Capítulo 60

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Escorpião 📍





Eu nem ao menos sabia que horas desde que entrei com ela no meu quarto.

De costas pra mim, desci o olhar pra suas costas e não pensei duas vezes de passar a mão nela sentindo a textura macia da sua pele. Prendi as mãos na sua cintura deslizando a língua pelo seu ombro, até seu pescoço úmido do banho que a gente tinha acabado de tomar, era como uma droga, viciante mais que nicotina.

Já tínhamos transando mais cedo, por esse quarto, até mesmo no banheiro, paramos até pra comer e agora depois dela tomar outro banho eu simplesmente não consegui resistir. Maia mexia com todos os meus sentidos, mais do que eu imaginei, ela quis me deixar de castigo e cumpri, porque não tive nenhuma garota nesse quase um mês, não foi por falta de mulheres, eu tive, mas nem se quisesse eu conseguiria.

Afasto seu cabelo curto e viro seu rosto de lado pra mim, beijo seu maxilar, ela me dá o acesso a seu pescoço e desço beijando ele, enquanto minha outra mão trabalhava no meio da sua perna vendo sua mão apoiada no meu joelho ela se movimentava sozinha como eu ensinei, passei minha língua no lóbulo da sua orelha, seu gemido alto e a pressão envolta do meu pau me fez saber que ela gozou novamente, não sei quantas vezes nessa noite.

Na verdade perdi já tem tempo.

Não deixo ela continuar, retido ela de cima de mim, deito suas costas na minha cama e fito sua franja toda suada, as pupilas dilatadas, respiração ofegante e o rosto avermelhado. Poderia dizer que seria facilmente minha vista favorita dela, mas porra, vendo ela normalmente todos os dias é minha vista favorita.

— Vem cá — ela se ajeita na cama me olhando com aqueles olhos, me deito por cima dela me posicionando na sua entrada vendo a mesma fechar os olhos — Tu me deixou puto — me esfrego nela — Quando tu deixou encostarem em você — segurei sua bochecha e me aproximei encostando meu nariz no seu — Olha pra mim Maia — ela obedece, os olhos em chamas me encarando — Você me fez de otário.

— Eu quis te irritar — sorri de lado, molhei os lábios vendo ela acompanhar meu movimento — Você vai fazer o que ? — a voz doce não condiz com o jeito que me olhava, era pra acabar comigo namoral.

— O que eu vou fazer contigo ? — repito a pergunta dela, a beijo com vontade no mesmo momento que me enterro nela com força. Maia perde o movimento da boca e abre os olhos quando faço pela segunda vez.

Ainda não tinha usado a força com ela, não tinha feito como eu gostava, esperei por alguma reação esperando que ela mandasse parar, mas o efeito foi ao contrário quando movi meu quadril saindo e entrei nela com força emitindo som, ela geme entre palavras pedindo pra continuar. Mas eu não ia parar tão cedo depois do que ela me fez passar hoje cedo.

Eu ia descontar nela por todos esses dias, uma saudade implacável dela.





(...)



— Abastece que hoje tem baile, vai render uma boa grana essas drogas — falo pelo celular com o Kt — Aham... — me viro levando o Nescau pra outra me olhando sentada.

Era de manhã já, o relógio na parede marcava nove horas ainda. Dormi bem pouco ontem a noite, precisava recuperar as energias que a Maia me tirou, tava parecendo um velho que não aguenta mais uma garota, que caralho !

Barão teve aqui pela manhã chefe, disse que queria falar contigo.

Não falou mais nada além disso ?

Não — a mesma se põe de pé deslizando a mão pela minha tatuagem, olho pra ela sem entender o que essa garota tem desde ontem — Disse que volta pela noite, vai curtir o baile aqui e te encontra pra falar contigo.

MEU PECADO (MORRO)Where stories live. Discover now