𝘁𝘄𝗲𝗻𝘁𝘆-𝗻𝗶𝗻𝗲. a proposta

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 ୨୧     𝙰 𝙿𝚁𝙾𝙿𝙾𝚂𝚃𝙰

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.. ୨୧     𝙰 𝙿𝚁𝙾𝙿𝙾𝚂𝚃𝙰.
﹙𝗮𝗲𝗿𝗶𝗻'𝘀 𝗽𝗼𝗶𝗻𝘁 𝗼𝗳 𝘃𝗶𝗲𝘄﹚ 

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ㅤㅤㅤ𝐒𝐈𝐍𝐓𝐎 𝐌𝐄𝐔 𝐂𝐎𝐑𝐀𝐂̧𝐀̃𝐎 𝐏𝐀𝐑𝐀𝐑 𝐏𝐎𝐑 𝐁𝐑𝐄𝐕𝐄𝐒 𝐒𝐄𝐆𝐔𝐍𝐃𝐎𝐒. Pisco freneticamente e diversas vezes até perceber que a paisagem na minha frente não era apenas uma miragem, uma alucinação ⸻ ou até mesmo um pesadelo.

Penso em dar as costas e sair correndo, fugir para bem longe. Mas meu corpo não se mexia, eu estava imóvel como uma escultura renascentista.

— Filha! — Eunji sorri e se aproxima. O som das batidas do salto agulha contra o piso ecoou pelo local e seu barulho ensurdecedor me provocou calafrios. Assim que a mais velha abre os braços, fazendo o movimento de que me envolveria em um abraço, rapidamente me afasto — Nem um abraço de boas-vindas? — o sorriso se transforma em uma feição de falsa tristeza.

— Nem sonhe em encostar na Aerin, sem ela consentir — papai diz enquanto afastava a mulher de mim, me dando a oportunidade de finalmente adentrar o apartamento.

— Uau, você se tornou um pai coruja. — revira os olhos.

— Ao menos eu fui um pai. — recruta arisco.

— Ah qual é, supera… — a mulher sussurra — Será que eu poderia conversar a sós com Aerin?

Papai olha para mim, esperando por uma resposta. Pelo visto, agora era o momento de encarar a realidade. Afirmo levemente com a cabeça  e o mais velho concorda antes de seguir na direção de seu quarto, fechando a porta.

Retiro a mochila das minhas costas, sentindo um alívio pela falta do peso, mas meus músculos continuam tensos. Deixo a bolsa no canto do sofá e me sento o mais longe possível que consigo.

— Ah querida, eu liguei tanto para cá, mas você nunca estava presente, então vim pessoalmente.

Então só me procurou pessoalmente por que pelo telefone não funcionou? A pergunta ficou entalada na minha garganta. Eu queria dizer, ter as forças suficientes de encará-la nos olhos e dizer tudo, mas as palavras não saiam

— O que é tão importante para me falar que você veio até aqui? — pergunto evitando o contato visual.

— Faz bastante tempo que não nos vemos, você está linda.

— Será que poderia ir direto ao ponto, eu tenho deveres da escola e depois tenho que ir para o trabalho — digo tentando manter a voz, torcendo para ela não falhar a nenhum instante.

— TRABALHO? — o grito estridente me pega desprevenida — Como assim você trabalha? — a palavra "trabalha" sai de sua boca com um tom de desgosto.

𝗱𝗮𝗻𝗱𝗲𝗹𝗶𝗼𝗻𝘀  ✷  𝗁.𝗋𝖾𝗇𝗃𝗎𝗇Where stories live. Discover now