Capitulo nove

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       A conversa com Enzo me fez bem, ele tinha razão meu amigos apenas estavam crescendo e criando um novo círculo no qual eu não poderia me encaixar. Isso não queria dizer que não poderia mudar as coisas por causa que uma comunicação falhou entre nós, são minha família e eu deveria fazer algo para mudar e deixar tudo bem mesmo que de uma certa forma eu tivesse que atuarar o mundo novo deles. Olhei para o celular em minha mão tocando a tela lentamente vi a imagem de meus amigos ali juntos e sorrido, nesse momento senti um pequeno aperto no peito então me virei para trás vendo encostado contra o carro o rapaz que me ajudou naquela noite.
       Juro que minha dignidade me julgava eu precisava tanto do senhor Matthews ele saberia como resolver o que dizer ou quando ele me abraçava  me tratando como sua filha. Coloquei o celular em meu bolso e corri dentro ao campo para  direção do rapaz que mal conhecia, pousei minhas mãos em seu ombro e joguei as penas envolta ao quadril do maior e enrolei meus braços envolta de seu pescoço. Enzo poderia resmungar, mas apenas levou seus dedos fortes ao meu quadril apertando o local com tanta força, não era dolorido, porém me causava um momento de segurança. Não deixei as lágrimas caírem ao contrário escondi um pequeno sorriso e sussurrei em seu ouvido.

-Você realmente não é tão idiota quanto parece

-Não sou idiota, mas também tenho preciso me fechar ao invés de viver, você so se ofendeu comigo pois era seu amigo

-Claro  que não- retruquei

-Sem é fácil amendontrar as pessoas, mas quando é alguém fazendo dói um pouco não é? - sua pergunta não me deu chance para responder - Principalmente quando se trata de alguém próximo e aliás seu gancho é um dos melhores que já levei.

-Você fala demais pra um cara sem cérebro
  
     O sorriso escondido em meu rosto se desfez quando lentamente me afastei.

-Eu quero eles de voltam

-Eles vão te querer de volta, você já demonstrou que gosta deles e eles vão sentir sua falta -Afirmou ele como se me conhecesse.

-Eu já  me perdi sabe, já quis ir embora sem volta apenas só me perdi agora sinto que no caminho estou perdedo eles

      Enzo levou seus dedos longos até a lateral da minha face, tocava com suavidade desenhando meu maxilar com o indicador e então voltava a tocar minha bochecha. Confesso que a respiração ficou presa em meu peito, meus corpo por um impulso se aproximou ao dele, um sorriso surgiu ao canto dos lábios do moreno quando ele se inclinou ,minha boca estava seca e meus olhos se fecharam. Porém seus lábios tocaram minha testa tão suave que me fez relaxar toda tensão que meu corpo havia criado, foi nesse momento que o braço direito dele me puxou para perto envolvendo meu quadril e sem afastar muito o rosto descendo próximo ao meu nariz até os lábios, ele roçou sua boca levemente a minha e seguiu o caminho para meu maxilar subindo até minha orelha onde bem baixinho se pronunciou.

-Você não é má Maya Hunter, você já se perdeu uma vez como acabou de dizer e mesmo que queira muito beijar você- ele fez uma pausa -mesmo que eu queira saborear sua boca eu não vou,você está confusa e não sou o cara que me aproveitaria disso, você está me fazendo pensar várias coisas como um poema que nem sequer escrevi, seu cheio está me deixando embriagado.

      Minha mente começou a viajar naquele momento a voz dele estava tão longe em minha que só pude manter meu corpo parado e os olhos fechados.

-Eu não vou me aproveitar de um momento que está confusa então eu vou me afastar agora e esperar você seguir ao seu quarto tá bom.

     Suas mãos foram aos meus ombros enquanto ele girava meu corpo e dois tapinhas próximo às minhas nádegas me fazendo caminhar como um pequeno roubo. No meio caminho me virei para Enzo e levantei o dedo meio para ele, em seguida corri para meu dormitório pensando no que havia ocorrido.

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