CAPÍTULO 46

419 31 46
                                    

LUÍSA BRODT

Dois dias se passaram, após a nossa saída pra um barzinho, os enjoos continuavam me perseguindo, e tinha receio do que poderia ser.

Estava na sala de casa, falhando algumas revistas, já que essa noite melinda estava na casa da vó Vera, senti uma brisa gelada entrar pela porta da sacada e fui até lá fechar. Olhei o o feed do meu Instagram e alguns stories até parar em um que chamou minha atenção... o Bruno, estáva no santo cupido, enchendo enchendo cara pra variar e várias grudada nele. Eu sei que pedi um tempo, mas ainda continuavamos casados no papel. Bufei, largando o meu celular sobre o sofá.

Fui para o meu quarto e deitei na minha cama, abraçada no seu moletom da olympikus, e acabei pegando no sono. Despertei após isso, com o meu celular tocando, e já se passava da uma da manhã.

LIGAÇÃO ON *

- oi..
Falei um pouco sonolenta, esfregando meus olhos.

- Lu, desculpa ligado essa hora, mas não sabia pra quem recorrer.
Leo falou, um pouco tenso.

- de boa, o que aconteceu?
Perguntei, imaginado de quem seria.

- o Bruno, bebeu mais que o normal, passou até mal. E aqui atirado no sofá do meu escritório, ele não pode ficar aqui.
Falou, e suspirei.

- quer que eu busque ele, ?
Perguntei.

- você é a única, que pode colocar ordem nisso.
Ele falou.

- daqui a pouco .
Falei

LIGAÇÃO OFF*

Coloquei um moletom e um tênis, chamei um uber, pois imaginava que ele estaria com o carro dele lá. Quando cheguei um dos empregados do Leo, me levou até o escritório, parei na porta observando a cenário deplorável.

- eu sou um merda, fiz tudo errado.
Bruno falava, enquanto chorava.

A bebida entra, e as coisas começam a sair.

- sabe que não passo pano pra voce.
Leo falou , e ele chorava mais ainda.

- obrigada por ligar.
Falei, atraindo atenção de todos, e observei o Bruno secar as lágrimas.

- de nada Lu.
Ele falou.

- veio rir da minha cara ,Luísa? Já não basta me deixar mal assim, depois de me largar.
Bruno falou e revirei os olhos.

- minha vontade é deixar você dormir na rua. Eu vim te ajudar.
Falei, e ele soltou um riso anasalado. Com ajuda do Leo, levamos ele pro carro, e ele acabou ali mesmo, dirigi até o apartamento. Apesar de tudo, não podia deixar ele sozinho e nada melhor que o lugar que ele sempre teve como lar.

Acordei ele, quando estacionei o carro na garagem, e pegamos o elevador Enquanto ele estava escorado em mim. Se atirou no sofá, após entrarmos e peguei no closet uma muda de roupa que ele havia deixado, e dei pra ele, e pedi que fosse tomar um banho pra amenizar aquilo.

opostos! - Bruno Rezende!Where stories live. Discover now