CAPÍTULO 35

487 35 40
                                    

           LUÍSA BRODT

Dias depois...

Finalmente o Bruno tiraria a tipoia, e ele estava soltando fogos de felicidades , por não precisar mais dela ou tomar os remédios, pois segundo ele tem um gosto horrível.  Estávamos na sala de espera,  tínhamos nossos dedos entrelaçados, enquanto ele estava com a sua cabeça apoiada no meu ombro feito uma criança , quando é acompanhado da sua mãe ao médico.

- vou ficar livre disso... e vou poder fazer uma coisinha com você.
Ele falou, soltei um riso nervoso.

- que coisinha?
Perguntei, e ele sorriu pra mim.

- surpresa, amor meu!
Falou, me dando um selinho.

- isso dá medo.
Falei, e ele gargalhou baixinho

-  é pra ter mesmo... pois você não vai sentar.
Falou, e arregalei os olhos. E uma senhora na nossa frente, nos olhou com reprovação. Podia sentir minha cara pegando fogo de vergonha.

- Bruno.
Falei, envergonhada.

- não vai sentar na poltrona, porque ela tá quebrada.
Ele falou, tentando concertar a sua fala anterior, mas só piorou tudo.

- cala boca ,lindo. Por favor.
Falei, e ele riu , apoiando sua testa no meu ombro.

- você me faz dizer besteiras... olha o que o amor fez comigo.
Ele falou, com a cmvoz abafada.

- o amor ou a total falta vergonha na cara, que você nunca teve?
Perguntei

- e  você tem muita, dona Luísa.
Falou, e dei de ombros.

- mais que você.
Respondi, beijando a ponta do seu nariz.

- Bruno Mossa De Rezende!
Enfermeira chamou.

- só Bruno  por favor.
Ele falou, risonho. E ela sorriu, toda atirada.

Belisquei ele assim, que ela entrou no consultório.

- amor, doeu!
Ele exclamou.

- que bom, quer dizer que ta muito bem, pra dormir no sofá.
Falei, e ele arregalou os olhos.

- pode sentar aqui,Bruno. E  a sua acompanhante fique a vontade.
Ela falou, e Bruno sorriu fraco pra mim.

- é minha namorada.
Ele falou, sentindo o perigo.

- ah sim.
Fez uma cara de nojo. Ela retirou a tipoia , e ele esticou seu braço, sorrindo aliviado.

- agora sim!
Bruno falou.

- que cheiro é esse?
Perguntei,  sentindo meu estômago embrulhar e uma vontade de vomitar.

- é o álcool.
Ela falou, e retorci o nariz. Saímos dali, e entramos no carro, peguei a garrafa de água que ele havia trazido, e tomei um pouco para ver se aquele enjoo passava.

- amor, você tá pálida.
Bruno falou, me encarando desconfiado.

- não gosto muito de hospital.
Falei.

- Também não gosto.
Respondeu.

(...)

- Letícia, tem algo pra enjoo aí?
Perguntei, entrando no seu quarto.

- não tenho, liga pra farmácia.
Ela falou.

- ela acha que comeu algo estragado.
Bruno falou  atrás de mim.

- mas ela te comeu gato?
Douglas falou

- que horror, Douglas.
Falei, rindo baixinho.

- vai deixer ele fala assim, com o seu amor?
Bruno perguntou, fazendo drama.

opostos! - Bruno Rezende!Dove le storie prendono vita. Scoprilo ora