na minha frente, ele fica intercalando o olhar entre meus olhos e minha boca. Vincent coloca sua mão na lateral do meu rosto, fazendo um leve carinho ali e aproxima seu rosto do meu aos poucos, sem tirar os olhos da minha boca.

Sua boca estava a centímetros da minha quando coloco minhas mãos no seu peitoral o afastando de mim.

— Não, me desculpa — gaguejo.

Saio da sala do Vinnie, ouço ele me chamar, mas não olho para trás. Pego a minha bolsa que estava pendurada na minha cadeira e vou em direção ao elevador, entro no mesmo e aperto no botão repetidas vezes até ele abrir, me dando a oportunidade de sair dali.

𝗺𝗲𝘂 𝗰𝗵𝗲𝗳𝗲! 𝖵𝗂𝗇𝗇𝗂𝖾 𝖧𝖺𝖼𝗄𝖾𝗋Where stories live. Discover now