opostos! - Bruno Rezende!

CAPÍTULO 45

Já que o dia tá movimentando, e cheio de surtos.🤣
Capítulo novo, pra equilibrar.🥰

BRUNO REZENDE

dias depois...

- vou nem dizer, pois ofender animal é crime.
Lucas falou, passando por mim no vestiário e me mostrando o dedo do meio.

- vai pegar a melinda hoje?
Lucarelli perguntou.

- vou tentar né, desde que saí de casa, eu vou lá e ela se tranca no quarto, porque segundo ela tá brava comigo.
Falei, suspirando.

- bem feito.
Lucas exclamou.

- é gato, foi criticar a sua miniatura... agora ela tá dando gelo em você.
Douglas falou, com uma lixa de unhas em mãos.

- eu sei cara, que a pressão aqui no Renata tá grande,  por conta da semifinal... mas não pode descontar na sua família, muito menos na sua filha,  ela não tem culpa.
Lucarelli falou e assenti.

- mas ela anda bem danadinha. Não sei o que faço.
Falei, bagunçando meus cabelos.

- toma veneno,  vai resolver 90% dos seus problemas e vai diminuir o meu estresse,  que você causa.
Lucas falou, e revirei os olhos.

- nosso gato supremo ali, tá puto com você.
Douglas falou.

- e eu não posso ficar puto com ninguém,  é isso?
Perguntei.

- não!
Falaram juntos. Revirei os olhos.

Após o treino da manhã, passei no flet que nesses últimos dias estavam sendo o meu canto, tinha trazido algumas roupas, e deixado o resto lá... não pretendia tirá-las,  afinal encarava como um tempo somente, e não como o fim do meu casamento.

Tomei um banho e coloquei uma roupa confortável,  e não demorou pra que eu chegasse no meu apartamento. Abri a porta, ouvindo a melinda e a luisa rirem juntas de algo do quarto. Olhei em volta na sala, e tantas lembranças me invadiram, a saudade me dominou... por uma pequena coisa estava perdendo esse convívio com elas. Me aproximei da quarto da melinda,  que era de onde as risadas altas vinham.

- mamãe, você vai ficar linda... e você vai parar de chorar.
Ela falava, enquanto passava batom na Luísa. Ouvir aquilo apertou o meu coração de tantas formas, se estava sendo difícil pra mim imagina pra ela. Luísa sempre foi muito coração, igual a mim... a única diferença,  era que ela sempre soube manter os pés no chão, e não viver na emoção,  já eu tentava controlar isso, e não me deixar cegar pela minha bondade.

- vou ficar uma palhaçinha amor.
Ela falava, se encarando no espelho.

- mamãe, nossa brincadeira acabou.
Ela falou, batendo o pé e se enfiando brava no seu closet. Fiquei encarando ela fazer isso, até que o meu olhar e o da Luísa se encontraram.

- pensei que ela estaria mais calma.
Falei, com os braços cruzados na altura do peito.

- e ela tá, só que ela é equilibrada igual o pai dela.
Luísa falou, indo ate o closet e batendo na porta.

- só quero levar ela pra um passeio.
Falei, e ela assentiu.

- princesa, lembra que a mamãe falou pra você, sobre a saída  com o seu pai?
Ela perguntou,  enquanto entrava no closet,  e eu me mantinha na mesma posição, apenas ouvindo tudo.

- Ele me deixou triste mamãe.
Ela falou, manhosa.

- eu sei amor, os pais erram. Já expliquei isso pra você,  seu pai apenas tava estressado... e agora ele quer ficar bem com você.  Faz esse esforço vai.
Luísa falou